[News] TEARO ALFA retoma programação com estreias das mais importantes companhias de dança do pais. São Paulo Cia de Dança, Grupo Corpo e Deborah Colker

 

A temporada 2021 do Teatro Alfa será retomada a partir de outubro com estreias de coreografias das três mais importantes companhias de dança do Brasil: São Paulo Companhia de Dança (dias 16 e 17 de outubro), Grupo Corpo (de 27 a 31 de outubro) e Cia. de Dança Deborah Colker (de 4 a 14 de novembro). O Teatro Alfa tem o apoio do Banco Alfa, Rede D’Or, Banco Chevrolet e Bain Company.


Dias 16 e 17 de outubro - Sábado, 20h e domingo, 18h


Valor do ingresso: Plateia R$ 100,00 e Balcão R$ 50,00


Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa

Idealizado por Inês Bogéa, diretora da São Paulo Companhia de Dança, o programa a ser apresentado no Teatro Alfa reflete sobre temas muito presentes no mundo contemporâneo, como representatividade, busca pela identidade, desafios da coletividade e o desejo de conexão uns com os outros. O público vai ter a chance de conferir a estreia de Umbó, primeira criação original da coreógrafa baiana Leilane Teles para a São Paulo Companhia de Dança. Umbó busca refletir sobre como a arte do outro reverbera em cada um, evidenciando o papel da inspiração no processo de criação.

“Venho pesquisando para Umbó desde o ano passado e essa obra já tem um lugar muito especial no meu peito. Eu escolhi falar de algo que se conecta bastante com a minha história e, para isso, me inspirei em grandes artistas soteropolitanos que, assim como eu, cresceram no mesmo lugar, cada um em sua geração, mas com vivências semelhantes. Chegar na sala de ensaio da SPCD e ver tudo o que idealizei se materializando nos corpos dos talentosos bailarinos da Companhia é maravilhoso”, afirma Leilane.


 


A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, apresenta um programa que mescla diferentes linguagens coreográficas e destaca a força da dança contemporânea feita hoje no Brasil a partir da apresentação de Anthem (2019), de Goyo Montero; Respiro, de Cassi Abranches; e a estreia de Umbó, de Leilane Teles. Os ingressos custam entre R$50 (balcão) e R$100 (plateia) e estão à venda em sympla.com.br.


 


No programa:


 


Umbó (Estreia - 2021)


Coreografia: Leilane Teles     Músicas: Nzambi Kakala Ye Bikamazu, Muloloki e Para a Poetisa Íntima, de Tiganá Santana, e Mama Kalunga, de Tiganá Santana na voz de Virgínia Rodrigues. Duração: 20 minutos.


 


Para conceber Umbó, Leilane Teles se baseou em uma premissa batizada por ela como “a criação do desejo”, que fala sobre o desejo de se tornar quem se quer ser a partir de determinada referência e como isso reverbera no corpo de cada um. Nesse sentido, o ato de ser inspirado também produz inspiração, gerando um ciclo infinito. O cantor e compositor Tiganá Santana, a cantora Virginia Rodrigues e o coreógrafo Matias Santiago são o ponto de partida da obra, que convida o público a apreciar e reverenciar as artes e trajetórias dessas personalidades, bem como os bailarinos em cena e os artistas envolvidos na concepção, como Teresa Abreu, que assina os figurinos, e Gabriele Souza, responsável pela iluminação.


 


Anthem (2019)


Coreografia: Goyo Montero  -   Música:  Owen Belton. Duração: 25 minutos


 


Anthem é a primeira criação do espanhol Goyo Montero para uma companhia brasileira. A obra traz uma reflexão sobre o processo de construção e desconstrução de identidades coletivas. Segundo o coreógrafo: “Há ciclos que se repetem e cometemos sempre os mesmos erros, de pensar que estamos separados, que somos diferentes quando, na realidade, todo ser humano é um e, no momento em que perdemos essa unidade, os problemas começam. Este é um traço da história humana”. A trilha é do canadense Owen Belton, com quem Goyo já criou mais de nove obras. A inspiração da música vem de canções que se tornam hino s – sejam de nações, pessoas com preferências parecidas ou indivíduos de uma mesma geração. Por isso, o nome escolhido para a obra: Anthem, hino em inglês. Para Montero, “A voz humana se converte em uma canção e esta canção se converte em algo com a qual nos identificamos”.


 


 Respiro (2020)


Coreografia: Cassi Abranches     Trilha Sonora: Beto Villares, com participação de


Siba, Érico Theobaldo, Fil Pinheiro, Mauricio Badé e Julia Valiengo. Duração: 15 minutos


 


Respiro evoca uma pausa, uma folga ou simplesmente o ato de respirar. Nesta obra, a coreógrafa se inspira nas sensações de perdas e ganhos percebidas pelos bailarinos durante a pandemia e incorpora elementos que partem da plenitude da meditação e explodem em um ápice de bem-estar para suspender o presente de uma realidade, por vezes, asfixiante.


