[News] Grandes álbuns do maior acervo da música brasileira agora disponíveis digitalmente | 15.06.2018

Grandes álbuns do maior acervo da música brasileira agora disponíveis digitalmente – 15/06

O pacote de lançamentos da Universal Music desta semana está recheado de álbuns clássicos e especiais, que chegam pela primeira vez ao formato digital, em plataformas como Spotify, Deezer, Apple Music e muito mais. A lista começa com a suavidade pop do cantor Dalto (dos hits "Muito Estranho" e "Pessoa"), passa pelo suingue de Dóris Monteiro e Miltinho no clássico álbum "Dóris, Miltinho e Charme Vol. 4", e chega ao balanço de Babi, a atriz e apresentadora que lançou um álbum elogiado, que teve até a participação mais que especial de Chico Buarque. O pacote continua com Zizi Possi, intensa e ousada em "Mais Simples"; Baden Powell mostrando sua grande arte em "Baden Powell Ao Vivo no Teatro Santa Rosa", lançado em 1966; a malandragem de Moreira da Silva em "O Último dos Moicanos"; Beth Carvalho e sua antológica gravação de "Saigon" no álbum "Alma do Brasil"; as compilações especiais "Feijoada - 20 Delicious Samba", com sambas clássicos, e "Pra Gente Miúda", com músicas infantis interpretadas por nomes como MPB4 e Elis Regina; e ainda o lado romântico de Paulo Ricardo em "O Amor Me Escolheu". O grande Waldick Soriano tem resgatado o álbum "Boleros Para Ouvir, Amar e Sonhar...", da fase em que ainda não usava o chapéu e os óculos pretos que marcaram sua figura. Para completar, o saudoso Celso Blues Boy, com o álbum "Celso Blues Boy 3", e Luiz Caldas, com "Retrato", reforçam o eclético time.

A série "Sem Limite" também está caprichada. Tem do rock da banda CPM 22 aos inúmeros hits da rainha do sertanejo Roberta Miranda. A diva Maria Bethânia também ganhou uma compilação especial, com hits como "Reconvexo", "Ronda" e "Começaria Tudo Outra Vez". Já Vinícius de Moraes e Toquinho aparecem com três títulos: um só com o universo do "poetinha", outro em que predominam as músicas da dupla que formaram e um terceiro com a delicadeza de Toquinho. Luiz Melodia, uma das grandes perdas de 2017, tem clássicos como "Pérola Negra" e "Magrelinha" revividos na compilação. Ney Matogrosso mostra todo o seu ecletismo, indo da divertida "Homem com H" à tocante "Mil Perdões". A série tem ainda um volume dedicado aos grupos MPB4 e Quarteto em Cy, com muitos números coletivos. Por fim, a força de Sandra de Sá pode ser sentida em músicas como "Joga Fora" e "Bye Bye Tristeza". Agora é só aumentar o volume!


DALTO - GURU
A trajetória do cantor e compositor Dalto começou no início dos anos 1970, com o grupo Os Lobos. Pouco depois, já em carreira solo, lançou o hit "Flash-Back". Mas, apesar da boa repercussão, deixou os holofotes para se dedicar à Medicina. Retomou a carreira em 1982, com a gravação de "Muito Estranho", um estrondoso sucesso. Álbum de 1994, "Guru" está disponível para streaming, reunindo canções inéditas e releituras de seus grandes êxitos. Além das citadas "Flash-Back" e "Muito Estranho", ganham novas versões a bela "Pessoa" e também "Espelhos d'Água". Dalto ainda passeia por músicas que ficaram conhecidas nas vozes de Byafra ("Leão Ferido" e "Vinho Antigo") e do Roupa Nova ("Anjo"). Faixa que batiza o disco, a então inédita "Guru" integrou a trilha da novela "Quatro por Quatro".

Não deixe de ouvir: "Pessoa"


DÓRIS MONTEIRO E MILTINHO - DÓRIS, MILTINHO E CHARME Vol. 4
O encontro de Dóris Monteiro e Miltinho rendeu quatro álbuns memoráveis. O último volume, lançado em 1973, trazia pot-pourris azeitados, como o que reunia "Me Deixa em Paz", "Se Eu Errei" e "Não Me Diga Adeus". O samba-enredo "Lendas do Abaeté", que a Estação Primeira de Mangueira defendeu naquele mesmo ano, foi outro destaque do disco. A faixa "Manias", composta pelo apresentador de TV Flávio Cavalcanti em parceria com Celso Cavalcanti, ganhou um registro todo especial, em momento solo da grande Dóris. Já Miltinho mostrava toda a sua manemolência em "Que Samba é Esse", de Jorginho Pessanha.

