[Crítica] Extermínio: A Evolução

 



O filme Extermínio: A Evolução é a continuação do primeiro filme Extermínio de 2002 (primeiro filme de destaque de Cillian Murphy), ambos dirigidos por Danny Boyle. Lembrando que Extermínio reinventou o gênero de zumbi apocalíptico por apresentar os infectados como seres que podem correr e não apenas rastejar, influenciando filmes e séries a seguir devido ao seu impacto na época de lançamento. 


O filme se inicia 28 anos após o início da quarentena devido ao vírus zumbi na Inglaterra, uma família composta pelo pai caçador de zumbis, pelo filho que vai iniciar os passos do pai, a mãe doente e acamada e o pai desta. Localizados numa pequena ilha afastada do continente a população tem o costume de começar a caçar os zumbis aos arredores do continente aos 15 anos para conseguirem suprimentos para a ilha que por ser isolada são limitados, no entanto, o protagonista Spike, tem apenas 12 anos, sendo indicado como maduro o suficiente para caçar.

Somos apresentados a variações que o vírus causou, criando zumbis rastejadores, os quais são gordos, comem insetos do chão e andam rastejando, e os zumbis Alfas, que são grandes, muito fortes, super resistentes e inteligentes, esses costumam liderar uma matilha de zumbis.

Nessa caçada Spike, vê pela primeira vez o continente e assim surge o interesse de levar a mãe continente adentro para achar um médico que poderá curar sua doença.


Em minha opinião o filme é bem construído, mas falha quando a câmera se aproxima muito da tela, em algumas cenas acredito que poderiam ter sido facilmente usadas técnicas práticas para se tornar algo mais crível, pois quando o CGI não é tao bem executado o encanto quebra e passamos a não mais temer o que deveria assustar. Excluindo esse ponto, as cenas de apreensão e perseguição são genuinamente apavorantes, um grande ponto positivo para o gênero. A fotografia é bem interessante no começo e nenhuma atuação é deixada de lado, os atores atuaram de forma esplêndida. Em minha opinião, a personagem da Jodie Comer, Isla, dá um show em tudo o que foi proposto, sendo a melhor atuação do longa-metragem. 


Extermínio: A Evolução como diz o nome é a evolução tanto do tempo quanto do vírus, assim como na realidade os vírus sofrem mutação e por isso temos novos tipos de zumbi e uma evolução de como funciona a sociedade, comparando com o primeiro longa em que o vírus tinha acabado de infectar as pessoas e vemos a queda da sociedade, essa nova sociedade parece estar na Idade da Pedra Lascada quando eram utilizados arco e flechas para caçar, visto que ainda não possuem a tecnologia para a criação de armas mais elaboradas. Em resumo, foi uma agradável experiência conseguir apreciar o novo filme da saga, e possivelmente teremos uma nova sequência com o final do filme deixando pontas em aberto para uma continuação.

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