[Crítica] Entre Penas e Bicadas

 

Sinopse:

Entre Penas e Bicadas mostra a trajetória de Bico Dourado (David Henrie), uma jovem águia, foi criada por uma família de galinhas depois de perder seus pais. Embora acolhido com amor, ele sempre sentiu que não se encaixava completamente no galinheiro. Quando seus instintos o chamam para explorar o mundo além do quintal, ele parte em busca de sua verdadeira identidade. A jornada leva Bico Dourado ao Santuário de Pássaros, onde descobre sua origem, conhece outros de sua espécie e encontra um novo propósito: integrar a Patrulha Emplumada, um grupo dedicado à proteção da Cidade Aviária. Ao lado de sua corajosa irmã adotiva, Catraca (Valkyrae), ele enfrenta desafios que o ajudam a entender o valor da coragem, do pertencimento e da família. No entanto, Bico Dourado não imagina que uma conspiração sombria está em andamento na cidade. Para proteger os que ama e provar que é digno de suas asas, ele terá que voar mais alto do que nunca, enfrentando perigos e descobrindo que o verdadeiro lar está onde o coração está.

                        O quê eu achei?

Produzida pela Liang Zi Film e pela Tierney Cop Productions e co-dirigido por Nigel Tierney e Dong Long, responsáveis por "Eagle Catches the Chick", uma das animações chinesas de maior sucesso da história, essa simpática animação conta a história de Bico Dourado, um jovem águia que nunca aprendeu a voar. Criado pela família adotiva, a mãe e a irmã galinha, ele sempre foi tratado com amor e acolhido como se fosse sua família biológica, porém ao mesmo tempo, sentia que não se encaixava e que precisava buscar sua verdadeira origem.

Sua busca o leva ao Santuário de Pássaros na Cidade Aviária, onde ele adquire um novo objetivo: se juntar à Patrulha Emplumada, uma espécie de protetores da cidade. Ele conhece outro águia, Agai, o líder da Patrulha, que tem seus próprios motivos para desgostar de Bico Dourado e logo descobre que há uma conspiração sinistra por trás da cidade envolvendo seu tio, um influente empresário.

Achei interessante mostrar a desigualdade social entre a vila rural das galinhas e a cidade altamente tecnológica das águias; uma espécie é tida como inferior por não saber voar e a outra é a dominante por ter essa capacidade e por ter bicos e garras.Também achei bem interessante como o tema da ganância corporativa foi abordado.

O estilo da animação é interessante; não se encaixa exatamente nem no estilo ocidental, mas também não lembra um anime, é algo inovador.Tem umas paisagens interessantes e o design das aves é bem-feito.

Uma importante história sobre amadurecimento, autodescoberta, escolher sua própria família e coragem.

Eu assisti dublado na cabine online, com as vozes de João Vítor Mafra, Sicília Vidal, Adriana Pissardini e Marco Antônio Abreu nos papéis principais, e a dublagem nacional foi bem feita, como sempre. Em inglês, a voz original do protagonista é de David Henrie(Os feiticeiros além de Waverly Place).

Entrou em cartaz hoje, dia 16 de outubro, com distribuição da A2 Filmes.

                          Trailer: