[Crítica] Lola e seus Irmãos

Sinopse: Lola, uma jovem advogada, se apaixona por um de seus clientes; Benoît, que se casou pela terceira vez, vai ser pai sem estar preparado; Pierre está passando por sérios problemas profissionais. Lola, Benoît e Pierre são irmãos. São muitos os motivos que poderiam afastá-los, mas eles são inseparáveis.

O que achei? Dirigido por Jean-Paul Rouve, que também escreveu o roteiro com David Foenkinos e é um dos protagonistas do filme, Lola e seus Irmãos é uma comédia francesa despretensiosa, previsível, leve, mas que, apesar da boa premissa, a execução é superficial.

O filme – como o próprio nome diz – é centrado em três irmãos, onde Lola é a única mulher e a caçula, que se distanciaram devido à terem tomados caminhos diferentes, mas apesar disso eles se ajudam quando enfrentam crises como divórcio, infertilidade, começo de uma nova família, etc., e no final percebem que são mais fortes quando se reconectam e se apoiam uns nos outros.

Lola e seus Irmãos tem como tema central reconexão e reconstrução familiar não apenas entre os três irmãos, mas também em relação às pessoas que fazem parte das vidas individuais de Lola, Pierre e Benoît.

Nas cenas onde eles se encontram em frente à um túmulo, é mostrado como a comunicação entre esses irmãos é falha e às vezes achamos que isso não tem mais conserto. É uma tragédia pessoal de Lola que junta os três irmãos e vimos o início de uma relação familiar abalada sendo consertada.

Essa comédia francesa distribuída aqui no Brasil pela Pandora Filmes não apresenta nada de novo, mas é um filme ideal para passar o tempo.

Escrito por Michelle Araújo Silva

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