[Crítica] Ainda temos o amanhã

 

Sinopse:

Em uma Roma pós-guerra dos anos 40, dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, vive Delia, uma mulher dedicada esposa de Ivano e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa. A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella, que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. No entanto, a chegada de uma carta misteriosa dá a Delia a coragem para questionar seu destino e de sua família e, talvez, encontrar sua própria liberdade. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.


                           O quê eu achei?

O cenário é Roma no pós-guerra, em maio de 1946.Delia(a atriz e diretora em sua estreia na direção,Paola Cortellesi)é uma mulher de origem humilde,casada com Ivano(Valerio Mastandrea)um homem rude que a trata mal,chegando a abusá-la fisicamente.Eles são pais de três filhos e a mais velha,Marcella(Romana Maggiore Vergano) está noiva de um promissor jovem chamado Giulio(Francesco Centorame).Eles dividem a casa com o idoso e enfermo pai de Ivano,Ottorino (Giorgio Colangeli), o patriarca da família.

Delia encontra um pouco de conforto em sua amiga quitandeira, Marisa(Emanuela Fanelli)e numa carta misteriosa, cujo conteúdo só descobriremos no final do filme)que ela recebe e que lhe dá coragem para tentar mudar sua realidade.

Inteiramente filmado em preto-e-branco, com uma bela fotografia e atuações memoráveis,Ainda temos o amanhã é uma bem-construída história sobre empoderamento feminino e o poder das escolhas.

Em cartaz no Festival de Cinema Italiano.


                     Trailer:






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