[News] SESC promove apresentações culturais e oficinas no Festival de Mulheres do Mundo-WoW




O Sesc RJ irá oferecer uma extensa programação de oficinas, instalações artísticas, performances e shows durante o Festival de Mulheres do Mundo – WoW (women of the world) entre os dias 16 e 18 de novembro, na Praça Mauá. A biblioteca itinerante BiblioSesc também marcará presença durante todos os dias do evento. Toda a programação do WoW é gratuita, com entrada solidária mediante doação de um 1kg de alimento não perecível para o programa Mesa Brasil Sesc. O Festival Mulheres do Mundo – WoW chega ao Brasil após já ter sido realizado em mais de 20 cidades ao redor do mundo. Trata-se de um fórum para a troca de experiências e descoberta de novas perspectivas entre mulheres de diferentes contextos socioculturais.
Na programação cultural do Sesc RJ no evento, estão os shows de Elza Soares, Letrux, Dona Onete, Tiê, Luedji Luna, Maria Beraldo, Anelis Assumpção, Som de Preta, Slam das Minas, os blocos Ilú Obá de Min e Mulheres Rodadas, e as DJs Badsista e Tamy. Entres os espetáculos teatrais e de dança, se apresentam Cia Mystérios e Novidades, Caixeiras do Divino, Afrolaje, coletivo As Marias da Graça, Centro de Artes da Maré, Márcia Zanelatto e o coletivo Revolta Lilith. Nas artes plásticas, a performance Mesas de ping-pong, da artista plástica Priscila Fiszman, também integra a programação.
Também serão realizadas as oficinas Construindo Novas Narrativas - Chega de Fiu Fiu, com a Think Olga; Mulheres negras pautam o futuro, sobre relações entre tecnologia e as artes; Intervenção Urbana - Feminicidade, que trabalha o lambe-lambe como ferramenta de expressão. Outras oficinas abordam o movimento do corpo feminino, como Afrofunk, Dança Intuitiva para Mulheres, Yoga e Viva Pelve.
As crianças também têm vez na programação do Festival. A oficina Brincando pela Igualdade de Gênero, voltada para meninas de 6 a 10 anos. A partir de brincadeiras, jogos e criações artísticas, as participantes irão refletir sobre direitos iguais, o que significa ser uma menina e o que elas podem fazer para ajudar a construir um futuro mais igualitário.
BiblioSesc Durante todos os dias do evento, das 10h às 18h, a biblioteca itinerante BiblioSesc irá oferecer gratuitamente um acervo de mais de 3 mil exemplares entre livros e revistas. Com o auxílio de monitores, o público terá acesso a clássicos da literatura, livros de aventura, ficção, romance, suspense, além de um catálogo selecionado sobre mulheres incríveis. Tal como em uma biblioteca fixa, a unidade permite o empréstimo de livros aos leitores durante o período em que permanecer no local.
Durante o evento, o Sesc RJ também irá promover o empreendedorismo feminino, com cinco estandes com exposição das criações de artesãs de Teresópolis, Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu e Madureira.
Entrada solidária A entrada para cada dia do Festival será gratuita e, como contrapartida social, será incentivada a doação de um 1kg de alimento não perecível. As doações serão destinadas a projetos que atendem apenas mulheres, como a Casa das Mulheres da Maré, o Abrigo Santa Luzia e a Associação Santa Rita. Os projetos contemplados com as doações integram o programa Mesa Brasil Sesc, uma rede nacional de banco de alimentos que atua no combate ao desperdício e contribui para a segurança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos. No Rio de Janeiro desde o ano 2000, o Mesa Brasil Sesc já distribuiu cerca de 19 mil toneladas de alimentos em 80 municípios do estado, beneficiando mais de 70 mil pessoas em mais de 850 instituições.

Festival Mulheres do Mundo - WOW
O Festival Mulheres do Mundo (WOW – Women of the World Festival) foi idealizado por Jude Kelly, importante referência feminina no mundo das artes e ex-presidente do South Bank Centre, de Londres e oferece um espaço para as mulheres de diferentes origens e trajetórias celebrarem suas histórias de lutas e conquistas, trocar experiências, conhecer novas perspectivas, contar e ouvir histórias. O evento já foi realizado em mais de 23 cidades e, neste ano, terá lugar em mais 53. A edição do Rio de Janeiro, neste ano, será a primeira na América Latina e vai reunir mulheres de toda a cidade, além de convidadas nacionais e internacionais, em dezenas de atividades sobre adversidade da experiência feminina no mundo de hoje.

