[Crítica] No Ritmo da Vida

 

Sinopse:

Em No Ritmo da Vida, motivado pela doença de sua avó, Russell (Thomas Duplessie) deixa a cidade grande e parte para o campo, onde a doente Margaret (Cloris Leachman), que exige cuidados especiais, resiste à ideia de viver em um lar para idosos. Enquanto cuida de sua avó, Russell atravessa um luto em sua vida pessoal, após uma dolorosa separação, e procura novas perspectivas e experiências para sua vida. Enquanto arranja dinheiro para cuidar da idosa, também tenta a chance em um pequeno bar da cidadezinha, onde acaba passando por uma auto descoberta, iniciando como a drag queen novata do bar local. E nesse novo ambiente, Russell acaba tendo um inesperado encontro romântico. 


                       O quê eu achei?

Se eu tivesse que definir esse filme em apenas uma palavra, seria burlesco. O diretor Phil Connell (em sua estreia nos longas-metragens, porque até então só tinha dirigido curtas)nos entrega uma narrativa de temática LGBT cujo principal mérito é fugir do clichê.

Russell (Thomas Dupleesie)é um jovem gay de vinte e poucos anos que após terminar um namoro,resolve visitar sua avó materna, Margaret (a grande Cloris Leachman,magnífica em seu último papel; ela nos deixou ano passado e há até uma dedicatória para ela nos créditos)que já está ficando senil mas se recusa a aceitar ajuda de cuidadores que não sejam da família. Uma vez que ele chega lá, começa a refletir sobre sua vida e começa a impersonar a drag queen Fishy Falters em uma boate próxima.

A relação conturbada dele com a avó é posta á prova quando ele vê que ela precisa dele mais do que nunca. Sua mãe aparece em algumas cenas e demonstra estar preocupada com sua própria mãe.

Somente mais no final descobrimos algumas verdades obscuras do passado de Margaret, como que seu falecido marido era bêbado e que ele se suicidou ao se jogar de uma janela. Ela sonhava em se tornar uma patinadora de gelo mas nunca pôde seguir seu sonho. A cena final apresenta um paralelo interessante entre as carreiras de neto e avó.

O título original é "Jump Darling" que significa Pule, querido e é uma metáfora para se jogar nos seus sonhos.Porque quando Russell incorpora a drag queen,ele se permite agir em sua essência mais verdadeira.


                           Trailer:






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