[Crítica] Sob as escadas de Paris

 

Sinopse:

Uma jovem moradora de rua embarca na aventura de ajudar um garotinho perdido a encontrar sua mãe.







    O quê eu achei?

O diretor Claus Drexel apresenta seu primeiro longa-antes ele só tinha dirigido documentários-que apresenta uma faceta controversa da sociedade francesa: o submundo da imigração das ex-colônias africanas.

Christine (Catherine Frot, de Marguerite)é uma moradora de rua na capital francesa. Vive debaixo de uma ponte e passa seus dias esperando sua próxima refeição no restaurante popular.Em uma fria noite de inverno, ela encontra Suli, um refugiado de Burkina Faso de apenas 8 anos que se perdeu da mãe. Ela terá que ajudá-los a se reencontrarem.

Conforme a jornada os leva às catacumbas parisienses até os centros de detenções, passando pelas ruas, eles vão ganhando a confiança um no outro, embora haja a barreira da linguagem porque ele não fala francês. Drexel explora a realidade que ambos os grupos sofrem diariamente. A marginalização e o tratamento frio que o jovem Suli sofre dos cidadãos franceses por causa de seu status de refugiado e a suspeita direcionada à Christine e a maneira como ela simplesmente é tratada como uma idosa ruim da cabeça.

Não há nada de especialmente inovador na narrativa; o ponto forte são as performances de Catherine Frot, sempre carismática e sua conexão com Mahamadou Yaffa como Suli é tocante. Um interessante retrato das dificuldades enfrentadas pelo imigrantes na Europa moderna.

                            Trailer:





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