[Filmes] NOVEMBRO: COPRODUÇÃO INTERNACIONAL COM DNA BRASILEIRO É SELECIONADA PARA A MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE SÃO PAULO

 

Com roteiro e direção de Tomás Corredor, e estrelado por Natalia Reyes, Santiago Alarcón e Juan Prada, o longa NOVEMBRO foi selecionado para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, após ter estreado mundialmente na Discovery Section do prestigiado Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF).


O longa ganha também data de estreia nos cinemas brasileiros: 30 de outubro e uma pré especial na Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre, no dia 21/10, às 19h.


Produzido pela colombiana Burning, em coprodução com a brasileira Vulcana Cinema, a mexicana Piano e a norueguesa Tordenfilm, o filme revisita um dos episódios mais trágicos e complexos da história recente da Colômbia: a tomada do Palácio da Justiça pelo grupo guerrilheiro M-19, em 6 de novembro de 1985.


O filme combina ficção envolvente e imagens de arquivo impressionantes para apresentar uma reflexão tensa e assombrosa sobre convicção, caos e as feridas profundas de um dos dias mais sombrios da Colômbia.


“NOVEMBRO é um filme nascido da necessidade de revisitar um momento-chave da nossa história recente, mas a partir de outra perspectiva. A obra não busca reconstruir os fatos, mas sim explorar o que não foi visto: o íntimo, o vulnerável, o humano”, explicou Thomás Corredor.


Segundo o diretor, o filme é um exercício de olhar novamente para a memória coletiva e suas lacunas, de olhar para a perda - de vidas, de certezas, de sentido: “O cinema nem sempre traz respostas, mas carrega algo ainda mais poderoso: a possibilidade de olhar de novo. Novembro é exatamente isso: uma reflexão sobre o que acontece conosco quando tudo se rompe. Não há heróis ou vilões, apenas pessoas diante de uma realidade que as esmaga. E essa realidade não faz parte apenas do passado. Pode acontecer de novo. Em qualquer país. A qualquer momento”.


NOVEMBRO marca mais uma participação da gaúcha VULCANA CINEMA, de Paola Wink e Jessica Luz, em um prestigiado festival, após o longa “THE BLACK SNAKE” (La Couleuvre Noire), do francês Aurélien Vernhes-Lermusiaux, estrear mundialmente em maio deste ano na mostra paralela ACID, dedicada a longas independentes do Festival de Cannes. Além disso, “ATO NOTURNO”, novo filme da dupla Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, teve sua première em fevereiro, na seção Panorama da última edição da Berlinale e “FUTURO FUTURO” que foi exibido no Festival Internacional de Karlovy Vary, na República Tcheca, e ganhou o prêmio de Melhor Filme do Júri Oficial no Festival de Brasília.


 

Sinopse:

Presos em um banheiro por mais de 27 horas durante a tomada do Palácio da Justiça, guerrilheiros, juízes e cidadãos civis encaram algo mais violento do que balas: suas próprias convicções — ou o colapso delas. Fora, o caos. Dentro, uma nação à beira do precipício.


Equipe:

Roteiro e Direção Tomás Corredor 

Contribuição Jorge Goldenberg 

Produção Diana Bustamante E Julio Chavezmontes

Empresas Produtoras Burning, Piano, Vulcana Cinema, Tordenfilm

Produzido Por Yeily Antonio, Monica Moreno E Alejandra Malvido

Co-Produção Paola Wink, Jessica Luz, Eric Vogel And Ingunn Sundelin

Produção Executiva: Natalia Reyes, Natalia Agudelo Campillo, Camilo Buendia Villaveces E Andres Jaramillo

Direção De Fotografia Carlos F. Rossini

Direção De Arte Nohemi Gonzales

Figurino Sebastian Romero

Montagem Felipe Guerrero, Bruno Carboni E Diana Bustamante

Som Direto Federico Gonzáles Jordán

Desenho de Carlos E. García

Mixagem Toco Cerqueiro

Música Original Mariá Portugal


Elenco:

Clara Helena: Natalia Reyes 

Magistrado Manuel Gaona Crus: Santiago Alarcon 

Almarales: Juan Prada

César: Max Durán

Clara Helena: Natalia Reyes

Magistrado Manuel Gaona Crus: Santiago Alarcon

José: Juan Morales

Nelfi: Jagdy López

Luis: Pancho Rueda

Jorge: Adrián Carreón

Bernardo: Anderson Otálvaro

Irma: Susana Morales

Rosa: Diana Belmonte

Argelia: Juanita Cetina

Magalis: Juana Arboleda

Almarales: Juan Prada

Panameño: Guillermo Nava

Ariel: Germán De Greiff

La Negra: Johanna Robledo

Carlos: Iozé Peñaloza

Mauricio: Juan Angarita

Luz: Ana Nieto De Gamboa

Carmen: Ella Becerra

Orlando: Mateo Galvis

Pedrito: Juan Villalobos

Magistrate Tapias: Carlos Mariño

Magistrate Horacio Montoya Gil: Kike Rodríguez

Amanda: Sue Posada

State Councilor Aydée Anzola Linares: Aída Morales

Carlos Horacio Urán: Rafaela Zea

Magistrate Murcia: Alejandro Calva

Magistrate Camacho: Alejandro Cuétara

Arciniegas: Bernardo García


SOBRE A VULCANA CINEMA

Liderada por Jessica Luz e Paola Wink, a Vulcana Cinema já levou suas produções brasileiras autorais e coproduções internacionais para os maiores festivais de cinema do mundo. Entre os doze longas que tem no currículo, a empresa porto-alegrense produziu “Castanha” (2014) e “Rifle” (2017), ambos dirigidos por Davi Pretto e lançados na seção Forum da Berlinale; “Tinta Bruta” (2018), de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, que ganhou o Teddy e o prêmio CICAE na Berlinale; e “O Empregado e o Patrão” (2021), de Manuel Nieto Zas, seleção oficial da Quinzena de Cineastas de Cannes.

A Vulcana Cinema tem reconhecimento dos principais fundos globais de fomento, como o Hubert Bals, Vision Sud Est, World Cinema Fund, IDFA Bertha Fund e NRW, e participação em labs de inovação como EAVE Puentes, Berlinale Co-production Market, Torino Film Lab, Tres Puertos Cine e Binger Film Lab. Entre suas novas produções, estão "The Black Snake” (2025), de Aurélien Vernhes-Lermusiaux, com estreia mundial na seção ACID do Festival de Cannes; “Continente” (2024), de Davi Pretto (Competição no Festival de Sitges e Melhor Direção no Festival do Rio); “Ato Noturno” (2025), de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, com estreia mundial na seção Panorama da Berlinale este ano; e os próximos projetos em pós-produção: “Madre Pájaro”, de Sofía Quirós, coprodução com a Costa Rica; "Novembro” de Tomás Corredor, uma coprodução com a Colômbia; e “Talismã”, de Thais Fujinaga.






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