 


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GRUPO CORPO


 


De 27 a 31 de outubro


Terça a sexta, 20h30 - Sábado. 20h e Domingo, 18h


Valor do ingresso: Plateia: R$ 200,00 e Balcão: 50,00


 


No programa: Primavera e Gira


 


Coreografia: Rodrigo Pederneiras.


Música: Palavra Cantada – Paulo Tatit e Sandra Peres.


Cenografia e iluminação: Paulo Pederneiras.


Figurino: Freusa Zechmeister.


 


Na retomada da programação não poderia faltar o Grupo Corpo, a companhia de dança que esteve sempre presente no palco do Teatro Alfa, onde realiza suas estreias desde 1998.

Criado sobre a ideia do recomeço e do sopro de esperança,  Primavera, coreografia de Rodrigo Pederneiras, se urdiu sobre a música da dupla Palavra Cantada: 14 canções adaptadas para o instrumental, numa gama de estilos musicais às vezes bem contrastantes – de um jazz light à percussão afro. O balé, nascido na pandemia, tem o espírito do divertissement; incorpora – e, de certo modo, abraça – as interdições daquele momento: são solos, duos, trios, quartetos em que os bailarinos não se tocam, com exceção de três pas-de-deux na performance dos casais que são parceiros também na vida.

Conjurando tempos mais leves e buscando a doçura da estação, os figurinos femininos, monocromáticos – amarelos, verdes, laranjas e vermelhos – têm saias muito leves, que voejam, sobre collants; os dançarinos usam camiseta justa e calça preta clássica. Projeções em tempo real ocupam o fundo do palco, multiplicando e ampliando olhares, gestos e, por que não?, a ideia de novos tempos. Fundado em 1975, em Belo Horizonte (MG), o Grupo Corpo consolidou-se como uma das mais expressivas referências da dança brasileira. Em mais de quatro décadas de atuação, produziu 35 coreografias, a maioria assinadas pelo coreógrafo Rodrigo Pederneiras, cuja linguagem coreográfica deu identidade inconfundível à companhia. Atualmente, o grupo mantém dez balés em repertório e apresenta-se cerca de 70 vezes por ano – no Brasil e em turnês pelas mais diversas regiões do mundo. A cada dois anos, realiza estreias de novas criações.

O novo espetáculo do Grupo Corpo foi criado durante a pandemia e conta com música de Paulo Tatit e Sandra Peres, do grupo Palavra Cantada. Serão aproximadamente 35 minutos com solos, duos e trios, com poucos bailarinos ao mesmo tempo no palco, respeitando os protocolos sanitários.


 


Completa o programa, GIRA, coreografia é inspirada nos rituais de umbanda, em parceria com a banda paulistana Metá Metá. Exu, o mais humano dos orixás, é o motivo poético que conduz os onze temas musicais que marcam o espetáculo. Gira estreou em 2017 e foi eleito melhor espetáculo do ano pela APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte.


DEBORAH COLKER

De 4 a 14 de novembro

Terça a domingo, 20h30 | Sábado, 20h | Domingo, 18h

Valor do ingresso: Plateia inferior: R$ 200,00 e Plateia superior: R$ 50,00

No programa: Cura

“A Ciência não mata Deus”

Marcelo Gleiser, por ocasião da entrega do Prêmio Templeton 2019 Em processo de criação e ensaios desde o início de 2018, a Companhia de dança Deborah Colker se prepara para estrear seu novo espetáculo CURA, em 2021, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro

O espetáculo CURA nasceu a partir da indignação do que não tem cura. A ponte entre a fé e a ciência, entre aceitar e lutar, entre o amor e a genética. Todos os povos e culturas desenvolvem a fé e a ciência, buscando encontrar a cura ou a cura do que não tem cura. “Busquei nos índios, nos africanos, em suas danças, cantos e rezas, em Leonard Cohen e sua poesia, nos Salmos e seus pedidos, nos cantos Sufis, as palavras que potencializam a Cura.” – DEBORAH COLKER

A COMPANHIA

Criada em 1994, a Companhia de Dança Deborah Colker acaba de completar 27 anos. Com treze espetáculos em seu repertório, a companhia se mantém como uma das mais premiadas e prestigiadas no Brasil e no mundo, recebendo em 2018 o Prix Benois de la Danse de Moscou, o mais importante prêmio da categoria. Recebeu ainda um Laurence Olivier em 2001, célebre prêmio inglês, concedido pela The Society of London Theatre, pelo espetáculo Mix. Em 2009, Deborah Colker foi convidada pelo Cirque du Soleil para criar o novo espetáculo da companhia canadense, Ovo, sendo a primeira mulher a criar e dirigir um espetáculo para o Cirque. Em 2016, foi a diretora de movimento da cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, evento transmitido para mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. Ao longo destes anos, a Companhia já realizou mais de 1.600 apresentações, em cerca de 65 cidades e em 32 países, atingindo um público de mais de 3.000.000 de pessoas.

