[News] Teatro Sérgio Cardoso promove noite de lançamento da série Periferia Instrumental com show que reúne cinco grupos independentes

 Teatro Sérgio Cardoso promove noite de lançamento da série Periferia Instrumental com show que reúne cinco grupos independentes




Divulgação


O Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, recebe evento de lançamento da série Periferia Instrumental, programação original da plataforma #CulturaEmCasa. No dia 04 de maio, quarta-feira 20h, os grupos independentes Jazz na Kombi, Favela Instrumental, Choro na Leste, Du Kiddy Artivista e Funmilayo Afrobeat Orquestra se apresentam em uma noite de música instrumental no espaço com entrada gratuita - esses são os mesmos artistas que vão integrar o projeto, que conta ainda com colaboração artística de Bocato e Ana Carolina Laet Gomes.


Sobre os grupos


Jazz na Kombi

Uma  Kombi  customizada  estaciona em diferentes lugares da cidade e abre suas portas   para   transformar-se   em   um   sistema   de   som   que   difunde  a  pesquisa musical  de  seus  realizadores,  abrindo  espaço  para  shows  de  grupos  de  jazz  e outras  manifestações  artísticas  de  rua.  O  Jazz  na  Kombi nasceu em fevereiro de 2014 e realiza festivais de jazz independentes em diversos locais da cidade de São Paulo  apresentando  músicos de várias gerações, cumprindo a missão de colocar o Jazz na roda e torná-lo mais popular.


Favela Instrumental 

O   Festival   Favela   Instrumental   é   um  festival  independente  organizado  pelo Movimento   Cultural   Ermelino   Matarazzo   em   parceria  com  a  banda  O  Trio.  A primeira  edição  do  Festival,  será  realizada  na  Ocupação  Cultural  Mateus  Santos no dia 31 de outubro e contará com seis apresentações musicais, em uma grande homenagem    à    Walmir    Gil,    músico,    trompetista    e    cofundador    da    Banda Mantiqueira. A programação trará performances de bandas e artistas que tiveram suas vidas e carreiras impactadas pelo trabalho de Gil, como o Allan Abbadia, Átila Silva,   Jorginho   Neto,   Sexteto   Ubuntu   e   Os   Bicudos,   além   da   própria   banda organizadora do festival, O Trio.


Choro na Leste

Os    Paulistinhas    é   o   nome   do   trio   formado   por   Allan   Abbadia   no Trombone,  Samuel  Silva  no  Violão  de  sete  cordas  e Tiganá no pandeiro, o trio   teve   sua   estréia   em   2010,   com   apresentações   no   Bar   Brahma.   Se apresentavam   periodicamente   na   frente   da   estação   de   trem   do   Itaim Paulista   e   em   bares   e   casas   de   show   na   noite   paulistana,   além   de desenvolverem shows didáticos pelo interior paulista.

Além   do   trabalho   em   conjunto,   os   músicos   têm   trajetórias   individuais marcadas   pelo   estudo  intenso,  compartilhamento  de  saberes  e  grande evolução,  tendo  importante  reconhecimento  na  cena  do  choro  em  São Paulo.


O Projeto “Orquestra  de  Samba  e  Choro  de São Mateus” foi criada em 2004 em um  pequeno  espaço  de  um  CDM  (Centro  Desportivo  Municipal)  localizado  no bairro  do  Jardim  Vera  Cruz,  sob  direção  do  maestro  Everson  Pessoa,  um  dos integrantes  do  Quinteto  em  Branco  e  Preto.    Tem  por  finalidade proporcionar o desenvolvimento  artístico  e  cultural  nos  jovens  moradores  da  periferia  de  São Mateus  e  adjacentes  da  Zona  Leste de São Paulo/ SP. Muitos jovens que fizeram parte  da  Orquestra  desenvolveram  promissoras  carreiras  como  instrumentistas, como é o exemplo de Allan Abadia e Samuel Silva do grupo Os Paulistinhas.


Hoje  realiza  seus  encontros  no  Mario´s  Bar  localizado  na  Vila  Ema  próximo  ao monotrilho Camilo Adadi – Zona Leste, promovendo o acesso de  jovens carentes de 12 à 29 anos de idade a uma formação sólida e consistente no aprendizado de instrumentos e práticas de execução musical coletivas. Realiza apresentações nos palcos  das  Casas  de  Cultura  e  outros  espaços  com  um  repertório composto por releituras  de  músicas  instrumentais  de  grandes  compositores  brasileiros  como Pixinguinha, Hermeto Pascoal, Sivuca e composições autorais de Everson Pessoa.