Não deixe de ouvir: "Manias"


BABI - DO JEITO QUE EU QUERO
Atriz e apresentadora de TV de sucesso, Babi também mostrou seu lado cantora. Lançado em 2002, o álbum "Do Jeito Que Eu Quero" trazia músicas inéditas e algumas releituras. Jair Oliveira compôs especialmente para ela "Com.br", que tinha uma citação de "Deixa Isso Pra Lá", sucesso de seu pai, Jair Rodrigues. Vinny e Simoninha também a presentearam com "Só o Que Preciso Ter" e "É Tudo Que Eu Tenho Pra Dizer (Revelação)", respectivamente. Entre as regravações, "Imunização Racional (Que Beleza)" abria o disco atualizando o balanço da fase mística de Tim Maia, com direito a uma versão remix do DJ Memê fechando o álbum. Mas a grande surpresa era a presença de Chico Buarque, que dividia os vocais com Babi em "O Que Será (À Flor da Pele)", um de seus tantos clássicos.

Não deixe de ouvir: "Imunização Racional (Que Beleza)"


ZIZI POSSI - MAIS SIMPLES
A cantora Zizi Possi sempre foi ousada na escolha de seu repertório, mas sem nunca deixar o bom gosto de lado. Em 1996, com o álbum "Mais Simples", ela gravou de Heitor Villa-Lobos a Herbert Vianna, com a habilidade que só as grandes intérpretes conseguem. Abrindo com o clássico "Melodia Sentimental", do grande maestro, Zizi também olhava para o futuro, interpretando pela primeira vez nomes que estavam despontando, como Chico César (autor de "Beradêro") e Lenine ("Olho de Peixe"). Já do líder do Paralamas do Sucesso, ela pinçou "Um Beijo Meu". Mas o nome mais frequente era o de José Miguel Wisnik, de quem ela registrou "Mundo Cruel", "Se Meu Mundo Caiu" e a faixa que deu título ao álbum, que está disponível para streaming. O encerramento, em grande estilo, era com a emblemática "Juízo Final", de Nelson Cavaquinho.

Não deixe de ouvir: "Mundo Cruel"


BADEN POWELL - BADEN POWELL AO VIVO NO TEATRO SANTA ROSA
A força do violão de Baden Powell pode ser sentida no álbum "Baden Powell Ao Vivo no Teatro Santa Rosa", lançado em 1966 e que está disponível para streaming. Uma das grandes surpresas do repertório é a recriação do "Prelúdio em Ré Menor", de Johann Sebastian Bach. Mas o violonista não deixava de mostrar muitas de suas obras-primas, como "O Astronauta", "Berimbau", "Consolação" e "Tempo Feliz", todas em parceria com Vinícius de Moraes. O "poetinha" ainda é lembrado por Baden em outras duas faixas: "Lamento", composta com Pixinguinha, e "Valsa de Eurídice". Baden também desliza as cordas de seu violão pelo "Samba de Uma Nota Só", de Tom Jobim e Newton Mendonça. Um álbum fundamental.

Não deixe de ouvir: "O Astronauta"


MOREIRA DA SILVA - O ÚLTIMO DOS MOICANOS
O grande Moreira da Silva gravou álbuns antológicos ao longo da carreira. Mas, sem dúvida, "O Último dos Moicanos" foi um dos mais importantes. Disponível para streaming, o álbum começava com a divertida faixa-título, de autoria de Miguel Gustavo. A irreverência do artista também podia ser conferida em "Mil e Uma Atrapalhadas", de Sinhô e Wilson Baptista. Em "Chave de Cadeia", Moreira falava da desilusão de um malandro, ao ser passado para trás pela personagem do título: "(...) Aquele terno branco, que eu dei duro pra fazer / Você botou no prego e a cautela foi vender / O relógio de ouro não estava perdido / Só agora estou sabendo, também foi vendido". 

