[News] Recital de piano com Cecília Moita marca lançamento dos Cadernos da Casa-Museu Ema Klabin

 

Cecília Moita interpreta um repertório dedicado ao tema Identidades Paulistanas. Foto divulgação. 

Nesse sábado, dia 5 de dezembro, às 19h30, acontece o lançamento do 2º volume dos Cadernos da Casa-Museu Ema Klabin: Identidades Paulistanas, publicação que registra e divulga a programação desenvolvida na Fundação Ema Klabin ao longo de cada ano. Para marcar o evento, haverá um recital transmitido ao vivo, direto da casa-museu, com a pianista Cecília Moita, que interpretará um repertório dedicado ao tema Identidades Paulistanas, trabalhado na programação de 2019 da Fundação. Obras de Edmundo Villani - Côrtes, Adoniran Barbosa, Eduardo Gudin, entre outros, serão interpretadas no raro piano Érard de 1912, que compõe a coleção de Ema Klabin. A live terá a presença de Emmanuele Baldini comentando o piano e o repertório. Para assistir é só acessar o youtube.com/emaklabin



O conceituado maestro italiano Emmanuele Baldini apresentará a live de lançamento do novo volume dos Cadernos da Casa-Museu Ema Klabin. Foto: Fernando Ruz

Cadernos da Casa-Museu Ema Klabin

 

O segundo volume da publicação digital traz, em cerca de 200 páginas, artigos e relatos de experiências da programação cultural oferecida pela Fundação Ema Klabin ao público ao longo de 2019, em torno da temática Identidades Paulistanas. Essa temática central, que guia a programação cultural do museu, trouxe grandes especialistas para falar sobre o tema nas artes plásticas, dança, música, fotografia, literatura e culinária, entre outros.

 

“Cada edição da revista contém três seções: o Dossiê, uma seção composta por textos produzidos por pesquisadores/professores que realizaram palestras ou cursos relacionados ao tema anual do museu; a seção Rizomas, que abre espaço para outras realizações dos diversos núcleos de trabalho de nossa equipe ou curadores convidados, e uma seção destinada a promover uma reflexão sobre livros da biblioteca”, explica Paulo de Freitas Costa, curador da Casa-Museu Ema Klabin.

 

Entre os temas abordados nos textos da segunda edição da revista, estão, por exemplo: “São Paulo na literatura” (Ana Beatriz Demarchi Barel), “Sons da Paulicéia” (Marco Prado), “Literatura de cordel contemporânea” (Ronaldo Vitor da Silva), “Adoniran em partitura” (Tomas Bastian) e “Indígenas identidades paulistanas” (Carlos José F. Santos), entre outros.

 


Piano Érard de 1912 compõe a coleção de Ema Klabin. Foto divulgação. 

 

Homenagem a Gilda de Mello e Souza

 

A revista também contém um registro da homenagem ao centenário de nascimento de Gilda de Mello e Souza, paulistana ilustre que teve um papel importante na definição do projeto cultural da Casa-Museu. Nessa homenagem, sua inteligência, sensibilidade e ampla produção intelectual foi relatada por seus amigos, colegas e alunos.

 

A seção Rizomas traz ainda artigos não relacionados diretamente à temática anual, que abordam a identidade na Grécia Antiga, as paixões botânicas de Burle Marx e sua relação com o jardim que projetou para a Casa-Museu, além de uma sensível mensagem do fotógrafo que registra as atividades da Fundação há vários anos.

 

O caderno se encerra com um poema de Hendrik Franco dedicado ao livro “Poemas Negros”, de Jorge de Lima, obra de forte cunho social que integra a biblioteca de Ema Klabin em edição de luxo de 1947, ilustrada por Lasar Segall.

 

O segundo volume dos Cadernos da Casa-Museu Ema Klabin foi organizado por Paulo de Freitas Costa e Ana Cristina Moutela Costa. Com projeto gráfico e diagramação de Lívia Silva, a publicação estará disponível gratuitamente para download no site:  www.emaklabin.org.br 

 

Serviço:

  

Lançamento dos Cadernos da Casa-Museu Ema Klabin: Identidades Paulistanas.

