[Crítica] O homem invisível

Sinopse:

Em O Homem Invisível, quando o ex abusivo de Cecilia (Elisabeth Moss) tira a própria vida e deixa sua fortuna, ela suspeita que a morte dele tenha sido uma farsa. Como uma série de coincidências se torna letal, Cecilia trabalha para provar que está sendo caçada por alguém que ninguém pode ver.


O que eu achei?
Cecilia é uma mulher atormentada por um homem abusivo que domina cada segundo de sua vida. No primeiro take temos uma fuga alucinada e desesperada de uma mulher que aparentemente tem tudo o que qualquer pessoa gostaria de ter, mas certamente, não tem paz.
Este é apenas o início de um inferno de uma mulher perseguida e abusada por este ex-marido.

O filme tem uma base de terror e jogada de câmera na hora certa para assustar, algo bem trash, mas que acerta na hora de aumentar o som e te faz aguardar pelo susto, que por diversas vezes não aparece e nem de longe empolga. 

Mas no decorrer do longa sentimos a agonia de uma mulher atormentada por seu passado e que acredita que seu marido não está morto. Mesmo após receber a fortuna deixada por ele de herança, ainda assim ela não aceita e imagina qu seu marido ainda está vivo. 
O roteiro foi feito para fazer com que o expectador acredite na visão desta mulher aterrorizada por seu passado, em nenhum momento eu imaginei que ela estivesse louca. Mas ela se torna obcecada em mostrar à todos que ela tinha razão e que seu marido deu um jeito de forjar sua própria morte.

O filme teria tudo para ser excelente se fosse exibido por uns dez minutos como era o relacionamento de Cecilia com seu marido e trouxesse ainda mais veracidade para um tema que poderia ser melhor abordado: violência doméstica. Contudo, Elizabeth Moss dá conta de exibir em cada expressão de seu rosto o desespero de sua personagem e assim certamente salva o filme. 
Por diversos momentos prendemos a respiração e ficamos esperando novos sustos que não vieram, mas que novamente digo: poderia ter sido melhor abordado. As coisas se tornaram previsíveis e inquietantes, mas não passaram disso.

A refilmagem pouco lembra sua versão anterior, e apenas vale ser assistido para contemplar a atuação incrível de Moss.

Trailer:
Escrito por Maisa Evelyn

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