[Review] Black Mirror | 4ª temporada


Sinopse: Uma espécie de híbrido entre "The Twilight Zone" e "Tales of the Unexpected", Black Mirror explora sensações do mal-estar contemporâneo. Cada episódio conta uma história diferente, traçando uma antologia que mostra o lado negro da vida atrelada à tecnologia.

O que eu achei? 
Eu, NÃO VIA A HORA dessa série voltar com novos episódio, e finalmente Hoje, 29/12/2017 a espera acabou!!
A 4ª temporada de Black Mirror está oficialmente no ar e disponível na Netflix.

Black Mirror, sempre tão famosa por seus episódios polêmicos e impactantes, até um tanto bizarros, mas sempre próximo da nossa realidade, como já pudemos ver ao longo das temporadas que se mostraram tão reais.

Essa temporada por sua vez, não fugiu a regra, pelo contrário se aproximou ainda mais do nosso dia-a-dia, mostrando situações tão cotidianas, e que se não fosse pela tecnologia, ainda não tão avançada, diria que muito possível acontecer. Mas os fatores, os gatilhos, a motivação de cada episódio, isso sim, é extremamente real. 

Amor, tecnologia, vingança, superproteção, sobrevivência, exposição, ego... são algumas das premissas que permeiam cada um dos 6 episódios de Black Mirror.

Tudo começa com uma paródia a Star Trek, Robert Daly é um gênio da programação, porém um zero a esquerda no seu próprio negócio, e usa sua criação como forma de punição, criando copias baseadas no DNA, daqueles que possui algum rancor e aprisionando-os, porém algo não sai bem como ele planejou, e Daly tem que arcar com as consequências. Esse parece ser o episódio de alivio cômico da temporada, pois é possível dar boas risadas em algumas cenas.
Os dois episódios subsequentes, aborda temas como superproteção e ego, ambos lidam com a perda, em Arkangel o medo de uma mãe em perder sua filha, e em Crocodile o medo de uma grande arquiteta perder seus status, sua credibilidade. Os episódios englobam tecnologia e a mente, como sempre, no melhor estilo Black Mirror, podemos perceber, como evasivos podemos ser e até onde podemos chegar afim de esconder um segredo.

Hang the Dj, da nome ao 4ª episódio e faz uma crítica MARAVILHOSA aos aplicativos de relacionamento, que só assistindo para entender, eu particularmente AMEI, um dos meus favoritos de todas as temporadas, simples, lindo e prova que não é preciso Tecnologia quando se ama, que na verdade, se fundar nela, pode só piorar qualquer relacionamento.

Metalhead tem uma pegada Noir, o que parece ser a unica coisa que enriquece o episódio e serve para camuflar um eoteiro genérico e uma trama fraca, onde é basicamente a luta pela sobrevivência,  tem algumas  referências a White Bear, mas nem se compara.

O último episódio era o mais aguardado por mim desde que vi o Trailer, Black Museum trás uma série de referências aos episódios anteriores da série se você se liga em detalhes vai curtir muito, mas mais do que tudo, esse episódio fala sobre vingança e ganância. Um museu, do crime, praticamente, onde tudo que há nele, foi produto de algum crime já cometido.

Triste é pensar que esse pode sim ser o futuro da nossa humanidade, e para onde tendemos a caminhar, vale a nossa reflexão.
Até que ponto se tornar uma sociedade extremamente digitalizada será o melhor para nosso futuro?

Com um plot Twist incrível, a série se despede e nos deixa com gostinho de quero mais, e sem decepcionar, nos deixa ansiosos para mais uma surra de realidade e no melhor estilo Black Mirror.
Trailer

Por Juliana Brito



Um comentário:

  1. Juliana!
    Essa série muito me interessa, porque gosto dessa fantasia mais ficcional.
    Já anotei aqui para poder assistir, já que a 4ª temporada entrou ontem no ar.
    Um Novo Ano repleto de realizações!!
    “Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” (Carlos Drummond de Andrade)
    cheirinhos
    Rudy

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