Serviço do teatro

Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, tel. (11) 5693-4000. Site: www.teatroalfa.com.br. Ingressoss: www.sympla.com.br ou pelos telefones: 11 5693-4000. Acessibilidade - motora e visual. Estacionamento: Sala A. Vallet R$ 45,00 Self Park R$ 31,00. Capacidade: 780 lugares (70% da capacidade, com distanciamento obrigatório).

Passaporte de vacinaçã

Os espetáculos seguem os protocolos governamentais de enfrentamento à Covid-19, como aferição de temperatura no acesso ao teatro, uso obrigatório de máscaras pelos espectadores durante todo o evento e ocupação de plateia limitada a 70% da capacidade total de forma a garantir o distanciamento entre o público. O local conta com o selo Safeguard emitido pelo Grupo Bureau Veritas, líder mundial em Teste, Inspeção e Certificação (TIC), e está em acordo com os protocolos de limpeza e higiene contra a propagação ao novo coronavírus.

De acordo com o Decreto 60.488 da Prefeitura de São Paulo, maiores de 12 anos devem apresentar seu comprovante de vacinação original contra a Covid-19 (ao menos com a primeira dose) ou comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, PoupaTempo ou ConectSUS. Quem se recusar a mostrar os documentos não poderá entrar na sala. Veja o Protocolo de Combate a Covid-19 adotado pelo Teatro Alfa: https://www.teatroalfa.com.br/protocolos-para-o-combate-da-covid-19/

Prêmios APCA 2016 e Governador do Estado 2018

Desde sua inauguração em 1998, o Teatro Alfa realizou mais de 8.000 apresentações para um público de 3,6 milhões de pessoas, conquistando espaço relevante na cena cultural da cidade de São Paulo. Administrado pelo Instituto Alfa de Cultura, o Teatro Alfa é um teatro privado que mantem temporadas regulares nas áreas de dança e teatro infantil, apresentando também espetáculos musicais de grande porte, música erudita e popular e teatro adulto.  

O Teatro Alfa foi idealizado para múltiplo uso e equipado com excelente mecânica cênica, iluminação e sonorização. A sua manutenção exemplar o mantém em perfeito estado de conservação e investimentos são feitos para constante atualização técnica. Com duas salas, os espaços são versáteis e acomodam todo tipo de espetáculo.

O Teatro Alfa acolhe com total adequação espetáculos de dança, óperas, orquestras, música popular, teatro e musicais, além de dispor de ótima infraestrutura para realização de congressos e seminários. Segundo a avaliação de artistas produtores, companhias e do público, o Teatro Alfa supera as expectativas por ser conduzido por uma equipe altamente qualificada, apta a receber produções sofisticadas e de grande exigência técnica. Na Sala A, com capacidade para 1110 lugares, a plateia foi projetada para envolver o palco, permitindo sua melhor exploração. De qualquer uma de suas poltronas, o público tem total conforto e uma visão privilegiada dos espetáculos.

Programas Sociais e Educativos

Os programas educativos e sociais que visam ampliar o acesso de jovens aos espetáculos e formar novos públicos vem se consolidando e aprimorando ano a ano. O projeto educativo Descobrindo o Teatro teve a participação de 8.500 jovens desde sua criação em 2003 e o Projeto Escola – que apresenta espetáculos infantis para alunos de escolas públicas e privadas – já recebeu 218 mil crianças nos últimos 17 anos. Em 2008 foi criado um Centro de Documentação e Memória que contém todo o acervo artístico do teatro, que foi recuperado, catalogado e organizado. Grande parte dessas informações estão disponíveis para acesso público no site do Teatro Alfa. Como reconhecimento do seu desemp enho, o Instituto Alfa de Cultura-Teatro Alfa recebeu o Prêmio Governador do Estado 2018 na categoria Instituição Cultural. Patrocínios - Para a viabilização de sua programação e de seus projetos socioeducativos, o Teatro Alfa conta com o apoio do Grupo Alfa e estabelece parcerias com empresas patrocinadoras. Seus projetos são inscritos nas leis federal e estadual de incentivo à cultura.





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