[News]“Ich Bin Salome – Ópera em Casa” é o tema da Campanha #AulaEmCasa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

 

 “Ich Bin Salome – Ópera em Casa” é o tema da Campanha #AulaEmCasa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Na próxima segunda, dia 08 de fevereiro, com o patrocínio Ouro Vale e Petrobras,a Campanha #AulaEmCasa vai trazer a diretora cênica Julianna Santos, os cantores solistas, Marina Considera e Murilo Neves e a artista visual, Angélica de Carvalho. Eles vão abordar o processo de criação do trabalho Ich Bin Salome – Ópera em Casa em um momento de completo isolamento, desde os assuntos e temáticas relacionados diretamente a obra, até os pontos de vista dos artistas envolvidos.A li ve começa às 14h, no Facebook do Theatro Municipal  

(Facebook.com/ theatro.municipal.3).Amplie o seu conhecimento assistindo a Campanha #AulaEmCasa.

 

Veja o vídeo nos links abaixo:

 

Vídeo Ich Bin Salome 

 

https://drive.google.com/file/d/1mFviTpqwt9xbtChqxTV-JNYJxxVsZIkC/view?usp=sharing

 

Instagram:

https://www.instagram.com/tv/CJUI4MeJ9Hy/?igshid=j539i6frohv

 

Youtube:

https://youtu.be/5tWEU3yCxGo

 

Sobre a Ópera Ich Bin Salome

É o primeiro trabalho de Gotas de Ópera em parceria com aCapela sobre aFuriosa, desenvolvido a partir de fragmentos da ópera Salome de Richard Strauss, baseada na obra homônima de Oscar Wilde. Em julho de 2020, foi criado o processo de pesquisa, em total isolamento social, devido à pandemia da Covid-19. Através de múltiplas linguagens como vídeo, música, canto, encenação, cria-se a realização de uma obra única.  Em destaque, personagens de João Batista e Salome. Em 17 minutos de produção, temas como abuso, desejo, corpo, frustração e violência em uma complexa discussão sobre o amor. O universo feminino, a situação da mulher na sociedade, em busca desse mistério do amor, maior que o mistério da morte, aqui citando Oscar Wilde. Através de uma linguagem poética que se propõe a captar as sensações causadas por esses sentimentos e transpor essas sensações para vídeo de forma provocativa, convidamos o criador espectador para o jogo. A proposta é abrir caminhos para discussão de temas universais e atemporais que envolvem o ser humano, de sentimentos confusos e abstratos que perpassam todos nós, e de questões relacionadas à nossa sociedade atual. Surge também uma reflexão sobre o fazer artístico que, nesse caso, leva a todos a pensar sobre literatura, ópera, teatro, música, canto, expressão, ou seja, linguagem e processos. A diretora cênica Julianna Santos selecionou trechos musicais e, a partir dos mesmos, construiu um roteiro. Os solistas Marina Considera e Murilo Neves, à distância, fizeram música com o pianista e diretor musical Rafael Andrade. À distância, também foi feita toda a direção cênica, escolha dos ângulos, ensaios, descoberta das expressões. À distância, todo trabalho e trocas com a artista visual Angélica de Carvalho. Nessa fusão de pensamentos, expressões artísticas, visões, foi construído esse trabalho de vídeo, cor, movimento, silêncio, música, gesto, palavra, sensações. De aparelhos celulares foram feitos os vídeos e áudios. O estúdio? A casa dos cantores. Um processo novo, de busca, pesquisa e descobertas. Gotas de Ópera segue pingando, enchendo, inundando, inundado...

