[News] Superliga B Masculina 2025/26 dá a largada com 14 clubes em busca do acesso

 Superliga B Masculina 2025/26 dá a largada com 14 clubes em busca do acesso



Com 14 times e formato desafiador, a competição amplia visibilidade e competitividade no voleibol brasileiro

 

No dia 26 de novembro, começa oficialmente a edição 2025/26 da Superliga B Masculina de vôlei, competição organizada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) que reúne 14 clubes em busca do acesso à elite do voleibol nacional.

 

A fase classificatória será disputada em turno único, com os 14 times se enfrentando entre si. Os oito melhores avançam para as quartas de final, que terão cruzamento 1º × 8º, 2º × 7º, 3º × 6º e 4º × 5º e será em dois (2) jogos   com a possibilidade do “Golden Set”.  O Set de Ouro é um set de 25 pontos que que é jogado para o desempate no vôlei, após os dois jogos de "ida e volta" terminarem com uma vitória para cada lado.

 

Nas Semifinais os playoffs serão jogados em uma melhor de três (3) partidas e a Final decidida em um único confronto.

 

Os clubes confirmados para esta temporada são:

América/SSC (RN)

Apade Vôlei (PA)

Apan Rollon (Blumenau-SC)

Aprov Chapecó /Sicredi/Unoesc (SC)

Araguari Vôlei EVA (MG)

Araucária Vôlei (PR)

Brasília Vôlei (DF)

Elase Vôlei (SC)

Fluminense (voleibol) (RJ)

Mogi Vôlei/Obi (SP)

Montes Claros Vôlei (MG)

Norde Vôlei (CE)

Pantanal Vôlei (MS)

E.C. Praia Grande (SP)

 

A CBV já divulgou a tabela oficial, com os primeiros confrontos da rodada de abertura confirmados para 26 de novembro e dias subsequentes.

 

Para trazer uma análise técnica de peso, conversamos com o auxiliar-técnico da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei, Paulo Coco, que atua ao lado do icônico técnico Zé Roberto Guimarães há mais de duas décadas.

 

“É uma excelente oportunidade para os clubes se afirmarem. A Superliga B representa um salto brutal em competitividade, e o formato (turno único mais mata-mata e decisão em jogo único) exige regularidade, intensidade de jogo e mentalidade forte desde o início. Os times que começarem bem terão vantagem, mas qualquer escorregada pode custar caro, pois o acesso está em jogo”, afirma Paulo Coco.

 

Coco ainda comenta que fica de olho especialmente no equilíbrio entre o ataque e sistema defensivo (bloqueio/defesa): “Nas categorias de base sempre vejo que quem tem o sistema de recepção mais equilibrado se destaca, e nessa Superliga B isso será ainda mais visível. Também considero interessante observar clubes de regiões menos tradicionais com estrutura crescente, pois isso pode mudar o mapa do voleibol nacional”.

 

“Também destaco alguns ícones do voleibol nacional no comando de algumas equipes da Superliga B, casos de Marcelo Negrão (Norde Vôlei) e do Rodrigão (E. C. Praia Grande), ambos campeões Olímpicos com a seleção brasileira”, finaliza.

 

Para os clubes, essa temporada representa oportunidade de acesso à elite do voleibol masculino brasileiro, algo que eleva visibilidade (jogos decisivos ao vivo na TV – Semifinais e Final), patrocínios e desafio esportivo. Para os fãs, trazem partidas de múltiplas regiões do Brasil, o que ajuda a descentralizar o foco apenas nos grandes centros.

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