[Crítica] Dollhouse
Sinopse:
Em Dollhouse, uma jovem mãe chamada Kae Suzuki perde a filha de cinco anos Mei. O luto mexe profundamente com ela, deixando-a desamparada. Quando, porém, ela encontra uma boneca muito parecida com a filha falecida num mercado de antiguidades, ela passa a viver grudada com o estranho brinquedo. A boneca passa a ser parte da família, servindo de consolo para Kae, além de ajudá-la no processo de superação da perda. Uma surpresa, entretanto, deixa a jovem e seu marido em êxtase: uma nova criança está a caminho. Com o nascimento de Mai, segunda filha do casal, a boneca é esquecida. O que não esperavam era que acontecimentos estranhos começassem a acontecer após Mai descobrir o brinquedo deixa de lado. Enquanto os pais tentam se desfazer da maligna boneca, ela retorna inesperadamente para a vida dos três.
O quê eu achei?
Numa cidade no Japão atual, Kae Suzuki(Masami Nagasawa) e Tadahiko Suzuki(Koji Seto)são um casal que tem uma filha de 5 anos, Mei Suzuki(Totoka Honda). Um dia quando o pai está trabalhando, a mãe sai de casa para fazer compras no mercado e quando retorna, descobre, para seu horror, que a filha morrera num terrível acidente envolvendo a máquina de lavar. Traumatizados e devastados pelo luto, eles acabam comprando uma boneca numa loja de antiguidades e passam a tratá-la como se fosse de verdade. Porém, não demora muito até Kae engravidar de novo e ter outra menina, a quem dão o nome de Mai e acabam deixando a boneca de lado. Mas logo coisas estranhas começam a acontecer, dando indícios de que há algo errado com ela.
Há uma óbvia crítica à moda recente dos bebês reborn, embora não seja o foco da trama. Mai começa a aparecer inexplicavelmente machucada e a boneca aparenta ter vontade própria e se mover sozinha. Os pais custam a acreditar, mas quando testemunham com seus próprios olhos, resolvem contratar um especialista para cremar a boneca. E quando descobrem que há um passado sinistro envolvendo um famoso fabricante da era Showa(período da história japonesa entre 1926 e 1989 durante o reinado do imperador Hirohito)a situação se agrava e eles terão que fazer de tudo para se livrar da maldição de uma vez por todas.
O diretor Shinobu Yaguchi é conhecido por seus filmes inspiradores do tipo “de zero a herói”, nos quais um grupo de pessoas se envolve em uma atividade improvável, enfrenta vários obstáculos, mas finalmente consegue alcançar o sucesso. Essa é sua estreia no gênero terror e como fã de horror e especialmente de J-Horror, creio ter sido uma boa estreia.
Ele não se concentra nos jumpscares, mas sim em aumentar gradativamente a tensão, o que torna bem mais assustador. O final apresenta um desfecho diferente ao que o espectador médio de terrores americanos está acostumando, mas creio que irá agradar aos fãs mais exigentes.
Estreia nos cinemas com distribuição da Sato Company dia 6 de novembro.
Trailer:



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