[News]Patrimônio cultural indígena em debate: Mata Atlântica é tema de encontro gratuito no Museu das Culturas Indígenas
Patrimônio cultural indígena em debate: Mata
Atlântica é tema de encontro gratuito no Museu das Culturas Indígenas
Ativistas indígenas e não-indígenas conversam sobre a importância do
bioma para o planeta e a preservação do patrimônio para os povos originários;
Encontro dialoga com exposições em cartaz no MCI, que mostram as
perspectivas dos moradores e guardiães da Mata Atlântica;
Ingressos estão disponíveis no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/
Mata Atlântica se estende ao longo de 17
estados brasileiros. Foto: MCI
São
Paulo, novembro de 2023 - O Museu
das Culturas Indígenas (MCI) recebe a mesa Perspectivas
desde a Mata Atlântica, do seminário Patrimônio
cultural indígena em debate, em 09 de novembro, às 18h30. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria
Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação
Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto
Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.
Em diálogo com as exposições em cartaz no MCI,
Nhe’ẽry: onde os espíritos se banham
e Mymba’i: pedindo licença aos espíritos,
dialogando com a Mata Atlântica, o encontro propõe um debate sobre os
desafios para a preservação dos territórios tradicionais na Mata Atlântica e
como a legislação afeta as vidas ligadas à floresta. O encontro gratuito é
realizado em parceria com a Escola da Cidade e o apoio do Centro de Preservação
Cultural da Universidade de São Paulo (CPC-USP | Casa de Dona Yayá).
A mediação é de Laura Pappalardo, ao lado dos
articuladores e ativistas Sonia Ara Mirim, curadora da exposição Nhe’ẽry:
onde os espíritos se banham; Tania Knapp, arquiteta paisagista; Zélia
Morato Pupo dos Santos e Mauricio Pereira Pupo, lideranças do Quilombo André
Lopes, em Eldorado (SP).
Mata Atlântica no MCI
A atmosfera e a riqueza das espécies da Mata
Atlântica são apresentadas nas exposições em cartaz: Nhe'ẽ ry e Mymba’i. Pinturas, instalações, sons e
depoimentos a partir da perspectiva indígena mostram a importância do bioma
para o planeta.
Nhe'ẽ ry
– onde os espíritos se banham
exibe em viveiros mais de 60 espécies nativas da Mata Atlântica. No centro da
exposição, a instalação Pedra que Canta reproduz
cantos e rezas de diferentes povos. Já a Caverna
dos Sonhos exibe projeções de folhas, raízes, vagalumes, acompanhadas de
sons do pássaro urutau, de grilos, do sapo tambor, da cigarra, do vento e até
do esturro de uma onça.
Viveiros na exposição
Nhe'ẽ ry. Foto: MCI
Para completar o percurso são exibidos depoimentos dos guardiões da floresta das etnias Guarani Mbya e Tupi, Maxakali, Krenak e Pataxó.
Em
Mymba’i – pedindo licença aos espíritos,
o público conhece animais em risco de extinção que vivem na Mata Atlântica.
Pinturas produzidas por cinco indígenas mesclam a destruição do bioma e as
espécies que mais sofrem com o desmatamento. Ao centro, o jogo Ninmangwá
Djagwareté (em português “Brincadeira da onça”), convida o visitante a capturar
a onça-pintada com os cachorros.
Salvar o bioma
Segundo dados mais recentes do Atlas da Mata
Atlântica, divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica, uma realidade
preocupante acontece no bioma: entre outubro de 2021 e 2022, mais de 20 mil
hectares da floresta foram derrubados, número equivalente a um Parque
Ibirapuera desmatado a cada três dias.
Minas Gerais lidera o desmatamento, seguido
pela Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Esses cinco estados
concentram 91% do desmatamento da Mata Atlântica. A importância da preservação
é mostrada no estudo: apenas 0,9% das perdas se deram em áreas protegidas,
enquanto 73% ocorreram em terras privadas.
Diante do cenário de destruição, governadores
do sul e sudeste assinaram em outubro deste ano o Tratado da Mata Atlântica, um
conjunto de metas ambientais que prevê “a
conservação e a utilização racional dos recursos naturais do bioma Mata
Atlântica”. Um dos compromissos do documento é o plantio de 100 milhões de
espécies nativas do bioma até 2026.
SERVIÇO
Mesa
Perspectivas desde a Mata Atlântica
Seminário
Patrimônio Cultural Indígena em Debate
Data: 09/11/23
Horário: 18h30
Entrada gratuita com retirada de ingressos no site.
Exposição Nhe'ẽ ry – onde os espíritos se banham e Mymba’i – pedindo licença
aos espíritos
Visitação: de terça a domingo, das 9h às 18h; às quintas-feiras até às 20h;
fechado às segundas-feiras (exceto feriados)
Local: Museu
das Culturas Indígenas
Endereço: R. Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca, São Paulo/SP
Telefone:
(11) 3873-1541
E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br
Site: www.museudasculturasindigenas.org.br
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Sobre o MCI
Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas
(MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria
Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari –
Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho
Aty Mirim.
IMPRENSA
AGÊNCIA GALO
Assessoria de Imprensa – Museu das Culturas
Indígenas
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Criativas do Estado de São Paulo
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