Serviço:
Festival Mulheres do Mundo - WOW
16, 17, 18 de novembro
Praça Mauá – Armazém- Museu do amanhã – Museu de Arte do Rio – MAR

BiblioSesc
10h às 18h

Programação do Sesc RJ no Festival Mulheres do Mundo – WoW
Roda de samba “É preta”, com participação de Áurea Martins
No evento de abertura do Festival Mulheres do Mundo, para convidados, O grupo É PRETA recebe a cantora Áurea Martins.  É PRETA é um projeto coletivo com o objetivo de reunir em apresentações a força das vozes, referências, resistências e inspirações de cinco cantoras da atual cena carioca do samba, com tempos de carreira e vivências semelhantes na música e que atuam em carreira solo e com grupos do gênero: Marcelle Motta (Celeiro Samba Clube e outros), Maria Menezes (Grupo Arruda), Marina Iris, Nina Rosa (Sambalangandã e outros) e Simone Costa (Mafuá no Quintal e outros).

15/11 (quinta-feira, abertura do Festival)

Museu do Amanhã

À partir das 20h

Duração: 1 hora

Livre

OFICINAS
Dança intuitiva para mulheres - com Inae Moreira

Imersão direcionada a mulheres com o objetivo de criar um espaço onde seja permitido cuidar e reverenciar corpos que foram e continuam sendo subjugados, objetificados e reprimidos dentro da nossa história em sociedade, e seguem tentando transpor barreiras em busca de suas liberdades. Da memória para o gesto, pulsante, rítmico e compartilhado, a oficina trabalha por meio de energias dinâmicas, com consciência através da respiração, a caminho de uma dança não coreografada, por isso chamada de "intuitiva".

16/11

Armazém Espaço Márcia X

A partir das 10h

Duração: 2 horas

Livre



Mulheres negras pautam o futuro – com Olabi/ Pretalab

O Olabi/Pretalab propõe oito oficinas voltadas para as relações entre tecnologia e as artes, a partir de múltiplos olhares, nas quais a diversidade e os direitos humanos estão no centro do processo. Os principais temas abordados são cosméticos naturais, segurança digital, pensamento computacional e impressão 3D aplicada à produção de vestuário e ancestralidade. Ao apresentar os princípios do pensamento computacional e da segurança digital, conecta as mulheres com a tecnologia e a inovação.

16/11 a 18/11

Museu do Amanhã LAA

10h, 14h e 17h

Excepcionalmente no domingo (18/11) apenas os horários 10hrs e 14hrs

Duração: 2 horas

Livre

Afrofunk

A oficina de Afrofunk mistura diversos ritmos afro contemporâneos e suas essências ancestrais. Em busca da descolonização do corpo feminino, a oficina une dança e história promovendo uma conexão entre mente, corpo e espírito enquanto pesquisa a ciência do rebolado. A ideia é lançar um novo olhar sobre o corpo feminino usando a dança como ferramenta de empoderamento corporal e intelectual.

16/11

MAR Arquibancada (pilotis)

À partir das 16h

Duração: 1 hora e 30 min.

Livre


Aula de Yoga – com Ana Olívia Figueiredo

Aulão de yoga, incluindo uma meditação inicial, exercícios respiratórios, prática de posturas físicas e relaxamento final.

17/11

Armazém Espaço Dandara

À partir das 10h

Duração: 1 hora

Livre



Construindo Novas Narrativas - Chega de Fiu Fiu

A oficina propõe apresentar o processo de criação de uma storytelling e desenvolver uma campanha, desde sua causa e idealização até de sua concretização. A Think Olga contará a história da campanha Chega de Fiu Fiu, tendo como fio condutor seus processos de investigação do tema, a concepção de ferramentas como mapas digitais e pesquisas, até a realização de um documentário fundamentado em narrativas feministas. A proposta é apresentar como essas ferramentas são utilizadas para a criação de novas políticas públicas e estratégias de prevenção da violência contra mulheres e meninas.

