[Crítica] Bohemian Rhapsody

Sinopse:
Freddie Mercury (Rami Malek) e seus companheiros, Brian May, Roger Taylor e John Deacon mudam o mundo da música para sempre ao formar a banda Queen durante a década de 1970. Porém, quando o estilo de vida extravagante de Mercury começa a sair do controle, a banda tem que enfrentar o desafio de conciliar a fama e o sucesso com suas vidas pessoais cada vez mais complicadas.

O que eu achei?
O filme conta a história de um ídolo de uma geração, do mito performático que encantou um público sedento pelo bom e velho rock'roll. 
Se você é fã do bom e velho rock'nroll certamente irá adorar o filme, mas se for extremamente fã de Mercury e sua banda certamente irá se decepcionar com alguns erros cronológicos. Sem mais delongas...

O filme conta a história do início ao fim do Queen, sem maiores detalhes para a doença que levou Freddie a morte, até porque ele só assumiu estar com aids um dia antes de falecer.
Freddie era um rapaz franzino e que morava com seus familiares extremamente religiosos e corretos em relação ao papel de cada um na sociedade. Seu pai sonhava em vê- lo num emprego estável e que pudesse sustentar sua casa e família, mas Freddie estava muito longe destes sonhos.
Freddie frequentava um clube de rock a noite e assim conheceu os integrantes da banda, numa noite onde o destino definitivamente decidiu unir os integrantes do Queen.
Paralelo a isso, Freddie conhece Mary, a mulher da sua vida e que irá estar com ele até o fim de sua vida.

O roteirista decidiu mostrar todos os lado de Freddie desde o início de sua carreira até o fim de sua prematura vida. No longa é possível acompanhar de um momento extraordinário e repleto de pessoas até o seguinte: o completo vazio que Freddie sentia, e apenas uma ligação a Mary seria capaz de apaziguar sua alma tão perturbada pelo silêncio que o habitava.
Freddie era compositor e se tornou um fenômeno a se lançar com sua voz tão absurdamente encantadora.
Enquanto sua carreira crescia exponencialmente, seu relacionamento com Mary foi distanciando cada vez mais, e infelizmente chega ao fim após a certeza de sua bissexualidade. Mas Mary jamais o abandonou, nem ele a ela, enquanto Freddie alterava entre o ápice de sua carreira e descarrilhamento de sua vida pessoal. 

Freddie cantou, encantou, emocionou uma geração de aficionados pelo bom e velho rock'n roll, viu-se perder em si mesmo dentro de sua melancolia e por vezes permitiu- se ser usado por tantas pessoas que não o merecia. Sua trágica morte aconteceu quando uma verdadeira epidemia de aids estava pelo mundo, mas que apenas no dia anterior a sua morte seu público soube da doença que realmente o acometeu.

Se você for ao cinema esperando saber da sexualidade de Freddie, você irá encontrar, mas pouco verá sobre sua doença. Muitas datas foram colocadas de forma erronea e que acabou abrilhantando um pouco menos o longa;mas a verdade é que a sensação de que você irá se empolgar com Freddie e a banda que realmente deu certo. 
O longa não nos deixa dúvida do talento de Rami Malek como Freddie, que por muitos momentos você achava que era mesmo o cantor, assim como a interpretação de todos os outros integrantes da banda. Um figurino adequado para um grande filme.




Trailer:


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