[News]Vem aí 1ª edição do Narrativa Migrante
Vem aí
1ª edição do Narrativa Migrante
Projeto de turismo cultural faz caminhadas com historiadores,
migrantes e cariocas pela Pequena África
7, 8, 11 de novembro e 1º de dezembro
O Rio vai ganhar novas formas de caminhar e de escutar. Nos dias 7, 8 e 11 de novembro, o projeto Narrativa Migrante convida o público a participar de uma experiência intercultural de escuta, arte e pertencimento pelas ruas da cidade. As caminhadas acontecem na Pequena África, região que guarda memórias profundas da diáspora africana e das origens do samba, e reúnem historiadores, migrantes e cariocas em um percurso de trocas e afeto.
Serão sete caminhadas culturais gratuitas, em que migrantes de países como Angola, Venezuela e Tunísia compartilham suas histórias lado a lado com moradores do Rio. Dessas conversas, nascem novas formas de olhar a cidade. As experiências vividas serão registradas em um e-book, que será traduzido para o espanhol, e em um vídeo disponibilizado no YouTube, ambos com lançamento previsto para 2026.
Como funcionam as caminhadas
Cada caminhada é guiada por uma dupla formada por um migrante e um historiador brasileiro, que conduzem grupos de até dez pessoas por pontos históricos da Pequena África, como o Cais do Valongo, a Pedra do Sal, o Largo da Prainha e o Jardim Suspenso.
Durante o trajeto, o público é convidado a ouvir e dialogar sobre temas como identidade, memória, diáspora e pertencimento. As histórias vão compor um acervo que revela como diferentes culturas constroem novas relações com o território carioca.
Os narradores e seus caminhos
Ayoub Mnakbi (Tunísia) – Cineasta e músico, vive no Rio desde 2019. Apaixonado pela música brasileira, transforma a cidade em cenário de suas criações audiovisuais.
Alejandra Rojas (Venezuela) – Artista circense e professora de espanhol, viajou o Brasil de bicicleta e encontrou no Rio um novo lar. Sua caminhada aborda a migração feminina e o desejo de pertencimento.
Benvindo Manima (Angola) – Assistente social e mestre em Antropologia, é coordenador do CRAI-RIO. Suas caminhadas refletem sobre diáspora, corpo e memória.
Pesquisadores convidados
O projeto conta com a participação de Juliana Argollo, Jessika Rezende, Raquel Rodrigues e Maurício Silva, pesquisadores e educadores que trazem ao percurso perspectivas históricas e antirracistas sobre o território da Pequena África.
Juliana Argollo é doutora em Educação (UFRJ) e pesquisadora das relações étnico-raciais e políticas públicas . Jessika Rezende é doutora pela UFRJ, com período de colaboração na New York University (NYU), e atua na rede pública estadual com foco em educação antirracista. Raquel Rodrigues, professora e educadora popular, usa o território como ferramenta metodológica para discutir racismo, ancestralidade e protagonismo periférico. Maurício Silva, arquiteto e urbanista natural da Guiné‑Bissau, atua com temas como ordenação da paisagem natural e urbana (especialmente a ilha de Bolama, Guiné‑Bissau), herança colonial, arquitetura do período colonial, paisagens culturais, relações entre espaços urbanos, memória e identidade. Envolvido em projetos de planejamento urbano, recuperação do patrimônio histórico, habitação e valorização de símbolos culturais.
Realizado pela ColetivA Delas com idealização e curadoria da Feltrip, com patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro e EloGroup via Lei de incentivo Municipal do ISS, o projeto propõe uma construção coletiva de narrativas entre migrantes e moradores da cidade, abordando temas como alteridade, identidade e translinguagem.
SERVIÇO
Programação Caminhadas Narrativa Migrante
Pequena África – Rio de Janeiro
Caminhada com Ayoub Mnakbi
Data: 07/11
Horário: 9h às 11h30
Ponto de encontro: Estátua Mercedes Baptista
Percurso: Largo da Prainha e Cais do Valongo
Caminhada com Alejandra Rojas
Data: 08/11
Horário: 9h às 11h30
Ponto de encontro: Pedra do Sal
Percurso: Pedra do Sal e Cais do Valongo
Caminhada com Benvindo Manima
Data: 11/11
Horário: 15h às 17h30
Ponto de encontro: Museu de Arte do Rio (MAR)
Percurso: Mirante do MAR, Pedra do Sal e Cais do Valongo
Caminhada aula com o pesquisador Maurício Silva
Data: 01/12
Detalhes: Fechada ao público, gravação para a websérie do Youtube
Mais sobre a ColetivA DELAS (https://www.coletivadelas.
Criada em 2016, a ColetivA DELAS é uma produtora e articuladora cultural com forte atuação na economia criativa e no desenvolvimento de projetos de impacto. Comandada por uma equipe majoritariamente feminina e LGBTQIAPN+, realiza festivais, experiências formativas e conteúdos originais com foco em diversidade, sustentabilidade e inclusão. Já foram mais de 150 ações realizadas, alcançando mais de 3 milhões de pessoas e gerando mais de 2.500 postos de trabalho, com mais de R$ 8 milhões captados para projetos próprios e de parceiros. A empresa atua ainda com consultoria para marcas, gestão de produção cultural e captação de recursos.
Mais sobre a Feltrip (feltrip.com) A Feltrip é uma empresa de tecnologia e bem-estar focada em resolver o problema global do "deslocamento" de pessoas em movimento. Através de sua metodologia proprietária, a Cartografia Relacional, a Feltrip transforma a adaptação (onboarding) em uma prática poética, corporificada e situada.
Fundada pela artista e pesquisadora Fernanda Paixão, a metodologia da empresa é validada em duas frentes:
1. Projetos de Impacto em Campo: Através de projetos como o "Narrativa Migrante": uma curadoria de caminhadas e conversas na Pequena África e programas de bem-estar para ONGs internacionais.
2. Tecnologia para Empresas: Através de sua plataforma digital, o Map of Relational Presence (MRP). Esta solução de Relational Self-onboarding usa IA poética (IA BOBA) para guiar expatriados e migrantes em um processo diário de mapeamento do seu bem-estar e pertencimento.
A Feltrip está construindo um ecossistema híbrido que une o digital (o MRP) ao físico (uma rede de parceiros locais), garantindo uma experiência de presença relacional completa.
Informações para a Imprensa
Beatriz Freitas e Ana Luiza França
LEAD Comunicação - Rio de Janeiro | Brasil

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