17/11

Museu do Amanhã - Observatório

A partir das 17h

Duração: 2 horas

Livre



Intervenção Urbana - Feminicidade

A oficina Feminiciade Intervenção Urbana trabalha o uso do lambe-lambe como ferramenta de expressão de ideias, diálogos e forma de interação com o cenário urbano. A oficina trará um pouco sobre a história do lambe-lambe como meio de intervenção artística e política em diferentes partes do mundo e seu alcance como ferramenta de ativismo. Também será promovida a criação coletiva de uma intervenção urbana que dialogue com a realidade das mulheres que estarão participando e com os desafios enfrentados pelas mulheres como um todo no espaço público. Além de criar os lambes, as participantes irão arregaçar as mangas e vivenciar a experiência da intervenção urbana através da colagem de suas criações no espaço do festival.

17/11

Museu do Amanhã - Observatório

À partir das 14h

Duração: 2 horas

Livre



Viva Pelve – com Dora Selva

A oficina tem a potência de resgatar movimentos básicos relacionados às formas cíclicas e espirais, presentes em toda a natureza, e em praticamente todas as danças ancestrais e rituais ao redor do mundo. As técnicas de movimento a serem trabalhadas estão relacionadas à ancestralidade, ao resgate de raízes, a cura de memórias limitantes, a práticas de resistência e principalmente autoconhecimento. Trabalhando com o entendimento dos chakras, esse movimento potencializa o corpo a se movimentar livremente, estimulando o acesso à kundalini - a grande serpente adormecida na base da coluna vertebral, além de trabalhar as noções de bem-estar, saúde física, mérito, prazer, produtividade e criatividade.

18/11

Armazém Espaço Nise da Silveira

À partir das 17h

Duração: 1 hora e 30 min

Livre



Brincando e criando pela igualdade de gênero

A partir de brincadeiras, jogos e criações artísticas, a oficina tem por objetivo refletir com meninas de 6 a 7 anos e de 8 a 10 anos sobre igualdade de gênero, o que significa ser uma menina e o que elas podem fazer para ajudar a construir mais igualdade para o futuro.

17/11 e 18/11

Museu do Amanhã l Terreiro

10h, 14h e 16h

Duração: 1 hora

Exclusiva para o público infantil

Sessão das 10h para meninas de 6-7 anos

Sessão das 14h para meninos de 8-10 anos

Sessão das 16h para meninas de 8-10 anos



INSTALAÇÕES, PERFORMANCES E SHOWS



Mesas de ping-pong – com Priscila Fiszman

A artista plástica Priscila Fiszman realiza uma instalação com três mesas de ping-pong na Praça Mauá. As mesas ficarão abertas para uso, e poderão ser utilizadas por todos durante a programação do festival WOW - Festival Mulheres do Mundo. Os trabalhos são inéditos e foram comissionados em colaboração com o Redes da Maré especialmente para o Festival. As mesas ganham os títulos "King-Pong", "Reconfiguração Ideológica" e "Mesa das Crianças".

16/11 - 18/11 (três dias de Festival)

Praça Mauá

À partir das 10h

Duração: 10 horas

Livre





DJ Badsista

Badsista é uma mulher periférica, DJ e produtora musical, envolvida com a cena funk e eletrônica de São Paulo. Transita também pela cena house e tecno. Por onde passa dissemina o fortalecimento e a possibilidade de mulheres e pessoas periféricas atuarem na música.

16/11

Praça Mauá – Palco Principal

Três sessões: 19h30, 20h30 e 22h30

Duração: 30 minutos e 1 hora

Livre



Show ELZA SOARES - participação do bloco afro Ilu Obá de Min

Deusa mulher é o último disco de Elza Soares e o segundo depois de Mulher do fim do mundo, abertamente feminista. Deusa Mulher se entrega ao rock não apenas na estrutura musical, mas na postura punk e anárquica. Um desvendar da alma feminina, debates sobre religião, o florescer da sexualidade e violência urbana. Neste show, Elza conta com a participação do bloco afro Ilu Obá de Min.