Du Kiddy Artivista

“Sou um punk preto misturado com jazz e samba”, é assim que Du Kiddy Artivista descreve  seu  trabalho,  um  Manifesto Preto, da feira livre ao almoço de domingo, entre emoções em preto e branco, o Artivista corre no compasso do povo preto e periférico,  gente  que  não  tem  tempo  a  perder  e  mal  pode  respirar  em  meio  a pressão diária do racismo e da desigualdade social.


Du Kiddy Artivista é guitarrista, violonista e compositor paulistano, graduando em música  pela  Unicamp,  radicado  em  Campinas  desde  2014.  Em  2018,  lançou  seu primeiro  EP  - "Cabeça de Nego". Em Outubro de 2019, lançou seu segundo disco chamado  "Manifesto  Preto".  Durante  a  quarentena  o  músico  se  apresentou  no SESC  CIRCUITO  DE  ARTES  com  o  show  “O  Ritmo  Entre  as  Palavras  de  Solano Trindade; VII Mostra Jazz Campinas; e em festivais como o Festival Amparo com o Concerto  Performático:  Lamúrios,  Prólogo  da Insurreição dirigido pela Deputada e Ativista Erica Malunguinho; como o 2º Festival de Artes do Fim do Mundo, a VIº Mostra  Jazz  Campinas,  Circuito  de  Arte  e  Juventude  do  SESC  CAMPO  LIMPO, antes   da   quarentena   se   apresentou   no   FELELI   Bauru   (Festival   de   Leitura   e Literatura),    em   bares   como   Jazz   B,   Brechó   Boutique   Vintage,   espaços   de resistência como a Aparelha Luzia, Fela Day na Quebrada, Jazz na Kombi. O vídeo clipe  “Manifesto  Preto”  foi  vencedor  do  1º  Festival  Felino  Preta  e  também  do  Vº Festival de Cinema Negro do Matogrosso, em 2020, como melhor vídeo clipe, em ambos os festivais, pela votação popular.


Funmilayo  Afrobeat  Orquestra 

Banda  de  afrobeat  brasileira  formada  por mulheres  negras  e  pessoas  não-binárias.  O  nome  da  banda  é  homenagem  à professora  e  ativista  Funmilayo  Anikulapo  Kuti,  mãe  do  músico  nigeriano  Fela Kuti.  Todas  as  integrantes  são  de  diversos  bairros  da  periferia  de  São  Paulo  e Grande São Paulo.


Ficha Técnica: AfroJu Rodrigues - percussionista; Larissa Oliveira - trompetista e voz;  Sthe Araújo-  percussionista;  Ana  Goes  -  saxofonista  e  voz;  Priscila  Hilário  -  baterista;  Tamiris Silveira  -  tecladista;  Bruna  Duarte  -  baixista;  Rosa  Couto  -  cantora  e  toca  clave; Vanessa  Soares  -  dançarina  e  produtora;  Jasper  Okan  -  guitarrista  e  voz;  Stela Nesrine - saxofonista e voz.


Serviço

Periferia Instrumental

Dia 4 de maio, quarta-feira, 20h

Local: Teatro Sérgio Cardoso -  Sala Paschoal Carlos Magno 

Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista | São Paulo – SP

Capacidade: 149 lugares (143 lugares e 6 espaços de cadeirantes)

Duração: 90 minutos

Classificação: Livre

Ingressos: Grátis

Distribuição de ingressos na bilheteria do teatro, duas horas antes do início do espetáculo

 

Sobre a Amigos da Arte

A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão dos teatros Sérgio Cardoso e de Araras e diversos programas em difusão cultural e economia criativa, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo difundir a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus 17 anos, a entidade desenvolveu 12 mil ações culturais, atingindo mais de 25 milhões de pessoas.


Sobre o Teatro Sérgio Cardoso

Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso foi inaugurado em 13 de outubro de 1980, com uma homenagem ao ator. Na ocasião, foi encenado um espetáculo com roteiro dele próprio, intitulado “Sérgio Cardoso em Prosa e Verso”. No elenco, a ex-esposa Nydia Licia, Umberto Magnani, Emílio di Biasi e Rubens de Falco, sob a direção de Gianni Rato. A peça “Rasga Coração”, de Oduvaldo Viana Filho, protagonizada pelo ator Raul Cortez e dirigida por José Renato, cumpriu a primeira temporada do teatro.

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