[Crítica] Encontro com o ditador


Sinopse:

O ano é 1978 e o Camboja, que foi renomeado como Kampuchea Democrático, está sob o domínio de Pol Pot e do seu Khmer Rouge há três anos. O país está economicamente devastado e quase 2 milhões de cambojanos morreram durante um genocídio ainda não declarado. Três franceses aceitaram o convite do regime na esperança de conseguir uma entrevista exclusiva com Pol Pot – um repórter que conhece o país, um fotojornalista e um intelectual que se sente próximo da ideologia revolucionária. Mas à medida que descobrem uma realidade diferente por trás da propaganda e recebem tratamento especial por parte do regime, todas as suas convicções são gradualmente viradas de cabeça para baixo.


                          O quê eu achei?

Durante o ano de 1978,três correspondentes de guerra franceses foram convidados pelo regime do Khmer Vermelho a visitar o Camboja, agora renomeado como Kampuchea Democrático, que está sob o domínio do ditador Pol Pot desde 1975.

Os jornalistas são Lise Delbo (Irène Jacob), uma repórter que já tinha visitado o país anteriormente, Alain Cariou (Gregoire Colin)um intelectual que está familiarizado com as tradições cambojanas,tendo estudado na faculdade com o intérprete do grupo, além de trocar cartas com o próprio Pot e Paul Thomas (Cyril Gueï),um fotojornalista.

A fotografia do filme é bem interessante, pois em vários momentos a propaganda do regime autoritário é mostrada de forma nua e crua e vemos até mesmo os bonecos que foram colocados em vários lugares de importância religiosa- até mesmo o famoso templo de Angkor Wat- que simbolizam o controle e o domínio de Pol Pot.

Baseado no livro da jornalista americana Elizabeth Becker- que realmente entrevistou o ditador e baseou a obra em suas memórias- e dirigido por Rithy Pahn (de A imagem que falta), o resultado é um conto imperdível de integridade jornalística e os mecanismos do poder.



                          Trailer:







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