20 a 24/08 - Programação Clube Manouche

20/08 - Terça, 21h - Viviane Mosé - a filósofa faz aula-show sobre seu livro “Desafios da Vida Contemporânea”
Viviane Mosé RED - foto divulgaçãoPoetisa, filósofa, psicóloga, psicanalista e requisitada palestrante, Viviane Mosé é um das grandes intelectuais do Brasil contemporâneo. Na aula-show trata das questões levantadas em seu livro “Nietzsche Hoje - Sobre Os Desafios da Vida Contemporânea”: a estreita relação entre o conhecimento e a vida, razão e emoção, a possibilidade de aproximar opostos - aliás, por que opostos? Sua intenção é que refletirmos: o que temos feito? Quais caminhos trilhamos? O que enfim nos tornamos? E ainda, como alcançar o mundo em que queremos viver?

Serviço

Evento: Aula-show com Viviane Mosé sobre seu livro “Desafios Contemporâneos”

Local: Clube Manouche/Casa Camolese (Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Tel: 3514-8200)

Data e horário: 20 de agosto, terça, 21h

Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 30,00  (ingresso solidário: com 1 kg de alimento não perecível) e R$ 25,00 (meia) https://manouche.byinti.com

Classificação: 18 anos

Estacionamento no local (tarifado)

21/08 - Quarta, 21h - Pra Gira Girar - Uma Celebração aos Tincoãs

Pra Gira Girar VERT RED - foto Francisco CostaDepois que o tempo determinou certo adormecimento da história construída pelo grupo baiano Os Tincoãs ao longo dos quatro discos lançados entre os anos 60 e 70, este projeto Pra Gira Girar - Uma Celebração aos Tincoãs, de enorme sucesso por onde passou, veio mostrar que a grandiosidade de sua obra é imensurável para a constituição do Brasil de hoje. Nesse sentido, é o próprio tempo que se encarrega de remexer as bases dessas memórias, através de músicos que, influenciados pelo trabalho do trio de Cachoeira, investigam novos caminhos pro afro-barroco içado por Mateus Aleluia, Dadinho e cia.

É nesse contexto que Alan de Deus, Alvaro Lancellotti, Michele Leal e Zé Manoel se reuniram para redescobrir cantos possíveis para o canto fundador d’Os Tincoãs. Sem tratar a música de origem africana com exotismos, ou ainda como se fosse mera matéria de pesquisa, eles mergulharam em estudos de voz para revisitar sua obra, reconstruindo arranjos vocais de extrema beleza. A eles, se juntou também Pedro Costa (guitarra), que rearranjou cada uma das músicas, prezando por manter a criação do grupo, mas contribuindo com a delicadeza de sua guitarra. Completam o grupo ainda Diogo Gomes (trompete) e Ana Magalhães e Zero Telles (atabaque, congas, agogô, caxixi e ganzá). Juntos, eles redesenharam lugares harmônicos e sincoparam ritmos, relendo com vigor canções de seus quatro álbuns. Uma celebração para que o passado se faz presente, sob concepção da produtora Julianna Sá ao lado de Alvaro Lancellotti. Michele Leal assina ainda a direção vocal.

A história dos Tincoãs tem memórias visíveis e invisíveis, e há, por todo canto de um país que busca se revisitar para se reconhecer, um desejo de tocá-las, e quem sabe trazer à luz a força que se construiu nos anos 70 pelo grupo, e que ressignificou o Brasil que fomos e o Brasil que somos. Ou, ainda, construir novas memórias possíveis, encontrando novos caminhos no chão batido pelo grupo.

Serviço

Show: Pra Gira Girar - Uma Celebração aos Tincoãs

Local: Clube Manouche/Casa Camolese (Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Tel: 3514-8200)

Data e horário: 21 de agosto, quarta, 21h

Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 40,00  (ingresso solidário: com 1 kg de alimento não perecível) e R$ 30,00 (meia) https://manouche.byinti.com

Classificação: 18 anos

Estacionamento no local (tarifado)


22/08 - Quinta, 21h - Myra Ruiz apresenta show solo “Depois que a Cortina Cai” – Ingressos esgotados


23/08, Sexta, 21h - Nina Becker com o show “Minha Dolores”
                     
A cantora e compositora Nina Becker faz sua versão do repertório afetivo de da cantora e compositora Dolores Duran e aproveita para comemorar seu aniversário de 45 anos brindando com os amigos, acompanhada de Luis Barcelos (bandolim) e Glauber Seixas (violão de 7 cordas).

A partir de canções preciosas, Nina transmite toda uma atmosfera de época, nos sugerindo uma perspectiva mais ampla sobre o mundo de Dolores, que vai muito além de suas próprias composições. Pelas suas mãos entramos na ambiência sonora das boates de Copacabana, das ruas e dos corações cariocas dos anos 1950. Ouvimos os dramas amorosos transformados em canção, lembramos de paixões esfaceladas que eram cantadas dentre fumaças e garrafas de uísque.