Foto: Fabiana Stig

Sobre Julianna Santos

É graduada em Direção Teatral pela UFRJ. Em 2003, ainda na universidade, iniciou seu trabalho com assistente de direção da ópera, “Le Nozze di Figaro” de Mozart.  Desde então começou a trabalhar nos principais teatros de Ópera do país, participando da montagem de aproximadamente 80 diferentes produções. Em 2020, dirigiu a ópera O Telefone no Theatro São Pedro em São Paulo e dirigiu remotamente (on-line) as apresentações das series coral renascentista e grandes mestres da Ópera no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Participou de cinco edições do Festival de Amazonas de Ópera , onde em  2019 dirigiu a opera Alma de Claudio Santoro, que recebeu premio da Revista Concerto 2019 por votação popular e pelo júri especializado.  Em 2018 dirigiu Acis e Galatea de Haendel e em 2013, a Ópera “O Morcego” de Johaan Strauss. Em 2017 dirigiu La Tragedie de Carmen no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.  Durante quatro anos, fez parte da equipe fixa de Direção Cênica do Theatro Municpal de São Paulo, assumindo a função de Diretora Residente, acompanhando o processo de montagem e prestando assistência de direção a todos os renomados diretores cênicos convidados. Nesse período foi responsável pela direção de remontagem das operas La Bohème  e Cavalleria Rusticana,  trabalhando com grandes nomes da lírica nacional e internacional. Ainda em 2018 dirigiu na Escola de Música da UFRJ a ópera A Flauta Mágica de Mozart. Trabalhou também como assistente no Palácio das Artes de Belo Horizonte e Theatro da Paz, em Belém. No Festival de Inverno de Petrópolis remontou as óperas Cosi Fan Tutte e As Damas Trocadas.  Em 2010 dirigiu o concerto cênico “Máscaras” no Theatro Municipal de Niterói e também a ópera “La Traviata” em versão reduzida para piano no Centro Cultural Justiça Federal. Em 2019, foi Diretora Cênica colaboradora, na remontagem da ópera Faust no Teatro Municipal do Chile. Em 2012, acompanhou o processo de remontagem da ópera “Rapto no Serralho” de Mozart na “Opera Company of Philadelphia”. Foi assistente dos diretores: André Heller-Lopes, Andrea de Rosa, Arnaud Bernard, Caetano Vilela, Carla Camuratti, Cesare Lievi, Davide Garatini, Davide Livermore, Filippo Tonon, Giancarlo Del Monaco, Henning Brockhaus, Mauro Wrona, Pier Francesco Maestrini, Livia Sabag, Marco Gandini, Mauro Wrona, Stefano Poda, William Pereira, e trabalhou com os maestros: Alain Guingal, Eduardo Strausser, Ira Levin, Luiz Fernando Malheiro, Jacques Delacote, Jader Bignamini, John Neschling, Marcelo de Jesus, Michelangelo Mazza, Miguel Campos Neto, Oleg Caetani, Ramon Tebar, Roberto Minczuk, Silvio Viegas , Victor Hugo Toro e Yoram David.

Foto: Divulgação

Sobre Angélica de Carvalho

É artista visual e performer, doutora em Artes Visuais pela UFRJ e pela Universidade Paris 1 Pantheón-Sorbonne. Criou vídeos para diversas encenações de óperas e concertos, como Savitri, de Gustav Holst, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e de Brasília; As Quatro Estações de Boismortier, na Sala Cecília Meireles; Ariadne em Naxos, de Richard Strauss, no Theatro Municipal de São Paulo; La Tragedié de Carmen, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e O Cavaleiro da Rosa de Strauss - Prêmio Carlos Gomes de melhor direção cênica em 2010. Em 2018 concebeu a performance Enquanto o mar sobe - instalação cênica e sonora, apresentada no Centro de Arte Helio Oiticica e no Museu do Amanhã. Entre os trabalhos mais recentes está a projeção cênica para Alma, obra de Claudio Santoro, dirigida por Julianna Santos na 22ª edição do Festival Amazonas de Ópera, produção que recebeu o Prêmio Concerto 2019.