16/11

Praça Mauá – Palco Principal

À partir das 21hs

Duração: 1 hora e 30 min

Livre



Show Letrux

A escritora, cantora, compositora, poeta e atriz Letícia Novaes, a Letrux, apresenta no WOW seu primeiro disco solo “Em noite de climão”. Nas músicas há altas doses de disco music e new age, elementos adicionados com a colaboração da guitarrista Natália Carrera, coprodutora do disco.

16/11

Praça Mauá – Palco Principal

À partir das 20hs

Duração: 30 min

Livre



Show Anelis Assumpção

Anelis Assumpção apresenta músicas de seu mais recente trabalho, Taurina. As canções simbolizam o poder do feminismo e a sexualidade que, para a artista, refletem a própria capacidade das mulheres re(e)xistirem.

16/11

Praça Mauá – Palco Principal

À partir das 19hs

Duração: 30 min

Livre



Som de Preta – com Natana Magalhães, Rachel Barros e Raphaela Yves.

O grupo Som de Preta foi criado com a proposta de valorizar a cultura afro-brasileira, em especial a arte produzida por mulheres negras. O ponto de partida do trabalho é o resgate da contribuição artística de compositoras e poetisas negras. Politizadas e conscientes da importância da arte como instrumento de comunicação, as integrantes do grupo farão no WOW um show como veículo de militância pela superação do racismo.

17/11

MAR Arquibancada (pilotis)

À partir das 12h30

Duração: 1 hora

Livre



Cia Mystérios e Novidades

A Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades é parte de um movimento cultural que trabalha no risco e na busca do essencial do teatro. Formada por artistas que desenvolvem um trabalho contemporâneo, a serviço da evolução do ser humano e da sociedade, afirma o Teatro de Rua como importante veículo de intervenção urbana e transformação. Seu espetáculo, com coreografias em pernas de pau e música ao vivo, busca inspiração na linguagem dos antigos atores e músicos populares, e afirma a arte de rua como arte pública, arte para todos. Sob a tônica do imaginário cultural das tradições e raízes brasileiras, contribui para a preservação e valorização da memória cultural do país, integrando teatro e vida, tradição e contemporaneidade.

 17/11

Armazém, Espaço Dandara

À partir das 16h

Duração: 1 hora

Livre



Grupo de música tradicional Caixeiras do Divino

As Caixeiras do Divino Espírito Santo são uma parte importante da manifestação da cultura popular tradicional e religiosa chamada Festa do Espírito Santo. As caixeiras são responsáveis por conhecer e transmitir oralmente toda a tradição relacionada à organização, história, memória e preservação desta cultura para as novas gerações. No Rio de Janeiro, as Caixeiras tocam desde 1967, ano de fundação da Comunidade Maranhense e da realização da primeira festa do Divino na cidade.

17/11

Pilotis

À partir das 14h

Duração: 1 hora

Livre



Ilú Obá de Min

Ilu Oba de Min (mulheres que tocam tambor para xangô) foi criado em 2004 como uma forma de aumentar a participação das mulheres no toque do tambor. O grupo se propõe a inserir nos espaços urbanos antigas tradições que ficaram esquecidas na formação da identidade brasileira, enfrentando o racismo, o sexismo, a discriminação e a homofobia através da arte.

16/11

Praça Mauá – Palco Principal

À partir das 18hs

Duração: 1 hora e 30 min

Livre



Show Tiê

Cantora e compositora de voz doce e letras sinceras, Tiê apresenta seu quarto disco, Gaya, mesclado com grandes sucessos de seus três primeiros discos, Esmeraldas (2014), A Coruja e o coração (2011) e Sweet Jardim (2009).

17/11

Praça Mauá – Palco Principal

À partir das 18h30

Duração: 30 min

Livre



Show Tássia Reis

Com letras fortes e beats pesados, Tássia Reis traz voz para questões constantemente silenciadas. No WOW, Tássia Reis irá se apresentar acompanhada por DJ 3D, bateria, baixo, sax e flauta.

