[Filmes] O longa inédito FANON participa do Festival de Cinema Francês, com a presença do diretor martiniquês Jean-Claude Barny, nos dias 30 de novembro e 1° de dezembro com sessões seguidas de debates, e divulga trailer e cartaz

 


O longa inédito  FANON  participa do Festival de Cinema Francês, com a presença do diretor martiniquês Jean-Claude Barny, nos dias 30 de novembro e 1° de dezembro com sessões seguidas de debates (programação abaixo). A distribuidora Fênix Filmes lançará nos cinemas brasileiros, Fanon, longa-metragem de ficção dirigido pelo cineasta martiniquês Jean-Claude Barny, em celebração ao centenário de nascimento de Frantz Fanon (1925–2025) em janeiro. O filme terá suas pré-estreias durante o Festival de Cinema Francês 2025, que acontece de 26 de novembro a 10 de dezembro, em mais de 60 cidades brasileiras, e chega ao circuito comercial no primeiro semestre de 2026.

O diretor Jean-Claude Barny estará no Brasil entre 27 de novembro e 2 de dezembro, participando de entrevistas e encontros com o público. No dia 28 de novembro, ele participará de uma mesa especial sobre o pensamento de Fanon na FLUP – Festa Literária das Periferias, no Rio de Janeiro.


A atriz e produtora Maria Gal é a embaixadora oficial do lançamento no Brasil, colaborando na divulgação e mobilizando diferentes públicos por meio de suas redes sociais para ampliar o alcance da campanha.



Fanon revisita a trajetória do filósofo, psiquiatra e militante martinicano Frantz Fanon, acompanhando sua formação na França, seu trabalho na Argélia colonizada e seu envolvimento direto com os movimentos de libertação africanos. Com uma narrativa cinematográfica intensa, o filme ilumina a força política e humana de um pensador que marcou profundamente o século XX e cuja obra permanece urgente e necessária.



Diretor Jean-Claude Barny, Bio



Jean-Claude Barny, cineasta francês de Guadalupe e Trinidad & Tobago, construiu uma obra que cruza a estética do cinema europeu com a linguagem do cinema americano. Autodidata desde os 16 anos, ele se formou através dos filmes e trabalhando com nomes como Vincent Cassel, Mathieu Kassovitz e Jacques Audiard.



De Nèg Maron a Le Gang des Antillais, Barny faz do cinema um ato político: revisita histórias caribenhas silenciadas e personagens apagados pela colonização. Nèg Maron (2005), que abordou a juventude desconectada de sua própria história, alcançou mais de 250 mil espectadores. Dirigiu Tropiques amers, série sobre a escravidão filmada em Cuba, e realizou o telefilme Rose et le Soldat (2014), evocando a Martinica durante a Segunda Guerra Mundial.


Com Fanon (2025), ele reafirma sua força como um dos narradores mais imprescindíveis das diásporas negras francófonas.    



Sessões FANON com debate com o diretor JEAN-CLAUDE BARNY



DOMINGO 30/11 - BELAS ARTES BOTAFOGO 17h40


SEGUNDA FEIRA - 1/12 ESTAÇÃO NET RIO 18hs




Programação FANON Festival de Cinema Francês: a lista de cidades e de cinemas participantes serão atualizadas no site do festival: https://festivalcinefrances.com.br/  O valor do ingresso é o já cobrado por cada exibidor.



29/11 - 14h15 - Estação Net Rio


29/11 -  18h30- Cine Arte UFF ( Niterói)


30/11 -  17h40- Cinesystem Belas Artes Botafogo


01/12 -  18h00- Estação Net Rio


01/12 - Rio de Janeiro/RJ -  16h05 - Cine Santa Tereza


01/12 - Rio de Janeiro/RJ - 16h05 - Cine Carioca José Wilker


01/12 - Itaipú/Niterói/RJ - 16h15 - Planet CInemas Niterói


02/12 - Rio de Janeiro/RJ - 19h00 - Cinesystem Américas Shopping


02/12 - Rio de Janeiro/RJ - 20h10 - Cinesystem Américas Shopping


02/12 - Volta Redonda/RJ - 20h10 - Cine Gacemss


02/12 -  20h15- Cinesystem Belas Artes Botafogo


02/12 -  20h10- Estação Net Gávea  


08/12 -  14h20- Cine Arte UFF ( Niterói) 


09/12 - Rio de Janeiro/RJ - 20h10 - Cine Santa Tereza


09/12 - Rio de Janeiro/RJ - 20h10 - Cine Carioca José Wilker


09/12 - Itaipu/Niterói/RJ - 20h30 - Planet Cinemas Niterói


09/12 -  20h35- Estação Net Rio


09/12 -  16h20- Estação Net Gávea


10/12 -  15h55- Cinesystem Belas Artes Botafogo


11/12 - Búzios/RJ - 21h00 -  Cine Bardot



Ficha Técnica


Título: Fanon


Direção: Jean-Claude Barny


País: França / Martinica


Ano: 2024


Duração: 1h50


Idioma original: Francês


Versões: Cópias legendadas e dubladas em português


Gênero: Ficção


Distribuição no Brasil: Fênix Filmes



FANON 



2025 / 2h13/ Cinebiografia


De Jean-Claude Barny - Com Alexandre Bouyer, Déborah François, Stanislas Merhar 


Distribuído por FENIX



Sinopse :



Baseado na história real de Frantz Fanon, o pensador que ousou enfrentar o sistema colonial francês.Em plena Guerra da Argélia, sua trajetória redefiniu não só a psiquiatria e a luta anticolonial, mas a própria ideia de liberdade. Um filme pulsante sobre coragem, ruptura e o homem cujas ideias moldaram o pensamento que continua ecoando no Brasil e no mundo.



Quem foi Frantz Fanon

Frantz Fanon (1925–1961) foi um intelectual, psiquiatra e revolucionário nascido na Martinica, cuja obra exerceu um impacto profundo sobre os movimentos de libertação nacional e as teorias críticas do século XX. Atuando como médico psiquiatra na Argélia durante o período colonial francês, Fanon vivenciou de perto os efeitos devastadores do colonialismo sobre a subjetividade dos povos colonizados. Autor de livros fundamentais como Pele Negra, Máscaras Brancas e Os Condenados da Terra, ele articulou pensamento crítico e ação política ao denunciar as violências simbólicas e estruturais do poder colonial.


A importância de sua luta 

A obra de Fanon inspirou movimentos de libertação na África, na América Latina e em diversos outros contextos, tornando-se referência incontornável para diversas áreas do pensamento - da psiquiatria à filosofia, passando pela política e pela sociologia -, Frantz Fanon é fundamental para compreender o mundo contemporâneo. O atual conceito anticolonial e anti racista, tal como conhecemos hoje, é indiscutivelmente, fruto das sementes plantadas por ele.  

Fanon defendeu que a descolonização não é apenas um processo político, mas também cultural e subjetivo — uma libertação integral dos corpos e das consciências. No Brasil, seu pensamento segue ecoando nos debates sobre raça, cultura e emancipação, reforçando a urgência de novas formas de resistência e de imaginação política.





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