[Festival] "Pelada Diversos", Dia 21 de setembro, domingo, a partir das 17:30 nas imediações do estádio do Maracanã, quatro poetas soltam o verbo no clássico Vasco e Flamengo pelo Brasileirão

 

As ações do Festival Tagarela, começaram no dia 09 de agosto e vão até 26 de setembro, envolvendo batalhas de Slam, oficinas, interferências, debates, performances, entre outras atividades experimentais.

Após percorrer o Rio de Janeiro, a Baixada Fluminense e a cidade de Paraty, na região Costa Verde do Estado, o Festival Tagarela anuncia sua ação triunfal. Trata-se do "Pelada Diversos", dinâmica na qual poetas participam de uma demonstração do slam junto às torcidas de um jogo de futebol.

Caracterizada como ação experimental, a curadoria assinada pelo antropólogo Paulo Azevedo explica que imaginou a mesma a fim de atingir três perspectivas: afirmar a versatilidade da palavra ratificando os tantos lugares que ela pode ocupar; levar a poesia para o contato com outros públicos e esferas para potencializar a relação com o sensível e, por fim, para nos lembrar que o termo "slam" determina, genuinamente, um duelo. Assim como se tem um <slam de tênis>, tem-se um slam de futebol e de poesia. Agora imaginemos essas duas forças se encontrando no mesmo espaço. 

A ação ocorre em parceria com a Anacor e tem produção da ArtKula. A ideia é que a partir dos resultados obtidos possa a mesma se tornar um projeto mais amplo de humanização nos estádios, através da arte.




Serviço


▪︎Pelada Diversos


21 de setembro, 17:30


Estádio do Maracanã


Av. Rei Pelé, Radial Oeste, s/n, Maracanã, Rio


Acessível ao torcedores/Classificação Livre



Programação integrante Festival Tagarela, 1ª edição. 


Mais informações Tagarela


Contemplado em 1° lugar pelo edital Fomenta Secec-RJ, Tagarela – o Festival sugere uma programação diversificada, envolvendo diferentes públicos, acesso gratuito e ampla acessibilidade. Dentre as atrações, chama-se atenção para as "Travessias dos Tagarelas" a ocorrer nas barcas e trens, bem como as oficinas "Cartografia da Palavra" e "Palavra Projétil", voltadas para adolescentes e educadores.  "O Tagarela foi criado com o objetivo de potencializar ainda mais o uso da palavra na rua, fato que ratifica a ideia original do Slam em democratizar a poesia como forma de comunicação popular. Porém, no Tagarela a preocupação maior é com a experimentação da palavra, sendo a competição um dos meios para tal forma de emancipação dos seus interlocutores".  Explica Paulo.


 Como eixo curatorial, levou-se em consideração três aspectos: mobilidade, sendo a palavra veículo de travessia desejo movido; o reconhecimento e potencialização das diversas vozes que habitam a "cidade" e a relação de envolvimento com as diferentes comunidades por onde os tagarelas passarem.   


O que é o Tagarela?


  É originalmente a primeira comunidade de slam poetry do Rio de Janeiro, nascido em 25 de setembro de 2013, no Largo São Francisco de Paula, centro da cidade maravilhosa. Foi concebido pelo antropólogo Paulo Azevedo, co-fundado pelo MC Slow DaBF, e os poetas Tom Grito e Max Medeiros, tendo como base a ideia de fortalecer o uso da palavra no meio urbano. A motivação inicial veio da combustão deixada pelas manifestações de junho de 2013 que aqueceram novamente a importância da palavra estar de volta na boca do povo. Um megafone e dois caixotes de feira formam a semiótica do projeto. O Tagarela é sarau, livro, artigo, filme, exposição fotográfica e agora FESTIVAL.



O que é Slam?


Genuinamente uma competição de poesias que surgiu em meados da década de 80 em Chicago (EUA), na invenção de Marc Smith que queria aproximar a poesia das pessoas, popularizando-a e valendo-se da emoção do momento, da musicalidade presente nas palavras e no valor inusitado das performances.


Pode-se dizer que o Slam é um espaço onde todo e qualquer gênero poético pode ser exposto, valendo mais a performance do "narrador" que o uso da norma culta da língua em sua escrita. Está aí, aliás, um de seus elementos mais democráticos como atividade, ao retomar a tradição da oralidade, incentivando não apenas aqueles que detêm o meio da grafia para se expressar. Atualmente, existem diversas comunidades de slam no Rio de Janeiro, sendo um movimento de abrangência mundial. Afinal, como nos lembra um dos pilares da cultura urbana: "falar é barato" e todo mundo tem uma história pra contar.


Ficha técnica

 Curadoria, docência e direção artística: Paulo Azevedo

Mestre de cerimônia: Slow DaBF

Performances: Max Medeiros, Jeni Felippe, Tiago Malta

Direção técnica e programação visual: Filipe Itagiba

Assistente técnico: Hugo Abrahão

Coordenação de produção e produção executiva: Flávia Menezes

Assistente de produção: Pamela Gomes

Acessibilidade e formação de público: Davi Vasconcelos e Mayck Ramilgton


Realização:


Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Política Nacional Aldir Blanc.


 Acompanhe nas redes sociais:

@pauloazevedo_fundacaopaz

@cia.gente





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