Recital com a pianista Cecília Moita 

 

Apresentação e comentários de Emmanuele Baldini

 

Transmissão ao vivo via YouTube: youtube.com/emaklabin

 

Sábado, 5 de dezembro de 2020

 

das 19h30 às 20h30

 

Gratuito

 

Fundação Ema Klabin

 

www.emaklabin.org.br

 

Repertório:


- Essas lágrimas sentidas, atribuído a José Nunes Garcia

- Lundum,anônimo, séc.XIX

- O coração partido, F. L. G. de Varnhagen

- 5ª Valsa de Esquina, Francisco Mignone

- Congada, Francisco Mignone

- Lenda sertaneja nº2, Francisco Mignone

- Valsa nº9, Camargo Guarnieri

- Feitio de oração, Noel Rosa/Vadico

- Teu orgulho acabou, Adoniran Barbosa/Viriato dos Santos

- É cedo, Adoniran Barbosa/Totó

- Mamaô, Adoniran Barbosa/Paulo Noronha/Raymundo Chaves

- Gente Humilde,'Garoto' Aníbal Augusto Sardinha

- Paulistana nº 1, Claudio Santoro

- Rapaziada do Brás, Alberto Marino

- Toada nº6, Osvaldo Lacerda

- Balada para as flores, E. Villani-Côrtes

- Paulista, Eduardo Gudin

 

Sobre Cecilia Moita:  


Natural de São Paulo, iniciou seus estudos de piano aos 4 anos. Em 1985 bacharelou-se pela Unesp no curso de Educação Artística com habilitação em Música. Simultaneamente, seguiu seus estudos de órgão, piano popular e erudito. Em 1995, frequentou o Curso de Arranjo e Improvisação com Nelson Ayres e em 1997, curso de Jazz – JVC, na Manhattan School of Music (Festival de Jazz de Nova York). Em 2017 concluiu o curso de pós-graduação na Faculdade Santa Marcelina em pedagogia do piano. Desenvolve amplo trabalho de camerista, tendo acompanhado em recitais e Master Class músicos como: Philip Smith, Alexandre Baty (trompete), e Emmanuel Pahud (flauta), Pierre Volders (trombone), Jason Bergman (trompete) e Julian Rachlin (violino), Jorgen van Rijen (trombone), Pacho Flores (trompete) e Adrian Welleman (trombone). Em maio de 2015 realizou recital com Daniel Auner (violino) no Brasil e em Viena (Áustria). Em julho de 2016 acompanhou o trombonista Gyorgy Gyivicsán em concerto no Festival de Inverno Campos do Jordão, e em agosto em concertos no Encontro Internacional de Trompetes com Renato Longo (Brasil), David Krauss (EUA) e Russell (Montreal). Em 2017 tocou em recitais com os trombonistas: Peter Steiner, Alain Trudel no encontro Internacional de Trombonistas, realizado em São Paulo. Atuou como solista nas seguintes orquestras: Orquestra Jovem Estadual Maestro Eleazar de Carvalho, Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo, Orquestra de Campinas, Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfônica Municipal e com a Orquestra Petrobras Sinfônica. Em 2011 e 2012 atuou como pianista acompanhadora do programa "Pré-estreia", gravado pela TV Cultura. De 2006 a 2014 foi pianista acompanhadora dos alunos do curso de metais da EMESP. Atualmente é pianista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e pianista correpetidora no Instituto Baccarelli.                                               


Sobre Emmanuele Baldini:


Italiano, Baldini iniciou seus estudos musicais em Trieste com Bruno Polli, aperfeiçoando-se em Genebra com Corrado Romano, e em Salisburgo (Áustria) e Berlim (Alemanha) com Ruggiero Ricci.  Mais recentemente, especializou-se em regência com Isaac Karabtchevsky e Frank Shipway. Desde sua adolescência ganhou inúmeros concursos internacionais, entre os quais se destacam o “Premier Prix de Virtuosité avec Distinction” e o “Forum Junger Künstler”. Baldini tocou como violinista ou em duo pelo mundo inteiro, com cinco turnês no Japão, quatro nos EUA, uma na Austrália, e já se apresentou em todas as principais salas de concerto das capitais europeias, além da América Latina. Sua incansável curiosidade e paixão pela música fez Baldini ampliar seus horizontes, e depois de uma carreira notável como violinista, começou a se aperfeiçoar como regente. Nessa nova fase, ele fundou também o Quarteto Osesp , intensificou sua atividade didática e, com o violino, começou a explorar o precioso repertório brasileiro, que resultou em inúmeros CDs gravados, para vários selos, e recebendo críticas muito elogiosas. Como regente, se destacam concertos no Teatro Colón, de Buenos Aires, no Teatro del Sodre, de Montevidéu, da própria Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp e apresentações com as principais orquestras da América Latina. De 2017 a 2020 foi diretor musical da Orquestra de Câmara de Valdivia, Chile. É o atual diretor artístico da Orquestra de Câmara -Sphaera Mundi, de Porto Alegre. 





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