[News]NOVOS FILMES DE LEOS CARAX E ALICE ROHRWACHER & JR SÃO EXIBIDOS NO CINE MATILHA NÃO SOU EU e ALEGORIA URBANA





NOVOS FILMES DE LEOS CARAX E ALICE ROHRWACHER & JR SÃO EXIBIDOS NO CINE MATILHA




NÃO SOU EU e ALEGORIA URBANA

estão em cartaz em sessões gratuitas na sala paulistana

 

 

A partir dessa quinta (01), o CINE MATILHA apresenta uma sessão dupla. O média NÃO SOU EU, de Leos Carax, e o curta ALEGORIA URBANA, de Alice Rohrwacher e JR, serão exibidos conjuntamente em sessões gratuitas.

 

No filme de Carax combina biografia, ensaio e ficção para investigar sua relação com o cinema. Diretor de longas premiados como Holy Motors e Annette, que lhe rendeu prêmio de direção em Cannes 2021, o cineasta se vale da sua maneira incomum de filmar para se aprofundar em suas obsessões e desejos imagéticos.

 

O média (42 min.) nasceu como um projeto do Centro Pompidou para fazer parte de uma exposição sobre o cineasta, mas o filme ganhou vida própria e chegou a festivais, como a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, e, posteriormente, aos cinemas.

 

Fiz sozinho, então foi um filme caseiro, feito sozinho com meus cachorros e minha filha. Tive uma semana de filmagens com outras pessoas, atores. Mas, ao longo de um ano e meio, fiquei praticamente sozinho”, contou em entrevista.

 

Já o curta ALEGORIA URBANA, de 21 minutos, reúne a cineasta italiana Alice Rohrwacher e o francês JR (que trabalhou com Agnès Varda em Visages, Villages) num curta que combina ficção e fantasia. O longa parte da ideia da Caverna de Platão, e a adapta a ideia à figura de um menino de 7 anos, o “prisioneiro que consegue se libertar da caverna”.

 

Nós dois trabalhamos com imagens, que podem ser ilusões, mas também podem se tornar um instrumento de luta e libertação do pensamento. Então, a partir dessa discussão, decidimos criar um curta-metragem. Tínhamos algumas ideias fixas – a caverna, a dança, a cidade agitada ao nosso redor – e uma pergunta: o que aconteceria se todos conseguíssemos nos virar e sair da caverna juntos? Talvez não seja suficiente afirmar que as imagens são ilusões, desde que as correntes que nos prendem sejam reais”, explicam os cineastas.

 

 

NÃO SOU EU(It’s Not Me | C’est pas moi)
França, 2024, 42 min, cor

 

Sinopse: Para uma exibição, que no fim nunca chegou a acontecer, o Museu Pompidou pediu a Leos Carax para responder, em imagens, à questão: Onde você está, Carax? O cineasta então mergulhou no próprio universo e percorreu os 40 anos de sua filmografia, visitando momentos decisivos da carreira, enquanto capturava a evolução política de cada tempo. 

 

Leos Carax
Nasceu em Suresnes, França, em 1960. Um dos mais importantes cineastas franceses contemporâneos, iniciou a carreira como crítico de cinema e dirigiu uma série de curtas, antes de lançar “Boy Meets Girl” (1984), seu primeiro longa-metragem. Realizou também “Sangue Ruim” (1986, 12a Mostra), premiado no Festival de Berlim, “Os Amantes de Pont-Neuf" (1991), “Pola X” (1999), um segmento de “Tokyo!” (2008, 33a Mostra), “Holy Motors" (2012) e “Annette” (2021, 45aMostra), vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Cannes.
Ficha Técnica
Direção e roteiro: Leos Carax
Produção: Charles Gillibert, Leos Carax 
Coprodução: Rémi Burah, Olivier Père
Fotografia: Caroline Champetier
Montagem: Nelly Quettier
Pesquisa: Sophie Liner
ElencoDenis Lavant, Kateryna Yuspina, Nastya Golubeva Carax, Loreta Juodkaite, Anna-Isabel Siefken, Petr Anevskii, Bianca Maddaluno

 

produzido por: CG Cinéma, Théo Films | coproduzido por _ Arte France Cinéma
distribuição: Filmes da Mostra 

 

 

