[Crítica] Detetive Conan:O pentagrama de milhões de dólares
Sinopse:
A sinopse do novo filme revela uma trama cheia de ação e mistério: em Hakodate, Kaito Kid anuncia o roubo de duas espadas relacionadas ao tesouro secreto da família Onoe. Conan e Heiji estão na cidade para participar de um torneio de kendo, mas logo se veem envolvidos em uma trama bem mais complexa, que inclui assassinatos, espadachins mascarados, e enigmas que remontam a um tesouro histórico. A luta entre justiça e crime se intensifica à medida que o mistério das seis espadas de Eitatsu Higashikubo começa a ser desvendado, levando todos a uma batalha perigosa envolvendo herdeiros e criminosos.
O quê eu achei?
Embora eu seja uma otaku assumida, confesso que uma vergonha que tenho é que sei pouco sobre a franquia Doutor Conan- esse foi o primeiro filme que vi e creio que vi apenas alguns episódios soltos. Sei por alto a história: Shinichi Kudo é um estudante do Ensino Médio que após um encontro com membros da organização criminosa conhecida como a Black Organization(Organização Negra), é forçado a tomar uma droga experimental. Porém, ao invés de matá-lo, a substância encolhe seu corpo e lhe dá uma aparência de uma criança do Ensino Fundamental. Para esconder sua verdadeira identidade, ele adota o pseudônimo de Conan Edogawa e passa a trabalhar secretamente com a polícia.Conan mora com sua amiga de infância Ran Mori e o pai dela, Kogoro Mori, que é um detetive particular.Ao longo da série, ele acompanha os casos de Mori. No entanto, depois que Kudo resolve um deles, ele usa o tranquilizante escondido do Dr. Agasa para sedar Mori e, em seguida, usa um modificador de voz para simular a voz dele e revelar a solução. Ele se matricula na Escola Primária Teitan, onde faz amizade com um grupo de colegas de classe que formam sua própria Liga de Detetives Júnior (Detective Boys). Enquanto continua a investigar a Organização Negra, ele interage frequentemente com outros personagens, incluindo seu vizinho, o Dr. Agasa; a amiga de Ran, Sonoko Suzuki; um colega detetive adolescente,Heiji Hattori; vários detetives da polícia de diferentes regiões; e um ladrão fantasma chamado Kaito Kid.
Esse filme começa quando Conan e Heiji viajam para a cidade de Hakodate, localizada em Hokkaido, a ilha mais setentrional do Japão, para um torneio de kendo, quando Takuzo Onoe, o atual chefe do Zaibatsu(termo usado para designar conglomerados industriais e financeiros das empresas que surgiram após a restauração Meiji)Onoe recebe uma mensagem de Kaito Kid alegando que planeja roubar as duas wakizashis em sua posse. O inspetor Nakamori, que está tentando capturar Kid, imediatamente acha suspeito que ele esteja tendo espadas como alvos e não joias como de costume.E eles não tardarão a descobrir que a espada é apenas um rastro para a localização de um tesouro lendário.
Tiro meu chapéu para o roteirista Takahiro Okura por ter criado uma trama tão cheia de detalhes que prende desde o espectador relativamente novato à franquia como essa que vos escreve até o fã mais experiente que acompanha a franquia desde o início. Conforme cada peça do quebra-cabeça vai sendo juntada e a aventura vai se desenrolando, somos cativados pela genialidade da história.
A qualidade da animação é belíssima, com destaque para as paisagens dos cenários de neve e as cenas de ação.
Não é à toa que foi o filme de maior bilheteria no Japão em 2024.Aguardo ansiosamente pela sequência- que estreou lá em abril desse ano- e ainda está atualmente sem previsão de estreia aqui,One-eyed flashback.
Importante: há uma cena pós-créditos.
Estreia nos cinemas brasileiros dia 16 de outubro com distribuição da Sato Company.
Trailer:



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