17/11

Praça Mauá – Palco Principal

À partir das 19h30

Duração: 30 min

Livre



RAP Party UK e Rap Slam

The RAP Party é uma noite de hip-hop e poesia (RAP = Rhythm And Poetry|Ritmo e poesia) dirigida pelos poetas Inua Ellams e Theresa Lola. Ocorre em vários locais em Londres e no Reino Unido e o objetivo é criar mais uma atmosfera de festa, além de uma noite tradicional de poesia. Cada poeta declama um poema inspirado no hip-hop, e, em seguida, seleciona duas faixas de hip-hop para serem tocadas. Nessa festa, as convidadas são o Slam das Minas, uma brincadeira lúdica poética para desenvolvimento da potência artística de mulheres (sejam héteras, bis, pans, lésbicas ou trans) e pessoas queer, agender, não bináries e trans.

17/11

MAR - Arquibancada (pilotis)

À partir das 17h

Duração: 2 horas

Livre



Set DJs Tasha e Tracie

As DJs Tasha e Tracie Okereke são irmãs gêmeas, paulistanas de 23 anos.  Além de agitar a pista de dança, são estilistas, diretoras de arte, produtoras culturais, blogueiras, ativistas da periferia. Trabalham pela autonomia e auto-estima do jovem favelado. Atualmente estão à frente do projeto Expensive $hit, blog que aborda moda, música, arte e cultura.

17/11

Praça Mauá – Palco Principal

Sessões 18h, 19h e 20h

Duração cada sessão: 30 min

Livre



Trabalhos de parto – (Árvores da vida)- com  Márcia Zanelatto e Bianca Ramoneda

A autora Marcia Zanelatto apresenta através de uma performance seu processo de trabalho sobre a peça escrita sob encomenda para o Birth Debate e Royal Exchange Theatre, no Reino Unido, em que faz uma documentação poética do parto em 5 gerações de sua própria família. Trata-se de uma colaboração artística entre a autora e a diretora Bianca Ramoneda.

17/11

Armazém Espaço Márcia X

À partir das 14h

Duração: 1 hora e 30 min

Livre



Revolta Lilith

Revolta Lilith é um espetáculo que celebra a desobediência das mulheres em diferentes tempos e espaços. A peça parte do mito pouco conhecido de Lilith, considerada a primeira mulher que viveu no Paraíso. Para alguns, ela teria sido expulsa e se tornado uma “demônia”. Nesta peça, Lilith foge do Paraíso, parte em exílio e organiza uma revolta. “Eu não estou nos livros. Eu não estou nos espetáculos. A minha língua nunca é a deles. ” Revolta Lilith é o encontro entre quinze mulheres multi-artistas de diferentes áreas, da dramaturgia à direção, passando pela música, vídeo, dança, luz, figurino e artes visuais. O espetáculo se concentra na fronteira entre a performance, o teatro e o cinema.

17/11

Armazém Espaço Márcia X

À partir das 18h

Duração: 1 hora

Livre



Coletivo As Marias da Graça

Zabelinha é uma adaptação de um conto popular, da tradição oral brasileira, compilado por Laerte Vargas. Trata-se da história de uma heroína que espera marido, “moça casadoira, cheia de sonhos...”, um enredo que surpreende pelo final que não é feliz ao inverso das histórias tradicionais dos contos de fada. As Marias da Graça são mulheres que se organizaram e desenvolvem um fazer artístico que historicamente foi marcado pela presença masculina, produzindo culturalmente uma leitura da impossibilidade da existência do ser ”palhaça”. Sua existência através dos tempos torna-se também um instrumento de resistência e de promoção de mudanças nas relações sociais de gênero.

18/11

Armazém Espaço Márcia X

À partir das 18h

Duração: 1 hora

Livre



Afrolaje

O Afrolaje é um grupo composto por pessoas de vários lugares, crianças, jovens, adultos e idosos, que têm a pretensão de difundir a cultura de matriz africana com apresentações artísticas. Tempestuosa Depressagem é uma performance que nasce a partir das experiências pessoais da atriz e coreógrafa do grupo Afrolage Flavia Souza acerca da depressão e da síndrome do pânico. A performance, composta por intervenções de vídeos com depoimentos sobre o tema e música propõe um encontro corporal e cênico, difundindo a dança como elemento de cura através das movimentações e conteúdos históricos das manifestações afro-brasileiras. Impulsiona a reflexão acerca da saúde mental, focando na população negra.

