[News] Bandas Rakta & Deafkids lançam álbum digital pelo Selo Sesc

No dia 2 de julho de 2019, o Sesc Pompeia, em São Paulo, recebeu o duo Rakta + Deafkids. Com carreiras quase coirmãs, por terem surgidas à cena musical no início da década, as bandas dividiram o mesmo palco em um encontro registrado pelo Selo Sesc, como parte do projeto digital Sessões Selo Sesc. A partir dele, a intersecção do rock junto ao punk, ao melódico e as batidas industriais com experimentações sonoras puderam dar vida a um álbum gravado ao vivo, disponível nas plataformas de streaming a partir de 08 de abril.

O repertório inclui o compacto Forma/Sigilo, composições de ambos os trios apresentados pela primeira vez durante o show. Miragem, Flor da Pele e Fim do Mundo, canções de Rakta, presentes no LP Falha Comum. E as faixas Raiz Negativa, Templo do Caos e Espirais da Loucura, do último trabalho do Deafkids, o Metaprogramação. Elogiados, os dois discos são os únicos de artistas nacionais a integrarem à lista de 100 Melhores Álbuns de 2019, da The Quietus, uma das principais revistas online do Reino Unido dedicada à música independente e cultura pop.

Recentemente, Rakta e Deafkids foram apontadas pelo jornal britânico The Guardian como duas das principais bandas de São Paulo, da cena underground. De acordo com o jornalista Phillip Bloomfield, ambas têm a filosofia de unidade musical tida como “forte, intimidadora, poderosa e misteriosa”. Não há um anacronismo político nas canções, mas uma identidade fragmentada, a qual se destaca em momentos de polarização, como o atual cenário social. Assim como a Bossa Nova e o samba transitam entre a história de resistência cultural, o punk, o hardcore, o eletrônico e os toques de música experimental também ecoam de modo transcendental.

Entre distorções instrumentais e trajetos paralelos pela música, os integrantes Douglas, Marcelo e Mariano, do Deafkids, Carla, Paula e Maurício, do Rakta, já tiveram diversas interações criativas e até turnê conjunta pela Europa. O Sessões Selo Sesc #6: Rakta + Deafkids como um registro desta jornada psicoativa, de ecos agressivos e sensações além de qualquer dimensão sonante.

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