[News] Com a entrada do breaking nas Olimpíadas, o projeto Breaking Social Brasil busca encontrar e desenvolver atletas olímpicos, além de despertar o interesse de jovens com escassez de oportunidades para a modalidade

 Com a entrada do breaking nas Olimpíadas, o projeto Breaking Social Brasil busca encontrar e desenvolver atletas olímpicos, além de despertar o interesse de jovens com escassez de oportunidades para a modalidade


Foto Willer José


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Com idealização e direção de Miguel Colker e Paulo Dary, o projeto estreou em 2023, e agora se expande, com aulas gratuitas na Glória, em Madureira, no Caju, em Pedra de Guaratiba, em Mesquita e no Rocha. O munícípio de Duque de Caxias também integra o projeto, com aulas no bairro do Parque Duque

O projeto tem o objetivo de promover cidadania, saúde e autoestima de pessoas em áreas de vulnerabilidade social

Atividade que une arte e esporte, o Breaking (ou Breakdance) alcançou o patamar de modalidade olímpica. Os B-Boys e B-Girls, como são chamados os atletas da categoria, já vão disputar medalhas nas Olimpíadas de Paris em julho, o que gerou maior procura e interesse pela vertente da dança. Com idealização e direção de Paulo Dary e Miguel Colker, e com parceria do Centro de Movimento Deborah Colker, o projeto Breaking Social Brasil iniciou suas atividades ano passado com sucesso, e agora expande suas ações. A iniciativa tem dois objetivos principais: criar e manter núcleos de capacitação de breaking para jovens com escassez de oportunidades, com foco na promoção à cidadania, saúde, autoestima e socialização, e um núcleo de treinamento com o objetivo de encontrar e desenvolver atletas olímpicos brasileiros.

Coordenado por Diego Alves, o Núcleo de Capacitação oferece aulas gratuitas de breaking na Arena Carioca Fernando Torres, em Madureira; no CE Jornalista Mauricio Azedo, no Caju; na Arena Carioca Chacrinha, em Pedra de Guaratiba; na Escola Municipal Cívico Militar Carioca, no Rocha; no Centro de Movimento Deborah Colker, na Glória; e no MX Studio de Dança, no bairro de Parque Duque, no município de Duque de Caxias. As turmas são divididas em dois níveis com cerca de 20 alunos em cada: iniciante, para crianças e jovens que querem aprender a dançar breaking e fomentar a entrada no esporte, e intermediária, voltada àqueles que já têm noções de breaking e buscam evoluir e se especializar. No total, o projeto atende 150 jovens beneficiários. No corpo docente, estão o Bboy Eddie Hoo (Prof. Edson Junior), Alexandre Xaverinho, Professora Jessica, Goldar, Cleiton Tevez (Bboyz Tevez), Gabriel Monteiro (Bboy GB) e Bgirl Dressa. As inscrições para os polos do Núcleo de Capacitação ficam abertas todo o ano e podem ser feitas através do website do projeto (www.breakingbrasil.com.br).

“Nosso projeto busca desenvolver o breaking como um todo, mostrar que a entrada nas Olimpíadas gera novas oportunidades não só para atletas, mas para todos que se identificarem com a atividade. Mas também temos o cuidado de preservar sua essência como dança de rua”, comenta Miguel Colker.

Coordenado por Lúcio Pedra, o Núcleo de Treinamento é voltado para as aulas de oito atletas já experientes. Os atletas do Núcleo de Treinamento do projeto recebem uma bolsa-auxílio, que serve como um mecanismo de incentivo e apoio. As seletivas para a escolha dos atletas serão realizadas nos dias 15 e 16 de maio, no Centro de Movimento Deborah Colker Glória, e selecionarão 1 ou 2 novos integrantes, a depender das avaliações dos inscritos. As inscrições para a seletiva serão gratuitas e devem ser feitas pelo website do projeto. Alguns atletas que já faziam parte do projeto no ano passado permanecerão: Bboy Ceará, Bgirl Amanda Sophia, Bgirl Manu Aparecida, Bboy Flash e Bgirl Nathana. As aulas do Núcleo de Treinamento iniciarão no dia 20 de maio.

Popular entre crianças, jovens e adultos nos cinco continentes, o breaking se espalhou pelo mundo, e se ampliou culturalmente e tecnicamente a ponto de se tornar uma modalidade olímpica. Porém, a estrutura das danças urbanas e do breaking precisam ser aprimoradas e evoluídas, pois ainda contam com baixa representatividade nas instituições que regulam e promovem a cultura e o esporte. A expectativa é que a atividade se desenvolva rapidamente após as Olimpíadas, com amplificação de federações e etapas regulares de atividades em todo o mundo, criando mais oportunidades de atração de crianças, jovens e adultos.

Paulo Dary e Miguel Colker são produtores culturais com grande experiência em projetos voltados para as danças urbanas desde 2013, incluindo o Rio H2K - Festival Internacional de Danças Urbanas, um dos mais respeitados festivais do gênero das Américas, realizado de 2013 a 2019, e o Palco Street Dance - Rock In Rio, realizado nas edições 2013, 2015 e 2017, além da edição 2015 em Las Vegas.

“Diferentemente do surfe e do skate, que foram integrados ao Jogos Olímpicos em 2018, o breaking não possui um circuito e liga mundial, além de federações nacionais sólidas e estabelecidas que proporcionam as bases de desenvolvimento de uma categoria cultural e/ou esportiva”, lamenta. “Para aproveitar esta oportunidade única que é o ingresso nas Olimpíadas, precisamos criar projetos e espaços com infraestrutura para que as pessoas possam praticar as atividades ligadas ao breaking, e desenvolverem a modalidade em nosso país, criando novos atletas e aumentando as possibilidades de uma representação brasileira no universo esportivo e da dança”, completam Miguel Colker e Paulo Dary.

O Breaking Social Brasil é apresentado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura. Patrocínio: Multiterminais, Bemobi, Mosaico, Dataprev, Domingues e Pinho Contadores, ARX Investimentos e SmartFit. Parceria: Centro de Movimento Deborah Colker. Apoio institucional: Federação de Breaking do Estado do Rio de Janeiro. Produção: Araucária Agência Cultural. Realização: PDC Produções.

Website: https://www.breakingbrasil.com.br/
Instagram: https://www.instagram.com/breakingsocialbr

 

Assessoria de imprensa

Racca Comunicação

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