[Crítica] Garotas em Fuga - 42ª Mostra Internacional

Sinopse:
Kathy (Lisa Viance) é uma rebelde adolescente que só pensa em escapar da instituição psiquiátrica em que está internada. Quando ela embarca em um plano de fuga junto com suas colegas de quarto para encontrar seu pai, o único com poder para libertá-la de sua prisão, sua vida toma um rumo que ela jamais poderia esperar.

O que eu achei?
Kathy é uma adolescente cheia de problemas. Após perder a mãe drogada, ela cai no sistema de adoção, e começa a se cortar e tentar suicídio. Internada contra sua vontade em uma clínica psiquiátrica para tratamento, ela só pensa em achar seu pai biológico e poder sair dali. 

Após criar vários incidentes e se recusar a tomar a medicação, consegue fugir de lá, roubando um carro, e involuntariamente levando duas outras garotas internas junto. 

Drogas, bebidas, rapazes, roubos e desencontros vão acompanhando as meninas até chegarem à casa do pai de Kathy. O que se desenrola a partir daí é uma sucessão de eventos bastante óbvios, mas que nem por isso deixam de nos emocionar.

É fácil ver o mundo através dos olhos das meninas desesperadas, onde não há esperança, e vive-se cada dia intensamente, sem pensar no próximo. Elas são completamente destituídas de sonhos de futuro, de esperança.

Viciadas principalmente em quebrar regras, e fazer o errado como se ninguém estivesse interessado nelas, elas vão seguindo a vida, numa tentativa de apenas sobreviver e divertir-se enquanto isso. Não há julgamento sobre certo e errado, esse papel cabe inteiramente ao expectador, torcendo para o sucesso ou fracasso do plano das garotas. Não há grandes novidades em relação ao roteiro ou à condução da trama, repleto de várias referências à filmes do gênero. No entanto, o resultado final fica bastante interessante e original. 


Escrito por Ana Margareth

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