Não deixe de ouvir: "O Último dos Moicanos"


BETH CARVALHO - ALMA DO BRASIL
Lançado em 1988, o álbum "Alma do Brasil" traz um dos maiores sucessos da carreira de Beth Carvalho: "Saigon", de Cláudio Cartier, Paulo César Feital e Carlão. "Tantas palavras, meias palavras / Nosso apartamento, um pedaço de Saigon / Me disse adeus no espelho com batom", dizia a tocante letra. Mas nem só de dor de cotovelo vivia o álbum. O samba reinava absoluto em faixas como "A Sete Chaves", "Milagre Brasileiro", "Além da Razão", "Nem Pensar" e "Vestida de Samba". Beth também homenageava três de seus compositores favoritos em um pot-pourri que reunia Cartola ("Tive Sim") e Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito ("Pranto de Poeta").  O disco está disponível para streaming.

Não deixe de ouvir: "Saigon"


DIVERSOS - FEIJOADA - 20 DELICIOUS SAMBAS
Que feijoada combina com samba, ninguém duvida. Nada mais natural que uma compilação de sambas clássicos seja batizada de "Feijoada - 20 Delicious Samba". O álbum abre com Vinícius & Toquinho interpretando o "Samba da Volta", segue com nomes como Jorge Ben ("Menina Mulher da Pele Preta" e "Minha Teimosia, Uma Arma Pra Te Conquistar"), Antônio Carlos & Jocafi ("Você Abusou") e Elis Regina ("Madalena"), até chegar a Gal Costa, em sua antológica interpretação de "Aquarela do Brasil". Uma mistura genuinamente brasileira.

Não deixe de ouvir: "Samba da Volta"


DIVERSOS - PRA GENTE MIÚDA
Disponível para streaming e também download, o álbum "Pra Gente Miúda" é festa para crianças de todas as idades. Afinal, traz músicas que marcaram especiais infantis dos anos 1980 e que vão sendo passadas de pais para filhos. Entre elas, estão "O Pato" (com MPB4), "A Corujinha" (Elis Regina), "A Pulga" (Bebel Gilberto), "A Galinha d'Angola" (Ney Matogrosso), "Elefante" (Robertinho do Recife), "O Caderno" (Chico Buarque) e "O Peru" (Elba Ramalho). Só para citar algumas.

Não deixe de ouvir: "O Pato"


PAULO RICARDO - O AMOR ME ESCOLHEU
Em 1997, o cantor Paulo Ricardo surgiu tal qual São Sebastião na capa do álbum "O Amor Me Escolheu": amarrado e atingido por flechas. A faixa-título foi um presente de Adriana Calcanhotto. Mas ele também assinou composições como "Amor em Vão" (em parceria com Herbert Vianna), "De Novo" (com George Israel) e o megahit "Dois" (com Michael Sullivan). Para o repertório, Paulo Ricardo também pinçou músicas de Jorge Ben ("Que Pena"), Caetano Veloso ("Não Identificado"), Djavan ("Lilás") e Antônio Marcos ("E Não Vou Mais Deixar Você Tão Só").

Não deixe de ouvir: "O Amor me Escolheu"


WALDICK SORIANO – BOLEROS PARA OUVIR, AMAR E SONHAR...
Na capa de "Boleros Para Ouvir, Amar e Sonhar...", o cantor Waldick Soriano ainda não tinha adotado o chapéu e os óculos pretos, que virariam sua marca registrada. O ano era 1967 e o artista apresentava um repertório inteiramente autoral, feito com parceiros diversos, em que se destacavam títulos como "Prisioneiros do Amor", "Meu Coração Está de Luto", "Pobre dos Pobres", "Nem Deus Aceitará Tua Alma" e "A Carta Cruel". Sofrência em alta voltagem.

Não deixe de ouvir: "Prisioneiro do Amor"


CELSO BLUES BOY - CELSO BLUES BOY 3
Morto precocemente, Celso Blues Boy deu um forte acento de blues ao rock nacional. No álbum "Celso Blues Boy 3", de 1987 e disponível para streaming, sua guitarra desfila por um repertório quase inteiramente autoral, que inclui faixas como "Deixe Tudo Acontecer", "Sempre Brilhará", "Sem Ninguém" e "Damas da Noite". O músico também recriava "El Humahuaqueño", do lendário guitarrista argentino Edmundo P. Zaldivar, faixa instrumental do disco.

