[News] SETE FILMES PARA O 7 DE SETEMBRO: FILMICCA INDICA OBRAS QUE REIMAGINAM A IDENTIDADE NACIONAL

 

As transformações políticas pelas quais o Brasil passou nos últimos anos colocaram em crise o próprio conceito de identidade nacional. No mês em que se celebra a independência do nosso país, a FILMICCA selecionou sete filmes brasileiros que ajudam a expandir — e até reescrever — noções de pátria, nacionalidade e fronteiras.

O Brasil termina nos rios que nos separam de nossos vizinhos amazônicos ou no aeroporto que divide famílias com herança cultural estrangeira? Com cada um destes sete filmes, autorais e provocativos, a FILMICCA se propõe a lançar debates e reflexões sobre os mais variados elementos que definem um país tão plural quanto o Brasil.

O que mais simboliza o país de hoje: as movimentações palacianas que destituem o que a vontade do povo instituiu ou a jornada diária de uma classe social que luta todos os dias para sobreviver? Qual o espaço que nossa ancestralidade indígena ocupa no tecido social? A revolução negra precisa mesmo ser ficção científica? Confira os sete filmes para repensar o Brasil neste 7 de setembro.


Arábia

| Arábia

| Affonso Uchôa, João Dumans

| Brasil, 2017

| 97 minutos, 16 anos


O diário de um operário revela uma vida de lutas, sonhos e desencantos num país em transformação. Um filme que dá corpo à memória dos que raramente têm voz, traduzindo o Brasil a partir de sua classe trabalhadora, entre poesia e desencanto.


Elenco: Aristides de Sousa, Murilo Caliari, Gláucia Vandeveld, Renato Novaes.


Bem-Vindos de Novo

| Bem-Vindos de Novo

| Marcos Yoshi

| Brasil, 2019

| 95 minutos, 10 anos



O retorno de uma família nipo-brasileira do Japão expõe as dores da migração e da reconstrução afetiva. Um filme que trabalha na linha tênue entre identidade nacional e identidade cultural, registrando, através da diáspora, o intervalo entre raízes e deslocamento.


Elenco: Roberto Yoshisaki, Yayoko Yoshisaki, Marcos Yoshi.


Branco Sai, Preto Fica

| Branco Sai, Preto Fica

| Adirley Queirós

| Brasil, 2014

| 93 minutos, 12 anos



Um ataque policial em um baile de black music em Brasília ganha ecos no futuro. Obra que funde ficção científica e testemunho, reimaginando o Brasil a partir da experiência negra e da potência criativa que resiste mesmo diante da violência do Estado.


Elenco: Marquim do Tropa, Shokito, Dilmar Durães, DJ Jamaika.


Desterro

| Desterro

| Maria Clara Escobar

| Brasil, 2020

| 123 minutos, 14 anos



A fuga de Laura de uma vida aprisionada abre caminho para reflexões sobre exílio, deslocamento e reinvenção. Um filme que revela o Brasil nos intervalos, no desencontro entre corpo e território, no gesto de não se encaixar.


Elenco: Carla Kinzo, Otto Jr., Grace Passô, Rômulo Braga


A Febre

| A Febre

| Maya Da-Rin

| Brasil/Alemanha/França, 2019

| 98 minutos, 10 anos



Um vigilante indígena em Manaus enfrenta uma febre misteriosa enquanto sua filha se prepara para partir. Entre sonho e realidade, tradição e modernidade, o filme coloca a experiência indígena no centro, evocando um Brasil profundo que insiste em sobreviver.


Elenco: Regis Myrupu, Rosa Peixoto, Johnatan Sodré


Los Silencios

| Los Silencios

| Beatriz Seigner

| Brasil/Colômbia/França, 2018

| 89 minutos, 12 anos



Refugiados colombianos encontram abrigo em uma ilha amazônica habitada por fantasmas. Uma obra que habita o território fronteiriço, onde o Brasil se mistura a outros países latino-americanos, convocando memórias de exílio, violência e pertencimento.


Elenco: Marleyda Soto, Enrique Diaz, María Paula Tabares Peña


O Processo

| O Processo

| Maria Augusta Ramos

| Brasil, 2018

| 137 minutos, Livre



Os bastidores do impeachment de Dilma Rousseff transformam a política recente em documento histórico. Um filme que testemunha um país em ruptura, revelando a fragilidade das instituições e as tensões de uma democracia em construção.


-


Sete filmes, sete espelhos. Da classe operária à política documentada, da febre amazônica às fronteiras da diáspora, cada obra abre frestas para um Brasil em constante reinvenção. Neste 7 de setembro, a FILMICCA reafirma o cinema como espaço de memória, debate e futuro — porque à política documentada, a verdadeira independência é a de poder refletir sobre nossa identidade.


 

ONDE ASSISTIR À FILMICCA

No site: www.filmicca.com.br 

Nos apps para Smart TVs Samsung, LG ou com Android/Google TV (Philco, Sony, TCL, AOC, Phillips, entre outras), Apple TV e Amazon Fire TV. Disponível também em tablets e smartphones com sistema Android e iOS. Apps compatíveis com Chromecast.


SERVIÇO

Planos de Assinatura: R$ 24,90 no Plano Mensal e R$ 199,80 no Plano Anual (equivalente a R$ 16,65/mês).

Passe Pix (Acesso com pagamento via Pix): R$ 14,90 (7 Dias de acesso), R$ 68,70 (3 Meses de Acesso), R$ 119,40 (6 Meses de Acesso) e R$ 199,80 (12 Meses de Acesso)


SOBRE A FILMICCA

Fundada por Gracielly Pinto, a FILMICCA é um streaming nacional e independente de cinema autoral e cult, do clássico ao contemporâneo, com lançamentos semanais, incluindo obras inéditas, exclusivas e de grandes festivais. Com uma curadoria que valoriza filmes realizados por mulheres, histórias LGBTQIAPN+, narrativas negras, obras de novos cineastas e de grandes diretores do cinema mundial, a FILMICCA possui um vasto acervo com cerca de 500 títulos disponíveis, incluindo obras de importantes realizadores como Chantal Akerman, Kiyoshi Kurosawa, André Novais Oliveira, David Cronenberg, Mia Hansen-Løve, Miloš Forman, Víctor Erice, Djibril Diop Mambéty, entre outros.





Nenhum comentário