18/11

Praça Mauá – Palco Principal

À partir das 16h30

Duração: 30 min

Livre



Bloco de carnaval - Mulheres rodadas

Mulheres Rodadas é o primeiro bloco feminista do carnaval carioca. Subvertendo a ordem e aproveitando o carnaval, o bloco perguntava: ainda cabe hoje algum rótulo dado às mulheres por conta de suas escolhas? No seu primeiro ano, participou da campanha “O Valente não é violento”. Em 2016, integrou o movimento#carnavalsemassedio. Nos anos seguintes, o bloco voltou a levar milhares de pessoas às ruas com uma banda majoritariamente formada por mulheres, com repercussão nacional e internacional.

18/11

Praça Mauá – Palco Principal

À partir das 18hs

Duração: 30 min

Livre



Mulheres ao vento

A performance é fragmento do espetáculo Obinrin: ventos da maré, estreado em 2016 no Centro de Artes da Maré, pelas alunas do projeto. Ventos da Maré discute o poder do encontro das narrativas de mulheres diversas, que nos re-conectam a um poder ancestral. Mulheres ao Vento é um projeto de dança que percorre a afro-brasilidade atrelada ao feminismo negro, com intuito de disseminar a cultura de matriz africana através da arte, principalmente as artes cênicas, aliando a discussão de temas transversais pertinentes para a promoção da diversidade, igualdade de gênero e do respeito. Trabalha com mulheres da Maré através de temas transversais, e da difusão e capacitação artística em territórios populares através de uma metodologia teórico-prática que valoriza a troca de saberes.

Ficha técnica:

Coreografia e Direção: Andreza Jorge e Simonne Alves. Interpretes: Adriana da Silva, Ana Lucia, Alexandra Correa, Anália Melo, Beatriz Oliveira, Carla Maria, Edna Santos, Eliane Martins, Irenilda da Silva, Josefa Cardoso, Leila Silva, Lenice Pequeno, Luiza dos Santos, Mãe Nani, Maria de Lourdes, Maria de Fátima e Rosimere Gomes, Simonne Alves. Direção Musical: Simonne Alves.

16/11

Armazém, Espaço Marcia X

À partir das 13h

Duração: 30 min

Livre



Show Maria Beraldo

Maria Beraldo, cantora, compositora e clarinetista, apresenta no WOW seu álbum de estreia Cavala. As músicas, de base instrumental e intimista, dialogam com o jazz e ruídos eletrônicos.

18/11

Praça Mauá – Palco Principal

À partir das 18h30

Duração: 30 min

Livre



Show Dona Onete

A paraense Dona Onete gravou seu primeiro disco em 2012, com 73 anos. Desde então, vem conquistando multidões com seu carimbo chamegado. No WOW, D. Onete irá apresentar seus maiores sucessos.

18/11

Praça Mauá – Palco Principal

A partir das 20h30

Duração: 1 hora e 30 min

Livre



Show Luedji Luna

Nascida no bairro do Cabula, em Salvador, a cantora e compositora Luedji Luna impõe a existência e voz de mulheres negras tantas vezes silenciadas. Seu álbum de estreia “Um corpo no mundo”, contém uma sonoridade única que une ritmos afrobrasileiros, jazz e blues.

18/11

Praça Mauá – Palco Principal

A partir das 19h30

Duração: 1 hora e 30 min

Livre


Set DJ Tamy

Tamyris Reis, conhecida como DJ Tamy, teve contato com música desde pequena. Estudou piano, flauta, violão, percussão, canto e teoria musical. Na sua adolescência, por influência de alguns amigos começou a estudar, aprimorando as técnicas para se profissionalizar como DJ.

18/11

Praça Mauá – Palco Principal

Sessões: 19h e 20h

Duração de cada sessão: 30 min

Livre



Consciência do cabelo aos pés - coletivo Madalena Anastácia

 O que é ser um corpo mulher-negra em nossa sociedade? Nesse conjunto de performances, intitulado “Consciência do cabelo aos pés”, o coletivo Madalena Anastácia expõe o racismo e sexismo naturalizados em nossa sociedade e propõe caminhos de reflexão e ação conjunta para a transformação.

18/11

Praça Mauá

A partir das 17:30

Duração: 1 hora


Livre












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