[News] Báyò Akómoláfé, Helena Theodoro e Luiz Antônio Simas são destaques em fevereiro no Museu do Amanhã
Báyò Akómoláfé, Helena Theodoro e Luiz Antônio Simas são destaques em fevereiro no Museu do Amanhã
Conversas relevantes entre pensadores em programação gratuita traz oportunidades de reflexão para todos os públicos
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Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2025 – Fevereiro chega ao Museu do Amanhã incitando seus frequentadores e visitantes a refletir sobre temas importantes. No dia 5 (quarta), às 10h, o escritor, pensador e ativista nigeriano, Báyò Akómoláfé, é o convidado do projeto ‘Vivências do Tempo’, e levará os presentes a pensar sobre o tempo que vivemos, o que percebemos e o que desejamos viver coletivamente, num papo com o curador do Museu, Fabio Scarano. Já no dia 11 (terça), às 16h, a dinâmica se dá entre a intelectual Helena Theodoro e o escritor Luiz Antônio Simas. Em papo sobre ‘Inteligências e Utopias’, que faz parte da programação “Encontros para o Amanhã", eles falam das festividades e das manifestações populares, a exemplo do Carnaval, como meio para materialização dos sonhos coletivos. Todos os debates são gratuitos.
“Em dezembro, o museu completará uma década de existência e nesse período tem sido um local onde discussões relevantes acontecem. Encontros que nos fazem refletir de forma diferente sobre as diversas possibilidades de futuros. As oportunidades de aprendizado, inovação e transformação são constantes, e para todos os públicos”, destaca Fabio Scarano.
A conversa com Akómoláfé é um convite a desafiar nossas certezas e a repensar sobre as crises que enfrentamos. Em vez de tratá-las como problemas que demandam soluções imediatas, Akómóláfé nos inspira a enxergá-las como oportunidade para desacelerar, escutar atentamente e co-criar novas formas de estar e viver no mundo. Reconhecido globalmente por suas reflexões provocadoras sobre sustentabilidade, justiça climática e a necessidade de redesenhar o papel da humanidade em relação à natureza, o nigeriano abordará temas como pensamento decolonial e sistêmico; responsabilidade e ação em tempos de crise; e solidariedade e práticas regenerativas.
Báyò Akómoláfé é autor dos livros "These Wilds Beyond our Fences: Letters to My Daughter on Humanity’s Search for Home" e "We Will Tell our Own Story: The Lions of Africa Speak".
Nova temporada
A terceira temporada do projeto ‘Encontros para o Amanhã’ traz desdobramentos do tema ‘A Vida é Inteligente’. A partir do diálogo entre o trabalho e a experiência de vida de dois pensadores, referência para o samba, Theodoro e Simas, a atividade propõe imaginar e co-criar amanhãs a partir das inteligências ancestrais, abrindo diferentes perspectivas sobre as festas, a rua e os corpos políticos que pulsam essas inteligências.
Helena Theodoro foi a primeira mulher negra a conquistar um doutorado em Filosofia no Brasil, em 1985. Sua trajetória é forjada pela defesa e propagação da cultura afro-brasileira. Simas é autor de vários livros sobre Carnaval e samba. Em 2016, ganhou o Prêmio Jabuti de livro de não ficção com a obra “Dicionário da História Social do Samba”, escrito em parceria com Nei Lopes.
Sobre o Museu do Amanhã
O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão — IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, a Shell, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui ArcelorMittal, Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, conta ainda com apoio de Bloomberg, Colgate, EGTC, EY, Granado, Rede D’Or, TechnipFMC e White Martins. Além da DataPrev apoiando em projetos especiais, conta com os parceiros de mídia Amil Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí e Assessoria Jurídica feita pela Luz e Ferreira Advogados.
Sobre o IDG
O IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, e Museu das Favelas, em São Paulo. Atuou ainda na implantação e na gestão do Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial do Holocausto, inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no link.https://idg.org.br/
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