[News] Ópera na Tela terá sessão educativa na Biblioteca Parque, no Centro do RJ

A edição carioca do Festival Ópera na Tela realiza, pelo quinto ano consecutivo, sua programação educativa com o objetivo de formar plateias e aprimorar o ensino musical. Entre as unidades participantes estão o Colégio Estadual Professora Alzira dos Santos da Silva, Escola Municipal Rosa Bettiato Záttera e CIEP Tancredo Neves que levam seus alunos para duas sessões agendadas, dias 5 e 6, entre 9h e 11h, no Cine Odeon Net Claro. Dia 13, às 15h, é a vez da Biblioteca Parque Estadual, no Centro, receber o projeto dentro da programação do Cineclube Rio Telas. A entrada é franca.  

As atividades do educativo consistem na exibição de trechos das árias da seleção 2019 comentadas pela pianista Priscila Bonfim. Poderão ser vistas cenas de Don Giovanni (Mozart), Rigoletto (Verdi), O Trovador (Verdi), Orfeu e Eurídice (Gluck) e Lohengrin (Wagner). Ao fim da exibição, os participantes recebem um caderno educativo abordando aspectos sobre o universo da ópera e comentando as especificidades de cada trecho escolhido. Já os professores serão presenteados com um DVD com os trechos das obras.

Ainda no Rio, dentro do educativo, o festival vai oferecer uma experiência única de entrosamento e cultura para crianças da rede pública e privada de ensino. Trata-se do projeto da ópera bilíngue para crianças “PalavrasTortas” - La Belle Lisse Poire du Prince de Motordu - viabilizado por meio do projeto Educativo 2019. “Para a concretização da experiência, cerca de 400 estudantes trabalham e ensaiam desde o ano passado. Nossa convicção é que a educação não se resume apenas a ensino, ela deve incluir o acesso a experiências culturais artísticas, como filmes, peças, livros e exposições”, ressalta a curadora do festival Emmanuelle Boudier.

Sob a direção artística do compositor, músico e diretor de arte Pascal Giordano, os alunos do Lycée Molière e da Escola Municipal Professora Dídia Machado Fortes – com participação da orquestra de jovens da ONG Ação Social pela Música do Brasil - farão duas apresentações de “PalavrasTortas”; ópera bilíngue, baseada na obra do escritor e desenhista PEF “La Belle Lisse Poire du Prince de Motordu”, no Teatro Riachuelo, dias 5 e 6 de novembro, às 19h30m.

O enredo mostra como as pessoas podem ser aceitas pela coletividade apesar das suas diferenças. As músicas foram criadas por Jean-Luc Michel e as canções são de Michèle Bernard, que fazem parte do grupo de artistas que se interessam pela infância e que entendem que a luta contra o analfabetismo passa também por ações paralelas ao ensino clássico. A Sociedade Francesa e Brasileira de Ensino é o principal parceiro do evento, que conta também com o apoio da Aliança Francesa, da Embaixada da França, do Consulado da França no Rio, do Institut Français du Brésil e da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro através do programa de escolas bilíngues. Parte do financiamento vem da contribuição de benfeitores, pessoa física e jurídica.

SERÃO APRESENTADOS TRECHOS DAS SEGUINTES OBRAS

DON GIOVANNI, de Wolfgang Amadeus Mozart
Ópera Nacional de Paris
Maestro: Philippe Jordan
Direção: Ivo van Hove
Figurinos: An D’Huys
Maestro de coro: Alessandro Di Stefano
Orquestra e Coro da Ópera de Paris
Coprodução com o Metropolitan Opera de Nova York
Drama giocoso em 2 atos
Libreto de Lorenzo da Ponte
Cantada em italiano, com legendas em português
Duração: 3h10 com intervalo
Apresentada pela primeira vez em 1787, no Teatro dos Estados de Praga.
Elenco : Étienne Dupuis (Don Giovanni), Ain Anger (Il Commendatore), Jacquelyn Wagner (Donna Anna), Stanislas de Barbeyrac (Don Ottavio), Nicole Car (Donna Elvira), Philippe Sly (Leporello), Mikhail Timoshenko (Masetto) e Elsa Dreisig (Zerlina)
Sinopse: Don Giovanni, supostamente um sedutor de milhares de mulheres, falha em suas várias tentativas contra Donna Anna, Zerlina e Elvira. Ele é apresentado aqui como um mitômano que usa poder, intimidação e força muito mais do que sedução. Don Giovanni foi tanto caracterizado como viciado em sexo, campeão da liberdade ou “grande senhor homem mau”.

RIGOLETTO, de Giuseppe Verdi
Festival de Bregenz
Maestro: Enrique Mazzola
Direção: Philipp Stölzl
Figurino: Kathi Maurer
Orquestra: Wiener Symphoniker
Coros: Festival de Bregenz e Filarmônico de Praga
Ópera em três atos.
Libreto de Francesco Maria Piave, baseado na peça Le Roi s´amuse, de Victor Hugo.
Cantado em italiano, com legendas em português
Encenado pela primeira vez em 1851 no Teatro La Fenice, Venezia.
Duração: 2h10
Elenco: Vladimir Stoyanov (Rigoletto), Mélissa Petit (Gilda), Stephen Costello (Duca) e Miklos Sebestyen (Sparafuccile)
Sinopse: O Bobo da corte do Duque de Mántoua, Rigoletto, é odiado por todos, especialmente pelo Conde Ceprano, cuja esposa o Duque deseja. Amaldiçoado pelo Conde Monterone, tem sua filha Gilda raptada e cortejada pelo Duque disfarçado. Em uma armadilha, Rigoletto contrata o assassinato da própria filha, pensando ser para o Duque, e cai em desespero.