Não deixe de ouvir: "Deixe Tudo Acontecer"


LUIZ CALDAS – RETRATO
Em 1992, com a música baiana ganhando cada vez mais espaço (foi o ano que consagrou as carreiras do Olodum e de Daniela Mercury), Luiz Caldas lançou "Retrato". Com repertório formado em sua grande maioria por composições próprias ("Deixa Pra Lá" e "Alvorada" entre elas), o disco também trazia músicas de Luiz Gonzaga ("Xote Ecológico") e Walter Queiroz ("Fala-bá"). Entre as faixas, o destaque ficava por conta de "Puxe Quiaba", parceria de Luiz com outro hitmaker, Carlinhos Brown. Uma química perfeita.

Não deixe de ouvir: "Xote Ecológico"


CPM 22 - SEM LIMITE
Com mais de 20 anos de estrada, o CPM 22 conta com um público dos mais fiéis. Representante do rock paulista, a banda liderada pelo vocalista Badauí tem sua trajetória repassada na compilação "Sem Limite". São nada menos que 30 músicas, incluindo "Dias Atrás", "Sonhos e Planos", "60 Segundos", "Não Sei Viver Sem Ter Você", "Felicidade Instantânea", "A Cura", "O Mundo Dá Voltas" e "Reflexões". Um repertório feito para não deixar ninguém parado.

Não deixe de ouvir: "Dias Atrás"


ROBERTA MIRANDA - SEM LIMITE
A cantora Roberta Miranda nasceu em João Pessoa, na Paraíba, mas não foi através do forró (ritmo típico da região) que ela ficou conhecida. Após ganhar respeito como compositora, com o clássico "A Majestade, o Sabiá", virou uma das maiores vendedoras de disco do Brasil. Reinando absoluta na música sertaneja dos anos 1980, então dominada por duplas masculinas, Roberta emplacou sucessos como "Vá com Deus", "Dói", "São Tantas Coisas", "Marcas" e "De Igual Pra Igual", todas presentes na compilação "Sem Limite", em versões ao vivo. A artista, que antes do sucesso fez fama nas boates paulistanas, também recria músicas como "Outra Vez" (de Isolda, imortalizada por Roberto Carlos), "Garçon" (de Reginaldo Rossi) e até "Ne Me Quittes Pas" (de Jacques Brel).

Não deixe de ouvir: "Vá com Deus (ao vivo)"


MARIA BETHÂNIA - SEM LIMITE
A carreira de Maria Bethânia é marcada por inúmeros sucessos. Portanto, montar uma compilação da obra da diva baiana não é tarefa das mais fáceis. Mas, no álbum "Sem Limite", não faltam grandes interpretações, como "Grito de Alerta", "Mel", "Um Jeito Estúpido de Te Amar", "Começaria Tudo Outra Vez", "Olhos nos Olhos", "O Lado Quente do Ser" e "Ronda". Bethânia ainda aparece dividindo os vocais com Gal Costa em "Sonho Meu". Do irmão Caetano, interpreta "Reconvexo", "Diamante Verdadeiro", "Ela e Eu" e "Esse Cara".

Não deixe de ouvir: "Grito de Alerta"


VINÍCIUS DE MORAES - SEM LIMITE
Um grande artista como Vinícius de Moraes não poderia faltar na série "Sem Limite". E o volume dedicado ao "Poetinha" o flagra em diversas fases de sua carreira. Inclui desde a antológica gravação de "Deixa" aos encontros com Baden Powell ("Samba da Bênção"), Toquinho ("Onde Anda Você") e Quarteto em Cy ("Formosa"). O registro da bela "Pela Luz dos Olhos Teus" também está no repertório da compilação.

Não deixe de ouvir: "Samba da Bênção"


TOQUINHO & VINÍCIUS - SEM LIMITE
A parceria de Toquinho e Vinícius de Moraes rendeu momentos memoráveis da MPB. E a compilação "Sem Limite" traz alguns dos inúmeros clássicos da dupla, como "Regra Três" e "Escravo da Alegria". Outro grande sucesso incluído é "A Tonga da Mironga do Kabuletê", feita para debochar dos censores na época da Ditadura. Toquinho também aparece em momentos solo, como em "Deixa Acontecer". E Vinícius canta com a atriz Odette Lara o "Samba em Prelúdio".