O que diz a crítica internacional:
"Um filme cheio de explosões de uma beleza que só um xamã de Jean-Luc Godard conseguiria criar (ou sonhar criar)."
— Luís Miguel Oliveira, O Público
"Não Sou Eu é puro cinema."
— Nicolas Rapold, The New York Times
"O filme é tanto um réquiem quanto uma ode à vida."
— Jacques Morice, Télérama
"Ao mesmo tempo audacioso e dissimuladamente divertido."
— Jason Gorber, Collider

 


 

ALEGORIA URBANA (An Urban Allegory  |  Allégorie Citadine)
França, 2024, cor, 21min, ficção 

 

Sinopse: Na alegoria da caverna, Platão pergunta: O que aconteceria se um dos prisioneiros conseguisse libertar-se das correntes e escapar da caverna? E se esse prisioneiro fosse Jay, um menino de sete anos?

 

Alice Rohrwacher
Nasceu na Itália em 1981. Estudou literatura e filosofia na Universidade de Turim. Aos 29 anos, dirigiu o primeiro longa-metragem, “Corpo Celeste” (2011), apresentado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. Em seguida, assinou a direção de “As Maravilhas” (2014, 38ª Mostra), vencedor do grande prêmio do júri em Cannes, “Lazzaro Felice” (2018), prêmio de melhor roteiro em Cannes, do documentário “Futura” (2021, 45ª Mostra) e de “La Chimera” (2023), vencedor do prêmio do público de melhor filme de ficção estrangeiro na 47ª Mostra, além de “Le Pupille” (2022, 46ª Mostra), indicado ao Oscar de melhor curta-metragem. Em 2020, Alice codirigiu o curta “Omelia Contadina” com JR.
JR
Nasceu na França em 1983. É artista visual, fotógrafo e diretor. JR é conhecido por expor imensas colagens em muros, escadarias e ruas de diversos países do mundo. Estreou na direção com o longa documental “Women Are Heroes” (2010). Também é diretor dos curtas-metragens “Ellis” e “Les Bosquets”, ambos de 2015. É codiretor, ao lado de Agnès Varda, do longa-metragem documental indicado ao Oscar “Visages, Villages” (2017), vencedor do prêmio do público e do prêmio especial da crítica da 41ª Mostra. Entre seus mais recentes trabalhos estão “Chroniques de Clichy Montfermeil” (2017), codirigido com Ladj Ly, “Paper & Glue” (2021) e “Tehachapi” (2023), exibido na 47a Mostra. Em 2020, codirigiu o curta “Omelia Contadina” com Alice Rohrwacher.

 

Ficha Técncica
direção e roteiro:  Alice Rohrwacher, JR
produção: Alexandra Henochsberg, Et Pierre-François Piet, Marc Azoulay
fotografia: Daria D’Antonio
montagem: Nelly Quettier
elenco: Naïm El Kaldaoui, Lyna Khoudri, Leos Carax
produzido por: Ad Vitam Films, Social Animals 
coproduzido por: Arte France Cinéma
distribuição: Filmes da Mostra 

 

turista

Programação:

01 de maio (5a feira)

16h  Não sou eu + Alegoria Humana

02 de maio (6a feira)

17h Não sou eu + Alegoria Humana

03 de maio (sábado)

18h Não sou eu + Alegoria Humana

CINE MATILHA

Rego Freitas, 542 - 3º andar

República, São Paulo

RETIRADA DE INGRESSOS CLIQUE AQUI

 

Sobre o Cine Matilha

O Cine Matilha é um ambiente pet-friendly e acolhe regularmente o público junto com seus animais de estimação. Com capacidade para 68 espectadores, incluindo 2 lugares para cadeirantes, proporcionando uma experiência cinematográfica inclusiva.

A programação continua sendo gratuita, mediante a doação de 1 quilo de alimento não perecível, roupas, brinquedos, livros e produtos de higiene pessoal para crianças e adultos.

 

Sobre a Matilha Cultural

Com mais de 15 anos de atuação, a Matilha Cultural é entidade independente e sem fins lucrativos, conhecida por sua diversidade de público e de programação, destacando produções nacionais e independentes pautadas pelo melhor da produção cinematográfica mundial. Além de exibições regulares, a sala também exibe mostras, festivais, pré-estreias, e eventos de formação de público. Sediada em um edifício de três andares no coração de São Paulo, o espaço abriga um espaço de exposições, uma sala multiuso, um bar e um cinema com 68 lugares.

 

 

Patrícia Rabello (11) 98196-9290 
PR| Assessora de Imprensa| Consultoria em Comunicação| Produtora Executiva| Conexões Estratégicas

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