[Crítica] 72 horas

 

Sinopse:

Depois de se envolver com um perigoso sindicato do crime, um policial disfarçado acorda e descobre que está sentindo falta de seu parceiro, sua esposa, e três dias de sua vida.




     

    O quê eu achei?


¨72¨ é daqueles filmes que tem uma premissa interessante mas infelizmente não a desenvolvem bem.

O diretor Brian Ulrich começa mostrando como o casal Beth (Debora Lee Smith) e Jack (Robert Palmer Watkins, de The Walking Deadd:Um Novo Universo) se conheceram na faculdade,namoraram e se casaram. Anos depois, eles são casados sem filhos. Jack é um policial que quer ascender na carreira- que é compreensível,não fosse seu parceiro ambicioso,Dave (Thomas Watkins-Brown)que quer convencê-lo a se tornar um detetive-o que acaba distanciando o relacionamento dele com Beth, a ponto dela não saber que horas ele chega em casa.O problema é que Jack acorda em um domingo sem se lembrar dos últimos três dias (72h)de sua vida. E é aí que os fatos vão lentamente se desenrolando.

Eles entram em conflito com uma gangue de mafiosos japoneses que pretendem dominar o mercado de drogas com uma nova droga cujo efeito nunca fica explicitamente claro: se altera a percepção de tempo,se faz a pessoa viajar para o futuro ou apenas apaga as memórias recentes.

Tem algumas cenas de ação razoáveis envolvendo a luta entre os policiais e a máfia(que se chama Yaka em uma clara referência à Yakuza)mas o destaque vai para Thomas Watkins-Brown como um detetive corrupto disposto a tudo para atingir seu objetivo.Um ponto fraco é a edição de som: tem algumas cenas em que a música instrumental chega a se sobrepor aos diálogos.

Infelizmente o roteiro se perde e o que poderia ter sido uma produção interessante fora do mainstream acaba entregando um final sem uma resolução satisfatória. Uma pena!


                           Trailer:





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