Não deixe de ouvir: "Regra Três"


TOQUINHO - SEM LIMITE
É claro que uma compilação da obra de Toquinho não deixaria de fora a bela "Aquarela". E é ela que abre o álbum "Sem Limite". Entre canções divididas com o parceiro Vinícius, como "Meu Pranto Rolou", o cantor também aparece em outras faixas de sucesso, como "Coisas do Coração", e em duetos com Elba Ramalho ("Na Terra, No Céu ou No Mar") e com a dupla Sandy & Junior ("Era Uma Vez", tema da novela homônima).

Não deixe de ouvir: "Aquarela"


LUIZ MELODIA - SEM LIMITE
Uma das grandes perdas de 2017 foi, sem dúvida, a de Luiz Melodia. Mas a genialidade do artista permanece viva em suas músicas. A compilação "Sem Limite" reúne muitos de seus clássicos, que vão de "Pérola Negra" e "Magrelinha" a "Felino" e "Vale Quanto Pesa". Algumas gravações ao vivo, como as de "Estácio, Holly, Estácio" e "Juventude Transviada" (em dueto com a também saudosa Cássia Eller), valorizam ainda mais o álbum, enaltecendo a bela voz do cantor. Ele ainda recria "Mistério do Planeta", dos Novos Baianos, que parece ter sido feita para ele: "Vou mostrando como sou / E vou sendo como posso". Melodia faz falta.

Não deixe de ouvir: "Pérola Negra"


MPB4 & QUARTETO EM CY - SEM LIMITE
Dois grupos vocais, formados por quatro integrantes cada, sendo um só com homens e outro apenas com mulheres. Surgidos nos anos 1960, o MPB4 e o Quarteto em Cy sempre tiveram trajetórias paralelas. E, em vários momentos da carreira, fizeram discos juntos. A compilação "Sem Limite" traz alguns desses (muitos) encontros, além de faixas marcantes de cada grupo. A música "Falando de Amor", tema da novela "Por Amor", abre o álbum, mostrando a harmonia dos oito artistas, que ainda se juntam em faixas como "Anos Dourados" e "O Cio da Terra". Do repertório do Quarteto em Cy, foram incluídas "Querelas do Brasil", "Começaria Tudo Outra Vez", "Sabiá", "Canto de Ossanha" e "Maria, Maria". Já o MPB4 é relembrado com "Olê, Olá", "Amigo é Pra Essas Coisas", "Roda Viva", "Corrente" e "O Ronco da Cuíca". Um repertório de primeira.

Não deixe de ouvir: "Falando de Amor"


NEY MATOGROSSO - SEM LIMITE
Em 1981, o cantor Ney Matogrosso gravou um de seus maiores hits: a divertida "Homem com H". E é essa a canção que abre a compilação "Sem Limite", recheada de pérolas registradas pelo artista. "Rosa de Hiroshima", dos tempos de Secos & Molhados, aparece em versão ao vivo. Já "Poema" é uma letra inédita deixada por Cazuza e musicada por Frejat, que ganhou a voz do cantor em 1998, oito anos após a morte do poeta. Chico Buarque, a quem Ney dedicou o álbum "Um Brasileiro", tem quatro músicas incluídas: "Tanto Amar", "Mil Perdões", "Não Existe Pecado ao Sul do Equador" e "Até o Fim", essa última em dueto com o próprio compositor. O repertório traz ainda Tom Jobim ("Sem Você", "Águas de Março" e "Pato Preto"), Eduardo Dussek ("Folia no Matagal"), Rita Lee ("Bandido Corazon") e Raul Seixas ("Metamorfose Ambulante").

Não deixe de ouvir: "Homem com H"


SANDRA DE SÁ - SEM LIMITE
A quantidade de sucessos de Sandra de Sá impressiona. E a compilação "Sem Limite" consegue fazer um bom apanhado deles. Abrindo com "Retratos e Canções" em versão ao vivo, o disco evidencia a grande intérprete que ela é, em faixas como "Bye Bye Tristeza", "Olhos Coloridos", "Demônio Colorido", "Sozinha" e "Solidão". A cantora também brilha em vários duetos. Com o grande Wilson Simonal, ela recria "Lobo Bobo" no maior suingue. Com Zeca Pagodinho, cai no samba em "Judia de Mim". E com o Roupa Nova, desfila com classe em "Tudo Que Você Podia Ser", dos irmãos Márcio e Lô Borges.

Não deixe de ouvir: "Retratos e Canções (ao vivo)"

Por Leonardo Alves

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