[Crítica] TOC - Transtornada Obsessiva Compulsiva


Kika K (Tatá Werneck) é uma atriz que está em novelas, campanhas publicitárias e é idolatrada por milhões de fãs. Mas por trás das aparências, está em crise com sua vida pessoal e profissional, enquanto precisa lidar com as limitações de seu Transtorno Obsessivo Compulsivo. Kika se depara com Felipão, um fã obsessivo (Luis Lobianco), um namorado galã sem noção (Bruno Gagliasso) e os compromissos profissionais marcados pela exigente empresária (Vera Holtz). 


O que eu achei?
Quem acompanha o trabalho de Tatá Werneck, seja na TV aberta ou fechada, certamente se animará a assistir o filme que estreia essa semana: TOC - Transtornada Obsessiva Compulsiva, e que além da atriz conta com outros nomes de peso no elenco como Bruno Gagliasso, Vera Holtz e Luis Lobianco.
O filme conta a história de de Kika K uma jovem atriz em ascensão, que não consegue pisar em linhas(seu maior TOC), cujo objetivo é protagonizar a próxima novela das nove e para isso conta com o apoio de sua empresária, um tanto quanto radical em promove-la, por exemplo quando contrata um escritor fantasma para escrever "1003 maneiras de ser feliz" e Kika K posar de autora, ela só não esperava que este autor fantasma fosse desencadear uma série de grandes acontecimentos.
Decidida a encontrar o autor, Kika K embarca numa jornada com Vladimir, vendedor da fnac que estava na ses/ão de autógrafos e vende as informações sobre o autor para Kika, desde então os dois se tornam companheiros e ela começa a reavaliar seu estilo de vida, seu namoro e como lida com seu fã obsessivo. Ela entra em crise e começa e mudar completamente sua vida, muda seus conceitos e repensa seus objetivos na vida e inicia o processo de cura do TOC.
O mais legal do filme é ver como a doença é abordada, o TOC é uma característica da personagem, mas não é o que a define, cada personagem da trama tem seus jeitos e manias e a história embarca muito além dos problemas psicológico de cada um. Mais do que uma comédia ou um drama, o filme trata de pessoas reais, que muitas vezes por conta do trabalho ou de outras pessoas precisam fingir estar feliz quando precisam de um tempo para si, para refletir e analisar os rumos de sua vida.
Diferencialmente das outras comédias TOC não traz aquele humor escrachado, não faz piada com um assunto tão sério que é essa doença, o filme tem um enredo complexo que arranca risadas desde situações cotidianas a situações completamente inusitadas, brincando com a própria comédia e a loucura que é a mente humana. O filme ainda conta com uma bela fotografia, figurino impecável (mesmo nas cenas em que Tatá vive uma heroína pós apocalíptica) e uma excelente trilha sonora.
TOC estreia 09/02 nos cinemas brasileiros!

Um comentário:

  1. Infelizmente ainda não assisti esse filme. E fiquei interessada em ver por tratar de um assunto sério( TOC ), de forma delicada.
    Sem pesar demais no drama ou esculachar sobre um problema que atinge várias pessoas.

    Gostei!

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