[Crítica] MIB: Homens de Preto Internacional

Sinopse: Quando criança, Molly (Tessa Thompson) presenciou a abordagem de dois agentes do MIB aos seus pais, apagando a memória deles acerca da súbita aparição de um ser extraterrestre. Como estava escondida, a garota não foi atingida pela ação. Obcecada pelos mistérios do universo, ela cresceu com o sonho de ingressar no MIB. Após muita pesquisa, ela consegue descobrir a sede da agência e lá se candidata a uma vaga, sendo aceita por O (Emma Thompson). Ainda em experiência, e agora renomeada como agente M, ela é enviada a Londres para investigar algo estranho que tem ocorrido na agência local. É quando conhece o agente H (Chris Hemsworth), de grande renome pelos seus feitos no passado mas uma certa arrogância e displicência na execução do trabalho.

O que eu achei? 
MIB: Homens de Preto – Internacional possui muitas coisas usadas para cativar o público como, por exemplo, cenas engraçadas, sem necessariamente forçar humor, efeitos especiais, explosões, armas gigantescas, referências, que nesse caso não se restringem aos filmes de MIB, e Chris Hemsworth e Tessa Thompson.

A dupla de protagonistas fez grande sucesso em Thor: Ragnarok, demonstrando grande afinidade entre os dois e certo potencial de atuação conjunta, explorado pelo diretor do novo MIB, F. (Gary Gray). O talento de ambos é inegável e fica ainda mais visível no longa. O filme tinha tudo para ser só mais um entre as sequências de MIB, que tiveram sucesso somente entre seu público mais cativo, mas a dupla de atores principais e o enredo mais desenrolado e fluido concederam ao filme certa energia que cativa o público.

O filme também conta com a presença de atores ilustres, como Emma Thompson e Liam Neeson, postos em papéis de grande importância para o desenrolar da história. Porém é bastante desestimulador ver que os personagens são pouco desenvolvidos e superficiais. Atores versáteis como esses não decepcionariam ao ser postos em grande destaque. Emma Thompson é, no longa, uma agente que transpassa ter necessidade e poder entre os MIB, mas suas aparições são quase raras, deixando a desejar do personagem.

Por fim, o longa-metragem é bastante útil para assistir quando se quer distrair a mente, ou até mesmo promover um programa familiar, mas não deve ser assistido com a mesma expectativa que se assiste a um filme muito bem trabalhado no quesito roteiro, fotografia e etc. Esse é um daqueles filmes em que se assiste sem criar nenhuma expectativa e no final você sai bastante satisfeito da sala de cinema.

Por Pedro Pires

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