[Programação] Teatro de 6 a 13 de novembro
Confira a programação de teatro da semana:
Shopping da Gávea
As brasas,quarta e quinta às 20h e sexta ás 21h. 60 a inteira e 30 a meia.Até 29 de novembro.
Lá dentro tem coisa,sábados e domingos ás 17h,até 9 de dezembro.60 a inteira e 30 a meia.
Elizabeth, a divina,de 9 de novembro a 2 de dezembro,sextas às 17h,sábados ás 21h e domingos às 19:30.70 a inteira e 35 a meia.
Shopping da Gávea
As brasas,quarta e quinta às 20h e sexta ás 21h. 60 a inteira e 30 a meia.Até 29 de novembro.
Herson Capri e Genézio de Barros vivem, respectivamente, Henrik
e Konrad, protagonistas de uma história visceral de amor e amizade, marcada
pelo rancor e o ressentimento. Ainda meninos, eles se conheceram na escola
militar, tornaram-se amigos inseparáveis e, ao longo dos anos, partilharam
descobertas e experiências da infância, juventude e vida adulta. Eles não se
veem há 41 anos, desde o dia em que Konrad desapareceu após uma caçada na
floresta nos arredores do castelo de Henrik, em 1899, na Hungria. Entre os
dois, há um segredo que ronda o dia da caçada e as lembranças de Kriztina –
mulher de Henrik e amiga de infância de Konrad. Após quatro décadas, Henrik,
agora general, recebe uma carta do amigo informando estar de volta à cidade,
levando-o a se preparar para esse tão aguardado confronto final.
Fortemente presente no romance, a música foi transportada para a
cena através da trilha original criada por Marcelo Alonso Neves. “Como, no
livro, a música aparece relacionada aos personagens femininos, a violoncelista
Nana Carneiro da Cunha vai executar a trilha ao vivo, no palco, e também dizer
as falas femininas”, conta Pedro Brício. “É um livro sobre afetividade, memória
e decadência. Um encontro muito íntimo entre dois amigos durante a II Guerra
Mundial. Isso é muito interessante, esse contraponto entre o momento histórico,
o cotidiano e as relações afetivas. É uma constatação de uma certa tristeza e
uma decadência dessa dureza masculina”, analisa o diretor.
Lá dentro tem coisa,sábados e domingos ás 17h,até 9 de dezembro.60 a inteira e 30 a meia.
A história de “La Dentro Tem Coisa” se passa no dia do
aniversário de 9 anos de Isabel – na abordagem lúdica da montagem, uma
personagem dupla, Isa e Bel, meninas reflexos uma da outra, interpretadas
respectivamente por Aline Deluna e Lu Vieira. Ao ganhar de presente dos pais a
permissão para sair sozinha pela primeira vez, ela escolhe ir até a livraria,
não muito longe de casa. No caminho, vai enfrentar o medo e conhecer a coragem
e descobrir sensações e sentimentos diversos, bons e ruins, como raiva, mágoa,
ansiedade, tristeza, expectativa, insegurança, incerteza, amor, desejo,
gratidão.
A cenografia de Bia Junqueira retrata um espaço abstrato e
onírico, com nuvens grandes suspensas a alturas variadas sobre o palco. Feitas
de materiais como tela, arame, papelão e papel laminado, as nuvens criam
caminhos que a menina Isabel percorre de casa até a livraria. “A ideia é evocar
diferentes sentimentos e sensações. Não tem nada concreto. É como se fosse um
espaço interno da menina”, explica Bia.
Elizabeth, a divina,de 9 de novembro a 2 de dezembro,sextas às 17h,sábados ás 21h e domingos às 19:30.70 a inteira e 35 a meia.
Um resgate da memória de Elizeth Cardoso, uma das maiores
intérpretes da música brasileira. Essa é a missão do espetáculo “Elizeth, a
Divina” que chega aos palcos do Teatro das Artes em 8 de novembro para uma
curta temporada até 2 de dezembro, com apresentações sextas, às 17h, sábados,
às 21h, e domingos, às 19h30.
Inspirado no livro biográfico da artista “Elizeth Cardoso, uma
Vida”, escrito por Sergio Cabral, o espetáculo apresenta momentos marcantes da
vida de Elizeth Cardoso, os grandes encontros, as paixões, os shows memoráveis
e sua força poética por meio da música, do humor e da elegância, marcas
registradas da personalidade da artista.
“Elizeth foi uma grande mulher à frente do seu tempo. Uma
guerreira do amor, uma mulher empoderada quando ainda nem sonhávamos em falar
disso. Mergulhar no seu universo é penetrar no melhor da música brasileira. Ary
Barroso, Vinicius de Moraes, Chico Buarque e muitos outros compositores
dedicaram suas composições à cantora. Uma mulher que por mais de quatro décadas
se manteve em sintonia com os movimentos artísticos, se atualizando sempre e se
reinventando como artista!”, exalta Izabella Bicalho que por XX anos pesquisou
acervo da cantora e recolheu depoimentos de amigos próximos, como Hermínio
Bello de Carvalho, e do neto Paulo César, que conviveu intensamente com a
cantora – da infância até os 15 anos, quando em seus braços Elizeth deu o
último suspiro.
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