Foto: Divulgação

Sobre Marina Considera

É Mestra pela UFRJ e formada em Bacharel em Canto pela UNIRIO. Entre 2007 e 2010, foi integrante do Opera Studio da Accademia Nazionale di Santa Cecília, sob orientação de Renata Scotto, Anna Vandi e Cesare Scarton. Durante sua estadia em Roma, cantou no Auditorium parco della Musica, na Fundação Tito Gobbi e no Teatro Stabile di Abruzzo. Cantou nas principais casas de Ópera e Concerto no país, tendo no seu repertório óperas como Pagliacci, Tosca, Bohéme, Don Giovanni, Le Nozze, Onegin, entre outras. No repertório sinfônico, Stabat Mater de Rossini, a quarta de Mahler, Egmont e a nona de Beethoven. Trabalhou como professora na Escola de Música da UFRJ, na pós-graduação em Teatro Musicado da UNIRIO, na Oficina de Teatro Musical da CESGRANRIO e no curso Mergulho no Musical na CAL. Atualmente, integra o corpo pedagógico do Bacharelado em teatro da Faculdade Cesgranrio. Desde 2017, é coordenadora do projeto NUOVO, um núcleo de ópera responsável por formar jovens cantores líricos, e divulgar a ópera em outros espaços, abrindo lugar para novos públicos. É sócia do ARTEMIS espaço da voz, uma escola de canto que trabalha unindo técnica e performance em diversos estilos musicais. Desde 2014, é orientada pelo soprano Eliane Coelho.  

Foto: Divulgação

Sobre Murilo Neves

Baixo-barítono, é Bacharel em Canto Lírico pela UFRJ e realizou seus estudos de canto com Ilza Corrêa no Rio de Janeiro e Rita Patané em Milão. Fez sua estreia profissional em 2000 em Die Dreigroschenoper (Brecht/Weill) no CCBB - RJ. No Theatro Municipal do Rio de Janeiro, desde seu debut em 2002 como Comissario imperiale em Madama Butterfly (Puccini), cantou o Primeiro Soldado em Salome (Strauss), Colline em La Bohème (Puccini), Il Frate em Colombo (Gomes), Angelotti em Tosca (Puccini), Crespel em Les Contes de Hoffmann (Offenbach), Almazor em Condor (Carlos Gomes), The Poet/ The Judge em Orphée (Glass), entre outros.  Em 2010 debutou como Roucher em Andrea Chénier (Giordano) no Palácio das Artes (Belo Horizonte), onde cantou também o papel de Raimondo em Lucia di Lammermoor (Donizetti). Em 2013 fez sua estreia no Teatro Solis em Montevideo como Pistola em Falstaff (Verdi). Desde 2001, participou de diversas edições do Festival Amazonas de Ópera, como Zuniga em Carmen (Bizet), Samuel em Un Ballo in Maschera (Verdi), Polyphemus em Acis and Galathea (Haendel), Harasta em A Raposinha Astuta (Janacek), Angelotti em Tosca (Puccini), Der Medizinahlrat/ Der Theaterdirektor/ Der Professor/ Der Bankier em Lulu (Berg), Sir Walther em I Puritani (Bellini), Reinmar von Zweter em Tannhäuser (Wagner), El Capitán em Florencia en el Amazonas (Catán), Ahmed em Kawah-Ijen (Ripper), entre outros. Ainda no Teatro Amazonas participou da primeira performance com elenco brasileiro da obra Sinfonia de Luciano Berio. Com a OSB Ópera e Repertório interpretou Trulove em The Rake’s Progress e Trouffaldino em Ariadne auf Naxos (Strauss) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Adraste em Renaud de Sacchini na Sala Cecília Meirelles, Anjo Negro de João Guilherme Ripper e A midsummer night’s dream (Britten), as duas últimas em montagens ao ar livre no Parque Lage. No Theatro Municipal de São Paulo interpretou Colline em La Bohème (Puccini) e O Doge de Veneza em Fosca (Gomes). Ainda em São Paulo, cantou as partes de Bearkeeper/ Grand Inquisitor/ King Ivan em Candide (Bernstein) na Sala São Paulo com a OSUSP e apareceu como Le Bailli em Werther (Massenet), no Theatro São Pedro. No mesmo teatro, integrou o elenco original da ópera O Caixeiro da Taverna de Guilherme Bernstein.  

Serviço:

Campanha #AulaEmCasa apresenta “ Ich Bin Salome – Ópera em Casa

Data: 08 de fevereiro – segunda-feira

Live/ aula on-line às 14h

Plataforma: Facebook @theatro.municipal.3

Patrocínio Ouro @valenobrasil e @petrobras

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