[Crítica] Oscar 2017- A qualquer custo

Interior do Texas, Estados Unidos. Toby (Chris Pine) e Tanner (Ben Foster) são irmãos que, pressionados pela proximidade da hipoteca da fazenda da família, resolvem assaltar bancos para obter a quantia necessária ao pagamento. Com um detalhe: eles apenas roubam agências do próprio banco que está cobrando a hipoteca. Só que, no caminho, eles precisam lidar com um delegado veterano (Jeff Bridges), que está prestes a se aposentar.
O que eu achei?
O filme abre numa pequena cidade no oeste do Texas, onde o pai divorciado Toby Howard e seu irmão, Tanner realizam pequenos roubos nos bancos do Midland Texas.Embora os roubos sejam sempre bem-planejados, às vezes Tanner se arrisca demais, deixando Toby preocupado.

Dois rangers (policiais estaduais), Marcus Hamilton e Alberto Parker resolvem partir no encalço dos ladrões.Hamilton é um policial experiente e rapidamente descobre os planos dos larápios. Enquanto Tanner rouba mais um banco, Toby espera em um restaurante ao lado e quando os irmãos vão a um casino no estado de Oklahoma para fazer a lavagem do dinheiro e trocam uma parte por fichas. Toby faz com que o casino entregue um cheque falsificado, como se fosse do Texas Midland Bank, o que eles assaltaram. Dessa maneira, fica impossível de rastrear a origem dos fundos.
É revelado que a mãe deles faleceu recentemente,deixando o rancho endividado devido a uma hipoteca que devia ao estado.Se a dívida não for paga em alguns dias, o rancho será entregue aos cuidados da Justiça.Toby está determinado a pagar a dívida e garantir uma vida confortável a seus filhos, mesmo sendo afastado deles. E assim inicia-se um um jogo de gato e rato.

Com 4 indicações, (Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante por Jeff Bridges), Melhor Roteiro Original e Melhor Edição) a produção do diretor escocês David Mackenzie, que também dirigiu Encarcerado, Sentidos do Amor, Pecados Ardentes e Jogando com prazer também foi indicada para um BAFTA e para três Globos de Ouro, embora não tenha ganho nenhum desses, arrancou elogios pela história inusitada e bela fotografia das paisagens texanas.

O maior trunfo do filme é a construção da tensão, das corridas em alta velocidade mas a qualidade cai em alguns momentos e fica monótono.É útil para ficarmos ciente da máfia que existe não apenas no Texas mas em todo os Estados Unidos e para termos uma ideia de como os bancos e a justiça americana operam.
Foi o segundo filme mais fraco dos 10 na minha opinião. Nota:7
Curiosidade:Apesar do filme se passar no Texas, nenhuma cena foi filmada lá e sim na Califórnia, na icônica Rota 66.

3 comentários:

  1. Clara!
    Acredito que maridão iria gostar muito do filme, mesmo que em alguns momentos fique um tanto monótono.
    é bem o estilo que ele gosta, com máfia, ranggers, etc...
    “ Eu creio que um dos princípios essenciais da sabedoria é o de se abster das ameaças verbais ou insultos.” (Maquiavel)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP COMENTARISTA ABRIL especial de aniversário, serão 6 ganhadores, não fique de fora!

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  2. Oi Clara
    Adoro filmes com a tensão e corridas entre os personagens. Sempre gosto de assistir filmes com o pano de fundo Texas e achei bem curioso não ser gravado por lá.
    Beijos

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  3. Olá,para ser bem sincera não gosto muito de filmes desse gênero.
    Lembro do meu pai que gostava muito.
    Mas quem sabe eu mude de ideia ,caso eu venha a assistir.



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