[Crítica] Batata

 

Sinopse:

Um filme incomum que abrange dez anos da vida de uma mulher muçulmana síria determinada, presa num campo de refugiados no Líbano e impedida de voltar para casa.





        O quê eu achei?

O ano de 2022 marca o aniversário de uma década do começo da Crise dos Refugiados Sírios. Com mais de 6 milhões de refugiados, continua sendo a maior crise de imigração forçada da atualidade.

Filmado ao longo de uma década, a diretora Noura Kevorkian (cuja nacionalidade é dupla, síria e libanesa) acompanha a trajetória de Maria, uma imigrante síria que atravessa a fronteira para o Líbano com sua família e vai morar em um campo de refugiados com seu marido Mousa e os filhos.

Incapazes de retornarem para sua cidade natal de Raqqa, eles ganham seu sustento através da colheita de batatas e Mousa é o provedor da subsistência deles. Porém, quando ele morre inesperadamente, a família tem que arranjar outros meios de sobreviver.

Há tantos momentos profundos nesse documentário extraordinário sobre os empecilhos que os imigrantes enfrentam, desde condições básicas como saneamento básico até o conflito no Oriente Médio, que nem sou capaz de destacar apenas um. Apenas sugiro que confira, pois super vale a experiência.

                    Trailer:





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