[Resenha] Loney

Quando os restos mortais de uma criança são descobertos durante uma tempestade de inverno numa extensão da sombria costa da Inglaterra conhecida como Loney, Smith é obrigado a confrontar acontecimentos terríveis e misteriosos ocorridos quarenta anos antes, quando ainda era criança e visitou o lugar.
À época, a mãe de Smith arrastou a família para aquela região numa peregrinação de Páscoa com o padre Bernard, cujo antecessor, Wilfred, morrera pouco tempo antes. Cabia ao jovem sacerdote liderar a comunidade até um antigo santuário, onde a obstinada sra. Smith crê que irá encontrar a cura para o filho mais velho, um garoto mudo e com problemas de aprendizagem. 
O grupo se instala na Moorings, uma casa fria e antiga, repleta de segredos. O clima é hostil, os moradores do lugar, ameaçadores, e uma aura de mistério cerca os desconhecidos ocupantes de Coldbarrow, uma faixa de terra pouco acessível, diariamente alagada na alta da maré. A vida dos irmãos acaba se entrelaçando à dos excêntricos vizinhos com intensidade e complexidade tão imperativas quanto a fé que os levou ao Loney, e o que acontece a partir daí se torna um fardo que Smith carrega pelo resto da vida, a verdade que ele vai sustentar a qualquer preço.
Com personagens ricos e idiossincráticos, um cenário sombrio e a sensação de ameaça constante, Loney é uma leitura perturbadora e impossível de largar, que conquistou crítica e público. Uma história de suspense e horror gótico, ricamente inspirada na criação católica do autor, no folclore e na agressiva paisagem do noroeste inglês.

O que eu achei?
Uma das leituras mais arrastadas do ano, comecei Loney com grandes expectativas, já que conheço umas cinco pessoas que são fascinadas por este livro. Certamente foi uma leitura difícil, pois a história é contada em diversas épocas diferentes. Mas deixe eu contar um pouquinho do que se trata o livro...

O livro conta a história de Smith que teme que o pior possa acontecer após depois de mais de 30 anos ouvir o nome de Coldbarrow, um nome que ele fez muito esforço para esquecer. Hoje seu irmão é um famoso pastor, escritor de livros e ele tem muito medo que a verdade venha a tona. E assim começamos o livro...

Somos levados a 30 anos atrás num lugarzinho chamado Loney onde conhecemos seus pais, seu irmão Hanny e um novo padre que chega ao local após a morte de outro padre. 
Fato esse que me incomodou muito: quase 100 páginas de livros e só descobri isso. Continuando...
Um mistério cerca a morte de Wilfred, que é descrito como um padre muito rigoroso com sua igreja e principalmente com os meninos que ele dava aula. Ele tinha o costume de corrigir de "forma tradicional" e fazia com que os meninos temessem sua presença e sua ausência; enquanto com seus outros fiéis tinha o costume de conversar e tentar levá- los o mais perto de Deus.

Todos anos a eles fazem uma pequena peregrinação até Coldbarrow na época da Páscoa, mas em especial para os pais do protagonista que vão em busca da cura para Andrew(Hanny) que nasceu mudo. Mas ao chegar a localidade vários fatos estranhos começam a acontecer, igrejas são invadidas, uma pessoa que era praticamente aparece curada, e para varia chove muito neste lugar.
Enquanto padre Bernard tenta se aproximar de sua congregação mais se afasta, pois a forma como fala e age é totalmente oposta ao que Wilfred. Sempre fica um suspense no ar... afinal o que está acontecendo? Barulhos durante a noite, pessoas agindo de forma diferente, que mistério acontece?

Eu realmente achei que tinha algo de errado comigo, mas por que? Fiquei 2 semanas lendo este livro, quando eu achava que ia me surpreender e ia ter um "boom" na história e nada acontece... Ok temos um desfecho, mas nada que justificasse a minha falta de empatia com o livro. Obviamente que você pode gostar,, assim como muitas pessoas adoraram Caixa de pássaros e eu não curti também. 
O livro é bem escrito, a história é contada, tem início, meio e fim, mas ainda assim não me prendeu. Enfim é isso!

4 comentários:

  1. Sempre tive vontade de ler esse livro, por se tratar de um suspense.
    Mas não imaginava que fosse uma história cansativa.
    Livros do gênero, pelo menos para mim,tem que ser ágil ,para prender à atenção do leitor.

    Uma pena que não tenha funcionado assim.
    Mas mesmo sabendo dos pontos negativos,tenho vontade de ler.



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  2. Oi Maisa!
    Também não gosto de livros arrastados e enrolados. Já havia lido uma resenha que retratava o mesmo problema, por isso também não tive interesse nesta leitura.
    beijos

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  3. Maisa!
    Leitura é questão de gosto mesmo, tem livros que não servem para nós e o bom da leitura é isso, né? Diversidade.
    Já gosto do estilo e gostaria de conferir a leitura.
    Bom feriado!
    “A sabedoria é a única riqueza que os tiranos não podem expropriar.” (Khalil Gibran)
    cheirinhos
    Rudy

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  4. Esse livro está na minha lista de desejados faz tempo!
    Eu realmente não gosto de livros que ficam enrolando. Daqueles que levam dois capítulos para dizer o que poderia ter ocupado um.

    Mas vou dar uma olhada.
    Abraços!

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