[Crítica] Quebrando Regras
Sinopse:
Uma visionária professora desafia as normas sociais do Afeganistão ao decidir ensinar robótica para jovens garotas.
O quê eu achei?
Dirigido por Bill Guttentag(de Jogo de Interesses) Quebrando as Regras(Rule Breakers, no original) é baseado na história verídica de Roya Mahboob(interpretada por Nikohl Boosheri) uma professora visionária que desafiou a sociedade afegã ao criar uma equipe inteiramente feminina de alunas do Ensino Médio interessadas em ciência e tecnologia para formar uma equipe de robótica.
Ao desafiar o regime totalitário e machista do Talibã, Roya e sua equipe(formada por Taara, Esin, Arezo e Haadiya) as cinco, juntamente com o treinador Samir, enfrentam vários obstáculos para provarem que as mulheres também podem ocupar lugares de destaque no meio científico, previamente ocupados apenas por homens. Questões como a falta de apoio do governo em liberar os passaportes, tentativas de atentado e as regras do patriarcado-como a do menino holandês que sem querer meteu uma delas em encrenca ao forçá-la a tocá-lo para assinar sua blusa, como é de costume entre adversários nessas competições- são retratadas de forma fiel, mas com a força da união e da perseverança, que é possível superar as barreiras.
Quem faz uma participação especial no final como a apresentadora da final do campeonato é ninguém menos do que Phoebe Waller-Bridge, a Fleabag. Seu papel é importante para o desfecho da história.
Dica: Fique um pouco durante os créditos para conferir algumas informações sobre as mulheres que inspiraram essa história.
Estreia nos cinemas nessa quinta-feira, dia 26 de junho, com distribuição da Paris Filmes.
Trailer:
Nenhum comentário