[Crítica] Tomb Raider - A Origem

Sinopse: Lara Croft é a independente filha de um aventureiro excêntrico que desapareceu anos antes. Com a esperança de resolver o mistério do desaparecimento de seu pai, Lara embarca em uma perigosa jornada para seu último destino conhecido - um túmulo lendário em uma ilha mítica que pode estar em algum lugar ao largo da costa do Japão. As apostas não podiam ser maiores, pois Lara deve confiar em sua mente aguda, fé cega e espírito teimoso para se aventurar no desconhecido.

O que eu achei?
Adorei o filme! Uma mistura de pontos positivos e pontos negativos podem fazer com que o público o classifique como mediano. Mas eu, apesar de certos detalhes, gostei bastante e estou empolgado para a sequência do filme.

“Tomb Raider A Origem”, como o nome já diz, conta a história de como a jovem Lara se tornou a Lara Croft que conhecemos do jogo. O filme começa mostrando que seu pai está desaparecido há 7 anos. Apesar da fortuna que Lara poderia herdar se considerasse a morte de seu pai, a jovem tenta viver uma vida normal: treina boxe e tenta pagar os treinos com o salário de entregadora de comida. Com uma mente brilhantemente inteligente, um dia Lara encontra uma pista do paradeiro do pai em um dos artefatos deixados por ele. Desvendada a pista, Lara encontra um esconderijo e, através de um vídeo gravado por ele, descobre que seu pai é um aventureiro e que pode ainda estar vivo, encrencado em algum lugar misterioso. Logo a jovem começa a busca por seu pai e então a aventura começa.

“Tomb Raider - A Origem”, tem como história principal a busca pela tumba de Himiko, por causa de uma lenda. A lenda existe no nosso mundo e também no mundo do jogo de Tomb Raider, na versão de 2013. Himiko teria sido a maior rainha da história do Japão, mas possuía uma maldição que matava todos aqueles que nela encostavam e acabou sendo enterrada viva numa tumba secreta na misteriosa ilha de Yamatai.

O filme possui várias cenas de ação de tirar o fôlego, com correrias, brigas e encrencas. As músicas e efeitos sonoros completam as ações de forma harmoniosa. Além de ação, o filme também possui enigmas inteligentes - a maioria decifrada por Lara. Com isso, o perfil da personagem é demonstrado por completo: inteligente, persistente (ou seria teimosa? Hahaha) e guerreira insana, sem medo do perigo.

Alicia Vikander, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante no filme “A Garota Dinamarquesa”, estrela o papel da “Lara Croft Contemporânea”, isto é, apesar de ser uma bela atriz com músculos definidos e atuar bem, a personagem não tem a aparência de uma guerreira, e sim de uma jovem que sabe lutar. Aquela Lara Croft com aparência e jeito de guerreira ficou com Angelina Jolie, nos filmes antigos. É claro que, por ser um filme que mostra o início de Lara como aventureira, o visual e o jeito da personagem no filme é aceitável.

O “chefão” do filme é o personagem Mathias Vogel, estrelado por Walton Goggins. Vogel é o líder da expedição que busca a tumba de Himiko, obedecendo ordens de alguém desconhecido. Ele tem ao seu lado homens armados, que o ajudam a escravizar e comandar todos os navegadores que acabam chegando à ilha inabitada depois de perderem seus barcos. (Obs: “chefão” na linguagem dos jogos de videogame e computador significa “maior inimigo do personagem principal”.)

Outros atores importantes presentes no longa são: Dominic West, que faz o papel de Richard Croft, pai de Lara, e Daniel Wu, no papel de Lu Ren, um navegador bêbado que ajuda Lara a chegar na ilha misteriosa.

Uma parte bem legal do filme que vale destacar é uma corrida de bicicletas pelas ruas da cidade no meio do trânsito. Uma pessoa é chamada de “raposa” e anda numa bicicleta com uma pelúcia (um rabo de raposa) e um balde de tinta furado, para marcar o caminho percorrido pela tal raposa. O objetivo é não deixar os demais ciclistas pegarem a pelúcia. Achei o jogo interessante (apesar de maluco) e bem criativo.  

Mais um ponto negativo (só por causa da expectativa criada pelo jogo): se você acha que verá Lara Croft usando suas duas pistolas, pode esquecer. No filme ela é boa com arco e flecha e briga corpo a corpo. Vale lembrar que como é o início de tudo, podemos esperar que ela use as famosas armas num segundo longa da franquia.

E pra finalizar, fica o aviso: o filme não tem cena pós-créditos. Não que precise, pois a cena final do filme já deixa um gancho para uma possível continuação.

Agora corre pro cinema e tente assistir ao filme nas salas IMAX e em 3D! Fica a dica! Foi assim que assisti e a experiência foi maravilhosa!
Data de estreia no Brasil: 15 de março de 2018.

Trailer:


Por Victor Monteiro

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