[News] Canal Brasil reúne artistas e diretores de cinema para falar sobre a importância da Cinemateca Brasileira


Em live no Instagram, Kiko Mollica receberá Cacá Diegues, Mariana Ximenes, Bárbara Paz, Kleber Mendonça Filho, Jeferson De, entre outros, para discutir o momento atual e a importância da instituição

Na próxima quinta, dia 30, às 18h, o repórter Kiko Mollica conduz, no Instagram do Canal Brasil (@canalbrasil), uma live em defesa da Cinemateca Brasileira. Entre os nomes confirmados estão Cacá Diegues, Mariana Ximenes, Roberto Gervitz, Dira Paes, Débora Butruce, Bárbara Paz, Kleber Mendonça Filho, Monica Iozzi, Jeferson De e Tata Amaral. O foco será na crise atual e na importância que a Cinemateca tem para a preservação, restauração e difusão de obras históricas e contemporâneas do cinema brasileiro.

A Cinemateca Brasileira passa pela maior crise desde a sua fundação, em 1946. Há anos a instituição não recebe os recursos governamentais necessários para o seu funcionamento pleno. Técnicos valiosos e especializados foram demitidos e as atividades estão paralisadas. Desde de abril deste ano, os funcionários que estão em greve não recebem salários. Não há, tampouco, recursos para pagar as contas de luz. Um eventual apagão atingirá a climatização das salas em que estão arquivados mais de 100 anos de imagens. O acervo da Cinemateca reúne mais de 250 mil rolos de filmes – o que representa cerca de 30 mil títulos entre obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares – e mais de um milhão de documentos relacionados ao cinema como fotos, roteiros, cartazes e livros, entre outros. A Cinemateca possui, por exemplo, registros raros, como a coleção de imagens da TV Tupi, primeira emissora do país inaugurada em 1950 e extinta em 1980. A instituição, que também abriga produções dos estúdios de cinema Vera Cruz e Atlântida, já restaurou em laboratório filmes como o clássico "Macunaíma", estrelado por Grande Otelo e baseado na obra de Mário de Andrade, "Os Fuzis", de Ruy Guerra, e "Manhã Cinzenta", de Olney.
 
 
 

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