Nina já foi backing vocal de Zeca Pagodinho, produtora de objetos e diretora de arte para filmes publicitários e cinema, além de estilista. Desde 2002 é crooner da banda carioca Orquestra Imperial e, em 2005, lançou o single “Volte Sempre” e “Super luxo”, em 2005. Recebeu o Prêmio de Melhor Cantora pela APCA, em 2009, antes mesmo de lançar o seu primeiro trabalho solo, que aconteceu no ano seguinte, com os álbuns “Azul” e “Vermelho”, ambos produzidos por Carlos Eduardo Miranda.

Em parceria com o músico Marcelo Callado lançou o álbum “Gambito Budapeste”, isso em 2012. Uma breve pausa até o fim de 2013, quando retornou à cena com este projeto “Minha Dolores”, que inicialmente seria apenas um show. Convidada pelo DJ Zé Pedro (selo Joia Moderna) a transformar o show em disco, Nina lançou em 2014 o álbum em homenagem a uma de suas maiores inspirações, a cantora Dolores Duran. O álbum garantiu mais uma vez à cantora importantes críticas da imprensa e a indicação ao Prêmio da Música Brasileira de 2015, como Melhor Cantora de MPB. Atualmente Nina Becker se divide entre a música e o trabalho de direção de arte, sua outra paixão.

Serviço

Show: Nina Becker com o show “Minha Dolores”

Local: Clube Manouche/Casa Camolese (Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Tel: 3514-8200)

Data e horário: 23 de agosto, sexta, 21h

Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 40,00  (ingresso solidário: com 1 kg de alimento não perecível) e R$ 30,00 (meia) https://manouche.byinti.com

Classificação: 18 anos

Estacionamento no local (tarifado)

24/08 - Sábado, 21h - Moyseis Marques canta Chico Buarque
 Um show de Moyseis Marques cantando Chico Buarque é mais que justo e coerente, visto que o timbre e letras sofisticadas de Moyseis, um dos mais elogiados nomes do samba carioca contemporâneo nascido na Lapa, são desde sempre mencionados pela crítica como tendo um quê de Chico em suas veias.

"Se ninguém está a salvo de referências, que elas sejam as melhores". Assim disse o escritor Ruy Castro, resenhando o segundo disco de Moyseis Marques, "Fases de Coração", de 2009, onde "Subúrbio", naquele momento a recente canção de Chico Buarque do disco "Carioca" já fazia a cabeça de Moyseis, que a gravava sob a direção de Paulão 7 cordas e dialogava diretamente com "Cartas de Metrô", de sua autoria, uma das treze canções do álbum que lhe rendeu as primeiras duas indicações para o Prêmio da Música Brasileira.

De lá pra cá, naturalmente a influência de Chico sobre Moyseis foi saltando aos olhos do público, que gostava de comparar seus timbres de voz (Moyseis não acha, mas há quem diga), sua maneira orgânica e sofisticada de compor, suas interpretações viscerais que dão vitalidade às canções de Chico e sua postura no palco, também ressaltada pelo pesquisador Ricardo Cravo Albim na resenha do disco "Pra Desengomar", de 2012 – que lhe rendeu mais duas indicações para o mesmo prêmio no ano seguinte. Nem com um disco totalmente autoral a influência de Chico sobre Moyseis passou despercebida e foi coroada pela presença do mestre num show intimista no bar Semente em 2015, onde Moyseis experimentava canções para seu quinto trabalho, o independente "Made in Brasil". Chico cantou com Moyseis "Aquela Mulher" (solo de Moyseis na pele do protagonista Max Overseas para a montagem de João Falcão da “Ópera do Malandro”) e “Injuriado”, que Moyseis gravou no filme "Chico, um artista brasileiro", longa de Miguel Faria Júnior sobre vida e obra de Chico, que traz também "Mambembe", a canção escolhida para integrar o filme e o disco da trilha sonora.

Moyseis vem acompanhado do sofisticado piano de João Bittencourt (que também toca acordeom), o contrabaixo de Luis Louchard e a bateria elegante de Gabriel Guenther, e, com sua voz, seu violão, seu tamborim e seu carisma, pincela a extensa obra de Chico Buarque, gênio da raça que traz sambas, baiões, xotes, canções, valsas e até um blues para o roteiro. No repertório "Paratodos", que Moyseis não abre mão em seus shows de forró, "Biscate” e "Mil Perdões", entre outras surpresas nesse show único e especial - um presente para os fãs cariocas, de Chico e de Moyseis.

Serviço

Show: Moyseis Marques canta Chico Buarque

Local: Clube Manouche/Casa Camolese (Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Tel: 3514-8200)

Data e horário: 24 de agosto, sábado, 21h

Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 40,00  (ingresso solidário: com 1 kg de alimento não perecível) e R$ 30,00 (meia) https://manouche.byinti.com

Classificação: 18 anos

Estacionamento no local (tarifado)


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