[Crítica] A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata, disponível na Netflix

Juliet Ashton (Lily James) é uma escritora na Londres de 1946 que decide visitar Guernsey, uma das Ilhas do Canal invadidas pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, depois que ela recebe uma carta de um fazendeiro contando sobre como um clube do livro local foi fundado durante a guerra. Lá ela constrói profundos relacionamentos com os moradores da ilha e decide escrever um livro sobre as experiências deles na guerra.



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O filme é adaptado do romance de mesmo nome das autoras Mary Ann Shaffer e Annie Barrows – é um filme agradável de assistir apesar de a temática guerra ser pesada. Ele tem alguns clichês românticos, mas eles servem para contrabalançar essa temática, fazendo com que a trama no geral seja leve.

A adaptação trata com maestria a conexão entre pessoas que passaram pelo trauma da guerra e que tentam aos poucos retomarem suas vidas após o fim da mesma. A forma como o filme desenvolve novas informações nas formas de flashbacks para dar contexto aos personagens e a descoberta sobre a história da Sociedade Literária que Juliet Ashton faz é detalhada e prendem a atenção do espectador e faz com que se apegue aos personagens.

Outro ponto interessante é a mulher sendo capaz de tomar decisões sobre sua própria vida, representados tanto pela personagem Juliet Ashton quanto pela personagem Elizabeth, fundadora da sociedade, que tinha um grande senso de justiça e cujo destino deixou marcas profundas nos membros dessa sociedade.

O filme tem um bom elenco e cuja química e carisma ficam evidentes nessa adaptação. A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata é um filme que irá agradar amantes da literatura e dramas com fundo histórico.


Trailer:


Michelle Araújo

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