[Crítica] Boa Noite (Festival É Tudo Verdade)


Boa Noite

Direção: Clarice Saliby. Brasil, 73’
Idioma: português – Classificação indicativa: livre
Sinopse: Aos 91 anos, Cid Moreira abre as portas de casa e de seu inconsciente, revelando facetas surpreendentes do homem que entrou nos lares de milhões de brasileiros todas as noites, por quase 30 anos. A voz mais famosa do Brasil narra a própria história, desconstruindo sua imagem mítica e conduzindo o espectador por um labirinto de memórias. Lembranças e imagens de arquivo traçam um panorama de sua vida, que se confunde com a história da televisão brasileira.

Crítica

Quando deu boa noite ao público do Jornal Nacional pela primeira vez, Cid Moreira certamente não sabia que repetiria o cumprimento cerca de oito mil vezes ao longo dos 27 anos seguintes. Aquela era a estreia do telejornal, em setembro de 1969, e o jovem apresentador já possuía um currículo de respeito, que incluía passagens pelas principais emissoras de rádio e de televisão do país, inclusive pela Globo. 
Lenda, mito, ícone, a voz mais famosa do Brasil faz parte da televisão e da família brasileira, tendo se tornado uma lenda urbana. Recentemente vem fazendo sucesso no Instagram, alcançando um público distinto do que assistia aos telejornais. Aos 91 anos, sua energia continua cada vez mais forte e é um exemplo para todas as idades.
Um documentário sobre o Boa Noite mais famoso do Brasil é merecido e deve ser assistido por aqueles que o acompanham e os que certamente irão. Como coadjuvante dessa voz, os períodos por que passou o Brasil, tanto na parte política quanto social, a nossa história.

Paula Ramagem

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