[News] 42 Mostra anuncia finalistas ao Troféu Bandeira Paulista


Os filmes da 42ª Mostra que estão na Competição Novos Diretores recebem votos do público, após serem exibidos na primeira semana da Mostra. As obras mais bem votadas serão submetidas ao Júri, que avaliará e escolherá os longas vencedores do Troféu Bandeira Paulista — uma criação da artista plástica Tomie Ohtake— na categoria melhor filme. Os jurados também podem premiar obras em outras categorias.
Neste ano, os filmes mais votados pelo público foram A Costureira dos Sonhos, de Rohena Gera, Ága, de Milko Lazarov, Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, João Salaviza e Renée Nader Messora, Culpa, de Gustav Möller, Deslembro, de Flavia Castro, ¡Las Sandinistas!, de Jenny Murray, Meio Irmão, de Eliane Coster, O Mau Exemplo de Cameron Post, de Desiree Akhavan, Os Relatórios de Sarah e Saleem, Muayad Alayan, Rir ou Morrer, de Heikki Kujanpää, Sócrates, de Alex Moratto, e Yomeddine, de A. B. Shawky.

Conheça a trajetória dos membros do Júri Internacional:
Astrid Adverbe
Oriunda do sudoeste da França, Astrid nasceu em Madagascar e cresceu nas Índias Ocidentais. Atriz, começou a carreira no teatro e integrou o elenco de vários filmes franceses e independentes, comandados por diretores como Pascale Bodet, Nicolas Leclere e Pierre Merejkowsky. Astrid, contudo, tem no diretor Paul Vecchiali um parceiro —é protagonista dos filmes contemporâneos do cineasta. Atuou em Noites Brancas no Píer (2014, 38ª Mostra), É o Amor (2015, 39ª Mostra) e Os Sete Desertores (2017, 41ª Mostra), além do novo Trem das Vidas ou a Viagem de Angélique, presente na programação da 42ª Mostra. Em sua carreira como diretora, comandou dois curtas documentais: Mé Damné (2007), sobre sua reaproximação com o tio aristocrata, e Ma Fleur Maladive (2013), no qual ela reflete sobre uma amizade que acabou há anos. Atualmente, trabalha no roteiro de seu novo filme, The Forgotten Scar.

Edgard Tenembaum
Nasceu em Rosário, na Argentina. É formado em economia e relações internacionais. Mudou-se para Paris, onde começou a produzir documentários para cineastas como Amos Gitai, Marc Huraux, Eyal Sivan e Pola Rapaport. Mais tarde, passou a trabalhar em longas-metragens ficcionais, com foco na coprodução com Israel e países latino-americanos. Já participou de inúmeros comitês de apoio ao cinema na França e em outros locais. Fundou, ao lado de Gérard Lacroix, a companhia Tu Vas Voir, responsável pela produção de vários títulos, a exemplo de Casamento Arranjado (2001), de Dover Koshashvili, Diários de Motocicleta (2004), de Walter Salles, vencedor do Oscar de melhor música original, Ixcanul (2015, 39ª Mostra), de Jayro Bustamante, que recebeu o prêmio Alfred Bauer no Festival de Berlim, e Era o Hotel Cambridge (2016), de Eliane Caffé, ganhador do Prêmio do Público de melhor ficção brasileira na 40ª Mostra.

Ferzan Ozpetek
Nasceu em Istambul, na Turquia, em 1959. Em 1976, mudou-se para a Itália, onde estudou história da arte, história do cinema e direção teatral. Trabalhou no Living Theatre antes de se voltar ao universo cinematográfico. A partir de 1982, tornou-se assistente de direção em filmes de Massimo Troisi, Ricky Tognazzi e Marco Risi. Estreou como diretor em Hamam - O Banho Turco (1997). Também dirigiu, entre outros, os longas Uma Noite no Harém (1999), Um Amor Quase Perfeito (2001), A Janela da Frente (2003, 27ª Mostra), Cuore Sacro (2005, 29ª Mostra), Um Dia Perfeito (2008) e O Primeiro que Disse (2010). Seu mais recente trabalho, O Segredo de Nápoles, será exibido na 42ª Mostra.

