[News]Festival FarOFFa no Sofá alcançou 49 mil acessos em seis dias de programação e ainda arrecada verba para beneficiar 14 instituições

Festival FarOFFa no Sofá alcançou 49 mil acessos em seis dias de programação e ainda arrecada verba para beneficiar 14 instituições
 
A versão digital da Faroffa alcançou 255 horas e 55 minutos de programação, visualizadas 49.191 vezes, a partir de 95 países
 

 
Exibida em 95 países, mostra online exibiu registros de trabalhos cênicos, palestras e entrevistas. Toda verba arrecadada com ingresso solidário está sendo destinada a 14 instituições que cuidam de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade – é possível contribuir até o dia 31 de agosto
 
Entre 10 a 16 de agosto de 2020, aconteceu o festival online FarOFFa no Sofá, uma mostra composta por 172 eventos, sendo 90 peças de teatro, 34 espetáculos de dança, 14 peças para crianças, nove palestras, nove performances, oito shows musicais e oito entrevistas. Com exibições simultâneas em quatro salas que foram dispostas no site www.faroffa.com.br, a mostra teve 255horas e 55 minutos de programação visualizadas 49.191 vezes, a partir de 95 países.
 
Apesar de gratuito, o festival sugeriu ao público o sistema “pague quanto puder”. A quantia arrecadada está sendo direcionada às instituições #SolidarizaGoiânia (GO), Arte Salva (PR), Associação Redes de Desenvolvimento da Maré (RJ), Campo Arte Contemporânea (PI), Casa Aurora (BA), É Da Nossa Cor (SC), Em Cena Arte e Cidadania (PE), Fundo Marlene Colé / APTI – Associação de Produtores Teatrais Independentes (SP), Haja Amor – A Revolução (RJ), IBCM – Instituição Beneficente Conceição Macedo (BA), Instituto Raiz da Serra (SP), N’Zinga – Coletivo de Mulheres Negras de BH (MG), Pela Vida de Nossas Mães (RJ) e Sim! Rede Solidária (PI), que atendem pessoas em situação de extrema vulnerabilidade. As contribuições estão sendo recebidas até o dia 31 de agosto pelo site da mostra.
 
Além das exibições em território nacional, outros 94 países da América, África, Europa, Ásia e Oceania acompanharam a programação da FarOFFa no Sofá. A maior parte dos acessos internacionais veio dos Estados Unidos da América, Alemanha, França, Reino Unido e Bélgica.
 
Foram registradas também visualizações da África do Sul, Albânia, Andorra, Angola, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Austrália, Áustria, Bangladesh, Bélgica, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Cabo Verde, Canadá, Cazaquistão, Chile, China, Chipre, Colômbia, Costa do Marfim, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, Egito, Emirados Árabes Unidos, Equador, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Filipinas, Finlândia, Grécia, Guadalupe, Guam, Guernsey, Guiana Francesa, Hong Kong, Hungria, Ilha de Man, Índia, Iraque, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Kuwait, Letónia, Luxemburgo, Macedónia, Malásia, Marrocos, México, Montenegro, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Palestina, Panamá, Peru, Polónia, Portugal, Qatar, Reino Hachemita da Jordânia, República Checa, República da Coreia, República da Lituânia, República da Moldávia, Reunião, Roménia, Rússia, Sérvia, Singapura, Síria, Somália, Sri Lanka, Suécia, Suíça, Tailândia, Taiwan, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Uruguai, Venezuela e Vietnam.
 
A mostra foi realizada pelas produtoras Corpo Rastreado e Périplo. Para essa segunda edição, parcerias entre artistas, MITsp – Mostra Internacional de Teatro (SP), Junta Festival Internacional de Dança (PI), Trema Festival (PE) e Manga de Vento (GO), somadas a uma vontade imensa de operacionalizar ideias urgentes e desafiadoras, impulsionaram a trazer à tona obras relevantes no contexto brasileiro não só na década atual, mas no percurso da história do país.
 
Desta forma, mais importante do que manter a lógica de estreias incessantes – modo que o mercado artístico vem operando há tempos – a FarOFFa se debruçou em trajetórias, memória, contexto de criação de espetáculos, artistas, pesquisa e envolvimento intenso com a obra e com quem a criou. A partir desse modo de trabalho com as artes, um novo conceito surgiu: o da cuidadoria. Dois campos justificam esse olhar: o de programação e de produção. Quem atua nos dois lados da mesma moeda sabe que o acompanhamento, o acolhimento, o cuidado e atenção às delicadezas da trajetória fazem a diferença no resultado final.
 
Durante a mostra, também houve a preocupação de que um horário especial fosse destinado a compor uma plateia virtual composta por programadores e curadores internacionais. Aqui também aparece o conceito da cuidadoria, o desejo de potencializar a troca com outros países, outras culturas e entender que diante desse novo cenário mundial há muita perspectiva no grande universo da internacionalização das artes cênicas brasileiras. Para que a troca fosse melhor apreendida pelos curadores, essa programação contou com legendas em inglês.
 
Nestas sessões, cerca de 40 obras recentes e nem tão recentes se misturaram numa amálgama de trajetória e furor. A iniciativa foi chamada de Kombi – Fragmentos de um imaginário tropical, e pode ser definida como um programa de aproximação entre profissionais das artes cênicas com o intuito de promover o encontro e abrir portas para novas parcerias, colaborações e maneiras de trabalhar.
 
Ficha técnica do FarOFFa no Sofá
Cuidada e feita por: Todes
Pensada por: Corpo Rastreado e Périplo Produções
Junte de: Canal Aberto, Casarini Produções, Ecum - Encontro Mundial das Artes Cênicas, MITsp – Mostra Internacional de Teatro, Junta Festival Internacional de Dança, Trema Festival e Manga de Vento.
 
Equipe digital:
Alba Roque, Aline Mohamad, Ariane Cuminale, Danusa Carvalho, David Costa, Gabi Gonçalves, Gisely Alves, Graciane Diniz, Leonardo Devitto, Ludmilla Picosque, Monique Vaillé, Murilo Chevalier, Natasha Bueno, Pedro de Freitas, Ricardo Suzart, Rodrigo Fidelis, Tamara Andrade, Thaís Cris e Thaís Venitt
PR

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