[Crítica] Kursk-A missão impossível

Sinopse:
Baseado em fatos reais, o filme narra a explosão e o naufrágio do submarino russo Kursk no ano de 2000. Os tripulantes precisam sobreviver às águas geladas do Mar de Barents enquanto esperam por um resgate que pode não chegar por causa do descaso das autoridades.






 O quê eu achei?
Dirigido pelo dinamarquês Thomas Vinterberg (um dos fundadores do movimento Dogma 95) , do ótimo A Caça (filme de 2013 com Mads Mikkelsen em que ele é um funcionário de uma creche injustamente acusado de pedofilia).Kursk conta a história do submarino russo batizado em homenagem à uma das maiores batalhas da Segunda Guerra.

No dia 12 de agosto de 2000, devido à erros técnicos,houveram duas explosões dentro do submarino que causaram um tremor tão intenso que pôde ser sentido em uma estação de monitoramento sísmico na Noruega.Após essas explosões, o Kursk afundou em um ângulo de 20 graus verticais a mais de 100 metros de profundidade.

Haviam 118 passageiros e 95 morreram imediatamente mas um grupo de 23 conseguiu selar um compartimento e com as provisões que tinham lá dentro, conseguiram sobreviver por mais 2 dias. O problema foi que o resgate chegou apenas 4 dias depois, quando já era tarde demais.

O longa é dividido sob três pontos de vista: de Mikhail (Matthias Schoenarts) , o protagonista,sua esposa, Tanya (Léa Seydoux) e o drama entre as famílias das vítimas e a ineficiência dos russos em enviar uma equipe de resgate. Embora os governos noruegueses e britânicos tenham oferecido ajuda, os oficiais se recusam a aceitar por puro orgulho.

Colin Firth interpreta o Comodoro David Russell da marinha britânica, que se dispõe a cooperar no caso.

Embora o final seja trágico, vale a pena conferir pelas cenas de ação e drama- destaque para a cena em que Mikhail e outro colega precisam nadar por um compartimento para buscar alguns cartuchos de oxigênio- e a atuação comovente da Léa Seydoux.


Estreia hoje,dia 9 de janeiro.

                          Trailer:



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