Sérgio Machado
Nasceu em Salvador, na Bahia, em 1969. Sua carreira no cinema teve início em 1993, quando dirigiu o curta Troca de Cabeças. A partir de 1995, começou a trabalhar com Walter Salles, atuando como assistente de direção de Central do Brasil (1998) e Abril Despedaçado (2001) —neste último também é um dos roteiristas. Escreveu, ainda, filmes como Madame Satã (2002), de Karim Aïnouz, com quem também roteirizou a série para a televisão Alice (2007). Como diretor, realizou Onde a Terra Acaba (2001), vencedor do Prêmio do Júri de Melhor Documentário na 25ª Mostra, Cidade Baixa (2005, 29ª Mostra), seu primeiro longa de ficção, o curta-metragem O Príncipe Encantado (2009, 33ª Mostra), Quincas Berro D'Água (2010), Tudo que Aprendemos Juntos (2015), vencedor do Prêmio do Público de Melhor Ficção Brasileira na 39ª Mostra, e os documentários Aqui Deste Lugar (2015) e A Luta do Século (2016, 40ª Mostra)

Teresa Villaverde
Nasceu em Portugal em 1966. Na década de 1980, participou, como atriz, dramaturga e diretora, do grupo teatral da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Também atuou em filmes como À Flor do Mar (1986), de João César Monteiro. Estreou como diretora e roteirista com o longa-metragem A Idade Maior (1991). Dela, a Mostra exibiu Três Irmãos (1994), vencedor do prêmio de melhor atriz (Maria de Medeiros) no Festival de Veneza, Os Mutantes (1998), Água e Sal (2001), Água Fria, curta que compõe a obra Visões da Europa (2004), Transe (2006), Cisne (2011) e Sara e a Sua Mãe, parte do filme colaborativo Pontes de Saravejo (2014). Em 2017, ela dirigiu Colo. Seu mais recente trabalho, O Termômetro de Galileu, será exibido na 42ª Mostra.

A 42ª Mostra também conta com o Prêmio Petrobras de Cinema, concedido a dois filmes brasileiros. Pela primeira vez, os longas serão escolhidos pelo público –são R$ 300 mil aos títulos determinados pelos espectadores, sejam da Competição ou da Perspectiva, sendo R$ 200 mil para o melhor longa de ficção e R$ 100 mil para o melhor longa documentário.
A Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema também realiza uma premiação que escolhe o melhor filme brasileiro realizado por diretores estreantes e, nesta edição, os jornalistas e críticos Bruno Ghetti, Cecília Barroso, Filipe Furtado, Isabel Wittman e Roger Lerina formam o júri do Prêmio Abraccine. Os profissionais da área também concedem o Prêmio da Crítica.
PATROCINADORES DA 42ª MOSTRA
Apresentam a 42ª MOSTRA o GOVERNO FEDERAL - MINISTÉRIO DA CULTURA e PREFEITURA DE SÃO PAULO. O evento conta com o patrocínio da PETROBRAS e do BANCO ITAÚ; copatrocínio da SABESP, SPCINE, SECRETARIA MUNICIPAL de CULTURA DE SÃO PAULO, SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO, a parceria do SESC e da CPFL ENERGIA; a colaboração do AUDITÓRIO IBIRAPUERA OSCAR NIEMEYER – SECRETARIA DO VERDE E DO MEIO AMBIENTE, ORQUESTRA JAZZ SINFÔNICA, MASP, CONJUNTO NACIONAL, INSTITUTO CPFL, INSTITUTO OLGA RABINOVICH, HOTEL RENASSAINCE, REVISTA 451, VELOX TICKETS, IMPRENSA OFICIAL, CASAL GARCIA, e a promoção da FOLHA DE S.PAULO, da GLOBO FILMES, da TV CULTURA, do TELECINE, do CANAL ARTE 1, do CANAL BRASIL, da Revista PIAUÍ, e da RÁDIO CBN. "Projeto realizado com o apoio do ProAC"
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