[Crítica] ADONIRAN - MEU NOME É JOÃO RUBINATO



Sinopse

Adoniran Barbosa, autor de sucessos como "Trem das Onze" e "Saudosa Maloca", carrega o título de maior sambista paulista de todos os tempos. A cidade de São Paulo era a personagem principal de suas canções e radionovelas. Através de imagens de arquivos raras e nunca vistas antes, o compositor e cantor paulistano que faleceu em 1982, é redescoberto pelo público.

Trailer


O que eu achei?

O filme ADONIRAN - MEU NOME É JOÃO RUBINATO, de Pedro Serrano, mostra a vida e a obra de Adoniran Barbosa (1910-1982), o maior nome do samba paulista. Inclusive, a estreia no dia 23 de janeiro é uma homenagem ao aniversário da cidade de São Paulo, que ocorre no dia 25, sábado.

O documentário mistura a metrópole de hoje e aquele em que Adoniran viveu. Dentro de seu universo criativo, da figura pitoresca e da fala engraçada, das histórias contadas por ele mesmo, conhecemos um artista preocupado com as dificuldades do povo. Suas músicas são crônicas da transformação de uma província em uma grande metrópole pelos olhos do povo. Não há quem não conheça "Trem das Onze" e sinta alegria ao ver imagens de arquivo dos anos 30 a 50, objetos e gravações raras do começo da carreira, cedidas pelo Conjunto João Rubinato. 

No filme, vemos Adoniran Barbosa e João Rubinato, o artista e o homem, um retrato humano e sincero com suas lutas, emoções, contradições e lindas composições. Destaque para o curta "Dá Licença de Contar" que vai abrir as sessões no cinema e que foi ponto de partida para o longa-metragem.

Para quem conhece e para quem ainda não teve o prazer de conhecer a incrível obra desse artista brasileiro, o filme é um presente mais do que merecido à obra e à memória de Adorniran Barbosa.


Ouça "Trem das Onze"

Paula Ramagem

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