O TROVADOR, de Giuseppe Verdi
Arena de Verona
Maestro: Pier Giorgio Morandi
Direção: Franco Zeffirelli
Orquestra, Coro e Corpo de Baile da Arena de Verona
Drama em quatro atos
Libreto de Salvatore Cammarano e Leone Emanuele Bardare, com base na peça El Trovador, de Antonio García Gutiérrez.
Duração: 2h15
Elenco: Anna Netrebko (Leonora), Yusif Eyvazov (Manrico), Luca Salsi (O Conde de Luna), Dolora Zajick (Azucena) e Riccardo Fassi (Ferrando)
Cantada em italiano, legendas em português
Encenada pela primeira vez em 1853 no Teatro Apollo de Roma
Sinopse: Leonora ama Manrico, ignorando que ele vem a ser o irmão do Conde de Luna, a quem sua mão havia sido prometida. Os dois antagonistas se enfrentam sem saber que são na verdade irmãos. Acreditando na morte do seu amado, Leonora decide viver num convento. Manrico surge e leva a jovem ao altar. O casamento, porém, é interrompido quando recebem a notícia de que Azucena, a mulher a quem Manrico considera sua mãe, está sendo levada à fogueira. Manrico é capturado e morto por Luna. Leonora se envenena e Azucena revela, afinal, que Luna matou o próprio irmão.

ORFEU E EURÍDICE, de Christoph Willibald Gluck
Teatro alla Scala de Milão
Maestro: Michele Mariott
Direção: Hofesh Shechter e John Fulljames
Coreografia: Hofesh Shechter/Hofesh Shechter Company
Coro e orquestra do Teatro alla Scala
Cenografia e figurinos: Conor Murphy
Produção da Royal Opera House, Covent Garden, Londres.
Drama em três atos
Libreto de Pierre Louis Moline, no libreto original de Ranieri de Calzabigi.
Cantado em francês, com legendas em português.
Duração: 1h45
Encenado pela primeira vez em 1762 no BurgTheater de Viena.
Encenado pela primeira vez na versão francesa no Teatro alla Scala.
Elenco: Juan Diego Flórez (Orfeu), Christiane Karg (Eurídice) e Fatma Said (Amor)
Sinopse : Orfeu chora a morte de sua esposa, Eurídice, e decide pôr fim à vida ao ficar sabendo, por Amor, que Júpiter, comovido pela sua dor, permite que ele vá buscar Eurídice no Inferno, impondo como única condição a promessa de não se virar para trás e olhar sua mulher enquanto faz o caminho de volta.

LOHENGRIN, de Richard Wagner
Festival de Bayreuth
Maestro: Christian Thielemann
Direção: Yuval Sharon
Cenário e figurinos: Neo Rauch e Rosa Loy
Iluminação: Reinhard Traub
Orquestra e Coro do Festival de Bayreuth
Ópera em 3 atos
Libreto de Richard Wagner
Cantada em alemão
Encenada pela primeira vez em 1850, em Weimar
Duração: 3h40
Elenco: Georg Zeppenfeld (Rei Henrique), Piotr Beczala (Lohengrin), Anja Harteros (Elsa de Brabante), Tomasz Konieczny (Frederico de Telramund), Waltraud Meier (Ortrud) e Egils Silins (O Arauto do Rei)
Sinopse: Elsa, uma jovem princesa, é acusada de ter assassinado o irmão. Em sua defesa ela invoca um sonho no qual um nobre cavaleiro surge para inocentá-la da acusação infame. Nesse exato momento um misterioso cavaleiro surge num pequeno bote puxado por um cisne! Ele se oferece para submeter a questão ao julgamento de Deus, travando um duelo pela honra da princesa e se casando com ela em seguida. Impõe uma única condição: que ela não tente descobrir de onde ele vem, nem quem é. O cavaleiro derrota com facilidade o autor da acusação, Telramund; poupa a vida dele e depois se casa com Elsa. Porém Telramund, humilhado, planeja sua vingança com a esposa, Ortrud.

Sobre o Festival Ópera na Tela

Em sua quinta edição, o Festival Ópera na Tela exibe 12 óperas europeia inéditas e recentes em uma tenda montada ao ar livre no Parque Lage, com telão, espreguiçadeiras e som de última geração até o dia 12 de novembro. Em São Paulo, pela primeira vez, a tela gigante foi montada no Museu da Casa Brasileira com projeções entre 18 e 27 de outubro. A seleção de peças líricas entra em diversas cidades brasileiras até meados de 2020. A programação completa está no site www.operanatela.com.br

O Festival Ópera na Tela tem produção da Bonfilm– responsável também pelo Festival Varilux de Cinema Francês – e da Atti Comunicação, e conta com patrocínio master da Leroy Merlin, de Sofitel Hotels & Resorts, Ministério da Cidadania, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Lei de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS. E com o patrocínio da EDF e de EDENRED TICKET


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