[Programação] Filmes em Destaque no Canal Brasil – 06 à 12 de janeiro de 2020

UNICÓRNIO (2018) (122’) 

  
Horário: Segunda, dia 06, às 16h05
Direção: Eduardo Nunes
Classificação: 10 anos

Sinopse: A história, inspirada livremente em dois contos de Hilda Hilst, passeia pelo período de descobertas de Maria (Barbara Luz), uma adolescente abandonada pelo pai. A jovem vive um cotidiano simples com a mãe (Patricia Pillar), mas a chegada de um homem desconhecido (Lee Taylor) transforma a vida das duas. A coprodução entre o Canal Brasil e a 3 Tabela Filmes foi selecionada para os Festivais de Berlim (Alemanha) e do Rio.
 
TESE SOBRE UM HOMICÍDIO (2013) (106’) 
 
 
Horário: Terça, dia 07, às 22h

ESTREIA

Direção:
Hernán Goldfrid
Classificação: 14 anos

[Latinidades]

Sinopse:
Roberto Bermudez (Ricardo Darín) é um especialista em Direito Criminal que ministra um curso bastante reconhecido. Uma nova turma está prestes a iniciar as aulas e entre os alunos está Gonzalo (Alberto Ammann), filho de um velho conhecido do professor. Gonzalo trata Roberto como um verdadeiro ídolo, o que incomoda o mestre. Já com as aulas em pleno andamento, um brutal assassinato ocorre perto da universidade. Roberto logo demonstra interesse no caso e, ao investigar os detalhes, passa a crer que Gonzalo seja o autor do crime e esteja desafiando-o a um jogo de inteligência.

AMAZÔNIA – O DESPERTAR DA FLORESTANIA (2019) (106’) 
 

Horário: Quarta, dia 08, às 20h
Direção: Christiane Torloni e Miguel Przewodowski
Classificação: Livre

[É Tudo Verdade]
Sinopse: Christiane Torloni passou uma temporada no norte do país para gravar a série Amazônia – de Galvez a Chico Mendes, exibida em 2007 pela TV Globo. O tempo passado na região abriu os olhos da atriz para a necessidade de preservação do meio ambiente, as muitas atividades ilegais de grileiros e extrativistas sem qualquer respeito às leis e a importância da cultura indígena para a manutenção das características locais. Em sua estreia na direção – ao lado de Miguel Przewodowski –, a atriz conversa com biólogos, políticos e jornalistas para entender como o Brasil vem tratando seus recursos naturais desde o início do século 20. O documentário propõe a discussão sobre o conceito de florestania, ou seja, a cidadania da floresta. A partir de uma reflexão histórica, o roteiro discorre sobre iniciativas importantes para a preservação da Floresta Amazônica e do meio ambiente no Brasil, como a criação do Parque do Xingu e o trabalho indígena para manter os ecossistemas locais.
 
HELENO (2011) (116’) 
 

Horário: Quinta, dia 09, às 22h05
Direção: José Henrique Fonseca
Classificação: 14 anos

Sinopse: Baseado no livro “Nunca Houve um Homem Como Heleno”, de Marcos Eduardo Novaes, o filme retrata a história do jogador de futebol Heleno de Freitas (Rodrigo Santoro), que era considerado o príncipe do Rio de Janeiro dos anos 40, numa época em que a cidade era um cenário de sonhos e promessas. Sendo ao mesmo tempo um gênio explosivo e apaixonado nos campos de futebol, além de galã charmoso nos salões da sociedade carioca, tinha certeza de que seria o maior jogador brasileiro de todos os tempos. Mas seu comportamento arredio, sua indisciplina e a doença (sífilis) foram transformando o que poderia ser uma grande jornada de glória numa trágica história.

A GLÓRIA E A GRAÇA (2017) (93’) 
 
 
Horário: Sexta, dia 10, às 23h15
Direção: Flávio R. Tambellini
Classificação: 14 anos

[Cinema em outras cores]

Sinopse:
Quando descobre que tem um aneurisma fatal, Graça (Sandra Corveloni) precisa, mais do que deixar sua vida em ordem, deixar os filhos – Papoula (Sofia Marques), de 15 anos, e Moreno (Vicente Demori), de oito – amparados. Ela entra, então, em contato com Luis Carlos, o irmão com quem não fala há 15 anos. Só que Luis Carlos agora é Glória (Carolina Ferraz).

JOÃO, O MAESTRO (2017) (116’) 
 
  
Horário:
Sábado, dia 11, às 19h55
Direção: Mauro Lima
Classificação: 14 anos

Sinopse: Quando criança, João Carlos Martins foi considerado um prodígio do piano. Aos poucos, sua fama ganhou os noticiários e levou o músico brasileiro à Europa e a outros países da América do Sul. Estabelecido como pianista de sucesso, na fase adulta, ele sofre um acidente que prejudica o movimento da mão direita. João tenta se reestabelecer e, enquanto isso, apresenta-se em concertos usando uma mão só. No entanto, um segundo acidente retira os movimentos da mão esquerda, o que faz com que ele, mais uma vez, tenha que se reinventar.
 
O BEIJO NO ASFALTO (2018) (102’) 
 
 
Horário: Domingo, dia 12, às 22h15
Direção: Murilo Benício
Classificação: 12 anos

Sinopse: O filme divide-se em dois momentos distintos para aplicar a estética teatral ao universo do cinema. À mesa, todos os intérpretes sentam-se para dissecar o texto de Nelson Rodrigues, como um ensaio para levar a peça aos palcos, sob direção de Amir Haddad. Em outro momento, eles encenam as falas como um filme convencional e evidenciam a genialidade do dramaturgo em dissecar traços do cotidiano, como conservadorismo, lascívia, falsidade e fidelidade da classe média brasileira – em especial, a carioca. Filmada inteiramente em preto e branco, a película mostra como o ato nobre de um homem simples, marido dedicado e trabalhador o transformou em um criminoso, homossexual enrustido e despudorado nas mãos de dois podres poderes: a justiça e a mídia.

Arandir (Lázaro Ramos) presencia o atropelamento de um desconhecido em uma conturbada tarde no centro do Rio de Janeiro e tenta ajudar o rapaz. A vítima dá seus últimos suspiros depois de ter sido atingido por um ônibus e, como um desejo final, pede-lhe um beijo. Amado Ribeiro (Otavio Müller), repórter sensacionalista de um periódico local, presencia o afago derradeiro e leva a história ao corrupto delegado Cunha (Augusto Madeira). Juntos, enxergam a oportunidade de garantir uma manchete vendável para o jornal e notoriedade para o policial de baixa reputação. O ato nobre do protagonista, no entanto, ganha contornos trágicos quando as notícias o acusam de pederastia, adultério – seu casamento com Selminha (Débora Falabella) começa a ruir – e até assassinato em um cenário conservador da década de 1960 pouco antes do golpe militar. 


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