[Crítica] O sobrevivente
Sinopse:
O Sobrevivente retrata uma realidade sombria que se passa no ano de 2025, nos Estados Unidos, onde a economia está em colapso e a violência global se intensifica. Nesse cenário caótico, Ben Richards (Glen Powell) encontra sua única chance de salvar a família ao se voluntariar para participar do violento game show The Running Man. No programa, os participantes precisam escapar de uma equipe de assassinos profissionais enviados para matá-los durante 30 dias, com a promessa de ganhar um prêmio em dinheiro. Se sobreviver, Ben conseguirá ajudar sua filha doente e tirar sua família da pobreza. O Sobrevivente explora temas como controle estatal, manipulação da mídia e a luta desesperada pela sobrevivência em um mundo cada vez mais brutal e desumanizado, refletindo preocupações sociais e políticas que ainda ressoam fortemente.
O quê eu achei?
Nessa distopia ambientada em um 2025 onde os Estados Unidos virou um cenário pós-apocalíptico(literalmente): a economia quebrou e a sociedade está cada mais violenta e é controlada por uma mídia em conlui com o governo que distrai o povo com a velha premissa do pão e circo:eles assistem programas exibidos ao vivo em que os participantes ganham dinheiro se conseguirem evitar ser assassinados. Ben Richards(Glen Powell, de Todos menos você) é um jovem cuja esposa Sheila e filha Cathy precisam de remédios, mas o mercado negro não paga bem o bastante, logo ele decide ir na sede da emissora e se candidatar para participar.
Após entrar na competição-escolhido a dedo pelo criador do programa,Dan Killian(Josh Brolin, o Thanos de Vingadores),Richards logo se torna um dos favoritos do público. Ele e os outros dois competidores tem que sobreviver por 30 dias enquanto são caçados por McCone(Lee Pace, o Thranduil da trilogia O Hobbit)e seus capangas, conhecidos por serem implacáveis. E se um dos participantes conseguir matar um dos caçadores, ainda leva um bônus, uma quantia extra. O programa é apresentado por Bobby T(Colman Domingo, de Euphoria)que faz toda noite uma transmissão FreeVee para manter os espectadores atualizados sobre os acontecimentos e estatísticas do jogo.
Tem cenas de ação excelentes e apresenta uma crítica mordaz ao sistema.
Dirigido por Edgar Wright, que também dirigiu Todo mundo quase morto e Scott Pilgrim contra o mundo, essa ação distópica é um prato cheio de reflexão sobre temas como o quão dispostos estamos a ir para salvar nossa família, as maneiras como a mídia nos controla e a luta frenética pela sobrevivência.
Esse filme é um remake do homônimo de 1987 com Arnold Schwarzenegger disponível na Netflix no momento em que essa crítica é escrita, e baseado no livro de Stephen King escrito sob o pseudônimo de Richard Bachman publicado em 1982.
Estreia nos cinemas dia 20 de novembro com distribuição da Atômica.
Trailer:



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